Diversities in an English language textbook: visual representations and/in intersectionality
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v21i1.41515Keywords:
English Textbook, Visual Language, IntersectionalityAbstract
Based on an Applied Linguistics (AL) perspective of the 21st century (MOITA LOPES, 2006), The following article presents an initial analysis of people’s representations portrayed by visual language under a sossiosemiotic (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006; NASCIMENTO; BEZERRA; HEBERLE, 2011) and intersectional (CRENSHAW, 2002; LIBARDI; JACKS, 2020) perspective in an English language textbook. The corpus is composed by 27 image resources, which are distributed in 12 unit-opening pages. The textbook selected, Way to English for Brazilian Learners (Ática Publishing House, 2020, 3rd edition) is part of the school subject called Modern Foreign Language – English and is addressed to the sixth grade of elementary school. The following analytical procedures were adopted: identification of the number of image resources containing people in the opening pages of the units; b) counting, tabulation and description of image resources focusing on the representation of people through the representative meanings of the Grammar of Visual Design (GVD) (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006; NASCIMENTO; BEZERRA; HEBERLE, 2011) and intersectionality (CRENSHAW, 2002; LIBARDI; JACKS, 2020); and c) interpretation of data considering a possible pedagogical context for textbooks, Applied Linguistics (AL) and some points of Sociology of Education (SE). Images analyzed pointed towards a relatively positive perspective in relation to the (co)existence of human diversities in terms of the masculine and feminine genders and white/non-white/oriental races/ethnicities, with some exceptions concerning transgender/non-binary and disabled people.
Downloads
References
ABREU, A. R. Vozes de julgamento como pontos de argumentação na produção escrita de alunos do Ensino Médio: abordagem sociodiscursiva e sociossemiótica. 2013. 194 f. Dissertação (Mestrado em Letras/ Estudos da Linguagem) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
BARROS, A. S. S. Discursos e significados sobre as pessoas com deficiências nos livros didáticos de português: limites na comunicação de sentidos e representações acerca da diferença. Rev. Bras. Educ. Espec., v. 13, n. 1, p. 61-76, abr. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-65382007000100005. Acesso em: 01 ago. 2021.
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Tradução de Liane Schneider. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, jan. 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011. Acesso em: 01 ago. 2021.
BOURDIEU, P. Os três estados do capital cultural. In: NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Org.) Pierre Bourdieu – escritos de Educação. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. (Coleção sociais da educação). Cap. IV. p. 71-79.
BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação-FNDE. Ministério da Educação. Sobre os Programas do Livro, [s.d]. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/programas/programas-do-livro. Acesso em: 01 ago. 2021.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Conheça o Brasil – pessoas com deficiência, 2010. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20551-pessoas-com-deficiencia.html. Acesso em: 01 ago. 2021.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Conheça o Brasil – população: quantidade de homens e mulheres, 2019a. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18320-quantidade-de-homens-e-mulheres.html. Acesso em: 01 ago. 2021.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. População chega a 205,5 milhões, com menos brancos e mais pardos e pretos, 2019b. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18282-populacao-chega-a-205-5-milhoes-com-menos-brancos-e-mais-pardos-e-pretos. Acesso em: 01 ago. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação-MEC. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasilia-DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 01 ago. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação-MEC. PNLD, [s.d]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=12391:pnld . Acesso em: 01 ago. 2021.
CEDEC-CENTRO DE ESTUDOS DE CULTURA CONTEMPORÂNEA. Mapeamento das pessoas trans na cidade de São Paulo: relatório de pesquisa. São Paulo: [s.n.e.], 2021.
COPE, B.; KALANTZIS, M. Introduction. Multiliteracies: the beginning of an idea. In: COPE, B.; KALANTZIS, M. (Ed.). Multiliteracies: Literacy Learning and the Design of Social Futures. London: Routledge, 2000. p. 3-8.
FAIRCLOUGH, N. Discourse and Social Change. Cambridge, MA: Polity Press, 1992.
FAIRCLOUGH, N. Analysing Discourse: Textual Analysis for Social Research. London: Routledge, 2003.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Rev. téc. Prefácio: Izabel Magalhães. 2. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2016.
FERREIRA NETTO, L. C.; OLIVEIRA, K.; FERREIRA, A. J. Algumas considerações sobre a importância da representação de raça, gênero, classe social em livro de espanhol. Uniletras, Ponta Grossa-PR, v. 41, n. 1, p. 10-24, jan.-jun. 2019. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/uniletras. Acesso em: 01 ago. 2021.
