A perspectiva do professor pesquisador/reflexivo e a figura do Barão de Münchhausen
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v21i46.4641Palavras-chave:
Formação de professores, Professor reflexivo/pesquisador, Pesquisa, Trabalho docenteResumo
Trata-se de uma pesquisa teórica que se orienta na perspectiva do materialismo histórico-dialético ao elencar categorias para análise que estruturam a produção teórica do professor reflexivo/pesquisador, neste caso são elas: relação teoria e prática, autonomia, emancipação, investigação-ação. A partir dessa análise, apresentamos cinco pressupostos que entendemos serem componentes da discussão da pesquisa do professor da educação básica. Finalizamos reafirmando a compreensão da educação como um campo de disputa hegemônica, e, portanto, pensar a pesquisa para a formação e atuação docente pode representar um processo de responsabilização ou de possibilidade emancipatória referendado na condição epistemológica e coletiva do ato de pesquisar.
Downloads
Referências
ANDRÉ M. (org.) O Papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 4 ed. Campinas: Papirus, 2005.
ANFOPE. Documentos Finais dos V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XII, XIV Encontros Nacionais da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação. Brasília, de 1990 a 2014.
ARCE, Alessandra. Compre o Kit neoliberal para a educação Infantil e ganhe grátis dez passos para se tornar um professor reflexivo. Educação e Sociedade. v. 22, n. 74, abr. 2001.
CARR, Wilfrd e KEMMIS, Stephen. Teoria crítica de la enseñanza: la investigacion-acciónen la formaión del professorado. Barcelona: Martinez Roca, 2001.
CASTRO, Cláudio e CARNOY, Martin. Como anda a reforma da educação na América Latina. Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas, 1997.
CODO, Wanderley. Educação ”“ Carinho e Trabalho. 3 ed. São Paulo: Vozes, 2002.
DEWEY, John. Como pensamos ”“ como se relaciona o pensamento reflexivo com o processo educativo: uma reexposição. 3 ed. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1933.
DUARTE, Newton. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica à s apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
ELLIOT, J. Recolando a pesquisa-ação em seu lugar próprio e original. In: GERALDI, Corinta M.G., FIORENTINI, Dario e PEREIRA, Elisabete M de A (orgs). Cartografias do trabalho docente: professor(a) pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras-ALB, 1998.
FREITAS, Luís Carlos de. Neotecnicismo e formação do educador. In: ALVES, Nilda (org.). Formação de professores, pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1998.
FREITAS, Luís Carlos de. Uma pós-modernidade de Libertação: reconstruindo as esperanças. Campinas, SP: Autores Associados. 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo: Cortez, 1984.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise do capitalismo real. 2. ed. São Paulo:Cortez, 1996.
GERALDI, Corinta Maria Grisola, FIORENTINI Dario; PEREIRA, Elisabete M. Aguiar (orgs.). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). Campinas-SP: ALB, 1998.
GIROUX. Henry. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
GRAMSCI A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
GRAMSCI, Antônio. Cadernos do Cárcere. v. 1. Edição e tradução: Carlos Nelson Coutinnho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1976.
LEWIN, Kurt. Psycologie dynamique. Les relations humanies. Paris: PUF, 1946.
LÖWY, Michael. As aventuras de Karl marx contra o Barão de Münchhausen: marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. 12 ed. São Paulo: Cortez, 1998.
MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. Tradução de Newton Ramos-de-Oliveira; revisão técnica de Paolo Nosella; prefácio de Demerval Saviani. 3. ed. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 2000.
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: teses sobre Feurbach. São Paulo: Moraes, 1984.
NÓVOA. António. (org.). Os professores e sua formação. 3 ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
OLIVEIRA, Betty Antunes de. O trabalho educativo: reflexões sobre paradigmas eproblemas do pensamento pedagógico brasileiro. Campinas-SP: Autores Associados,1996.
PERRENOUD, P. et all ( org) Formando professores profissionais. Quais Estratégias? Quais Competências?. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
RENAUT, A. O Indivíduo: reflexões acerca da filosofia do sujeito. Rio de Janeiro: Difel, 1998.
SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ, A. L. Pérez. Compreender e transformar o ensino. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SHON, Donald. Educando o profissional reflexivo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
STENHOUSE, L. la investigación como base de la enseñaza. 2ed. Madri: Morata, 1987.
STENHOUSE, L. Investigación y desarrollo del curriculum. 4 ed. Madrid: Morata, 2003.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ZARAGOZA, Jose Manuel Esteve. O mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos Professores. São Paulo: Edusc, 1999.
ZEICHNER, Kenneth M. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.