O livro didático de inglês como LE: uma análise das atividades de produção oral

Autores

  • Givanildo Silva Santos Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
  • Joara Martin Bergsleithner Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/rhla.v13i2.1358

Palavras-chave:

Livro didático;, Língua estrangeira;, Língua inglesa;, Habilidade oral;, Atividades de produção oral.

Resumo

Resumo

Esta pesquisa, quantitativa, teve por objetivo analisar as Atividades de Produção Oral (APOs) que compõem duas coleções de Livro Didático (LD) de inglês como LE para o ensino médio da rede pública no Brasil, English for all Globetrekker, a fim de verificar os tipos de APOs que as duas coleções apresentavam e qual grau de comunicabilidade as duas coleções possuíam, no sentido de perceber qual delas poderia oferecer um melhor desenvolvimento da habilidade oral. A metodologia utilizada encontra-se nos moldes da pesquisa quantitativa, utilizando regra de três simples e cálculos de porcentagem. O suporte teórico fundamenta-se em autores como Littlewood (2004); Chang e Lee (2011); Lajolo (1996); Coracine (1999); Bergsleithner (2009); Penny (1991); Ellis (2003); Nunan (1989) entre outros. Os resultados apontaram que a coleção English for all apresenta um grau de comunicabilidade maior do que a coleção Globetrekker, revelando que a primeira coleção configura-se como mais comunicativa por propor APO com o foco da instrução na forma que se caracterizaram mais como tarefas comunicativas do que exercícios mecanizados e que conduzem os aprendizes a usar a língua com mais atenção ao significado, podendo possibilitar aos aprendizes um melhor desenvolvimento da habilidade oral.

Palavras-chave: Livro didático. Língua estrangeira. Língua inglesa. Habilidade oral. Atividades de Produção Oral.

 

English as a foreign language textbooks: an analysis of speaking activities

Abstract

This quantitative research aimed to analyze oral production activities of two English textbook collections of EFL in Public High School in Brazil, English for all and Globetrekker, in order to verify the types of OPA that both collections presented and the degree of communicability they had in order to verify which one could provide a better development of the oral skill. The methodology adopted was quantitative, using rule of three and calculation of percentage. The theoretical support is based on some authors such as Littlewood (2004); Chang; Lee (2011); Lajolo (1996); Coracine (1999); Bergsleithner (2009); Penny (1991); Ellis (2003); Nunan (1989) among others. The results showed that one of the collections has a higher degree of communicability than the other, revealing that this collection seems to be more communicative because it proposes OPA with the main focus of instruction on form, that is more like characterized as communicative tasks than mechanized exercises which can lead learners to use the language with more attention to the meaning without neglecting aspects of language forms, allowing learners to be able to better develop the oral skill.

Keywords: Textbook. Foreign language. English language. Oral skill. Oral production activities.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Givanildo Silva Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Givanildo Silva Santos é Mestre em Letras (Linguagens e Representações) pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, 2013). Possui Graduação em Letras - Inglês/Português e suas respectivas Literaturas pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC, 2010). Atualmente atua com Professor substituto de Língua Inglesa no Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Santa Cruz. Professor de Língua Inglesa da Educação Básica (Ensino Médio) no Colégio Estadual Lomanto Jr - CELJ - Barro Preto-Ba.

Joara Martin Bergsleithner, Universidade de Brasília - UnB

Doutora em Letras/Inglês e Literatura Correspondente pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente é Professora Adjunta II do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET), do Instituto de Letras da UnB, coordenadora da área de Inglês/Licenciatura e cordenadora geral do programa Inglês sem Fronteiras/MEC/CAPES.

Referências

BERGSLEITHNER, JoaraM. Linguagem oral e aspectos cognitivos em LinguísticaAplicada: ensino/aprendizagem de L2/LE através de tarefas.Revista Língua &LiteraturaFW, v. 11, n. 17, p. 113-124,dez. 2009.