GRAY, J. The Construction of English. Basingstoke, UK: Palgrave Macmillan, 2010.
HALLIDAY, M. A. K. An Introduction to Functional Grammar. London/Baltimore/Melbourne/Auckland: Edward Arnold, 1985.
HALLIDAY, M. A. K. An Introduction to Functional Grammar. 2rd. ed. London/Melbourne/Auckland: Edward Arnold, 1994.
HALLIDAY, M. A. K. An introduction to Functional Grammar. 3rd. ed. Revised by Christian M.I.M. Matthiessen. London: Arnold, 2004.
KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Reading Images: The Grammar of Visual Design. London: Routledge, 2006.
KUMARADIVELU, B. A Linguística Aplicada na era da globalização. Tradução de Luiz Paulo da Moita Lopes. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.). Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. 279p. p. 129-148.
LIBARDI, G.; JACKS, N. Interseccionalidade como ferramenta teórico-metodológica: apontamentos para a pesquisa de recepção e consumo midiático. Signos do Consumo, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 3-13, jul./dez. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v12i2p3-13. Acesso em: 01 ago. 2021.
MOITA LOPES, L. P. Uma Linguística aplicada mestiça e ideológica: interrogando o campo como Linguista Aplicado. In: _______. (Org.) Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. 279 p. p. 13-44.
MONTEIRO, F. D. Old and New Visions of Brazilianness: The Vagaries of Equality, Difference and “Race” in History Textbooks. Vibrant, Virtual Braz. Anthr., Brasília-DF, v. 12, n. 2, p. 118-162, dez. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1809-43412015v12n2p118. Acesso em: 01 ago. 2021.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. H. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. 167 p. (Série Estratégias de ensino. n. 20).
NASCIMENTO, R. G.; BEZERRA, F.; HEBERLE, V. M. Multiletramentos: iniciação à análise de imagens. Linguagem & Ensino, v. 14, n. 2, p. 529-552, jul./dez. 2011.
OXFORD LEXICO. Intersectionality, 2021.Disponível em: https://www.lexico.com/definition/intersectionality. Acesso em: 01 ago. 2021.
RIBEIRO, G. R. O afro-brasileiro e sua representação no livro didático de língua materna. Trab. Linguist. Apl., Campinas-SP, v. 49, n. 1, p. 101-113, jun. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-18132010000100008. Acesso em: 01 ago. 2021.
ROSEMBERG, F.; BAZILLI, C.; SILVA, P. V. B. Racismo em livros didáticos brasileiros e seu combate: uma revisão da literatura. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 29, n. 1, p. 125-146, jun. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-97022003000100010. Acesso em: 01 ago. 2021.
ROZA, L. M. Abordagens do racismo em livros didáticos de história (2008-2011). Educ. Real., Porto Alegre, v. 42, n. 1, p. 13-34, mar. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2175-623661124. Acesso em: 01 ago. 2021.
SANTOS, G. N.; MASTRELLA-DE-ANDRADE, M. R. O ensino de Língua Inglesa e a identidade de classe social: alguns apontamentos. Trab. Linguist. Apl., Campinas-SP, v. 55, n. 3, p. 541-563, dez. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/010318135022177581. Acesso em: 01 ago. 2021.
SCHMITZ, J. R. Por uma Linguística Aplicada indisciplinar [resenha]. Revista Brasileira de Linguística Aplicada [on-line], v. 8, n. 1, p. 235-250, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1984-63982008000100011. Acesso em: 01 ago. 2021.
SILVA, Tomaz T. A Sociologia da Educação entre o funcionalismo e o pós-modernismo: os temas e os problemas de uma tradição. Em Aberto, ano 9, n. 46, p. 3-13, 1990.
TAYLOR, B. Intersectionality 101: What is it and Why is it Important?, 2019. Disponíel em: https://www.womankind.org.uk/intersectionality-101-what-is-it-and-why-is-it-important/. Acesso em: 01 ago. 2021.
TICKS, L. K. O livro didático sob a ótica do gênero. Linguagem & Ensino, v. 8, n 1, p. 15-49, 2005.
TOURAINE, A. Sociologies et sociologues. ln: GUILLAUME, M. L’État des sciences sociales en France. Paris: Découvert, 1986. p. 134-143.
VAN DIJK, T. Discurso e poder: uma abordagem socioeducativa. 2. ed. Tradução de Rodolfo Ilari; rev. téc. Viviani Ramalho. São Paulo: Contexto, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Horizontes de Linguistica Aplicada
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A Revista Horizontes de Linguística Aplicada de http://seer.bce.unb.br/index.php/horizontesla/index é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.