”“”“”“”“”“”“. Atenção e memória de trabalho na produção oral em L2. In: BERGSLEITNER, JoaraM; WEISSHEIMER, Janaína; MOTA, MailceB(Org.). Produção oral em LE: múltiplas perspectivas. São Paulo:Pontes Editores,2011. p. 21-46.

BRANDEN, Kris V..Task-Based language education:from theory to practice. Cambridge University Press, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais(Ensino Médio). Brasília: MEC, 2000.Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf>. Acesso em: 15 de janeiro de 2012.

BYGATE,Martin; SKEHAN, Peter; SWAIN, Carol M. (Org.).Researching pedagogic tasks second language learning, teaching and testing. Applied Linguistics and Language Study, London: Longman, 2001.

CLAUDINO, Barthyra.C. V de A. Investigando o LD de língua inglesa: imagens de 2005.Dissertação (Mestrado) ”“Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2005.Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp123852.pdf>. Acesso em: 10 de fevereiro de 2012.

CHANG, Y.; LEE, L.An analysis of speaking activities designs of Junior-High-School English textbooks used in Taiwan and China.NationalPingtungUniversityofEducation, 2011.

CORACINI, MariaJ R F. Interpretação, autoria e legitimação do livro didático:língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1999.

ELLIS, Rod. Task-based language learning and teaching.Oxford: Oxford University Press, 2003.

HAUSMANN, E.P.; MARTINELLI, D. R. Falar inglês é difícil? Speaking English: is it difficult?Linguagens:Revista de Letras, Artes e Comunicação.Blumenau, v. 2, n. 1, p. 36 -41, jan./abr. 2008.

KAYI, Hayriye.Teaching speaking: activities to promote speaking in second language. The Internet TESL Journal, vol. XII, n. 11.Disponível em:<http://iteslj.org/Techniques/Kayi-TeachingSpeaking.html>. Acesso em: 20 de junho de 2012.

LAJOLO, Marisa. Livro didático: um (quase) manual de usuário. Em aberto: livro didático e qualidade de ensino.Brasília, MEC,ano 16, n. 69, jan./mar. 1996.

LIMA, Diógenes C.. (Org.). Ensino e aprendizagem delíngua inglesa: conversascom especialistas.1.ed.São Paulo:Parábola Editorial,2011.

LITTLEWOOD, William. The task-based approach: some questions and suggestions. ELT Journal, v. 58, n. 4, p. 319-326, 2004.

LONG, Michael; ROBINSON, Peter. Focus on form: theory, research and practice. In:DOUGHTY, Catherine; WILLIAMS, Jessica.Focus on form in classroom second language acquisition. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.p.15-41.

MARTINEZ, Pierre. Didática de línguas estrangeiras. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

MOTA, MailceB. Interlanguage development and L2 speech production: how do they relate? Psycholinguistics: scientific and technological challenges.SCLIAR-CABRAL, Leonor (Ed.). Porto Alegre: Edipucrs, 2010. p. 220-227.

MOTA, MailceB; BERGSLEITHNER, JoaraM; WEISSHEIMER, Janaína. Situando a pesquisa sobre produção oral em LE. Produção oral em LE: múltiplas perspectivas. BERGSLEITHNER, JoaraM; WEISSHEIMER, Janaína; MOTA, MailceB (Org.). São Paulo: Pontas, 2011(Coleção Novas perspectivas em Linguística Aplicada,v. 19).

NUNAN, David. Designing tasks for the communicative classroom. Cambridge: CUP, 1989.

PRAHBU, NagoreS. Second language pedagogy. Oxford: Oxford University, 1987.

PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO NO BRASIL. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12391&Itemid=668>. Acesso em: 13 de janeiro de 2012.

PENNY, Ur. A course in language teaching: practice and theory. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.

SCARAMUCCI, MatildeV. R. O papel do léxico na compreensão em leitura em língua estrangeira: foco no produto e no processo. Campinas,Universidade Estadual de Campinas. Tese de doutorado, 1995.

SOUZA, RicardoA de. A língua na cultura brasileira e na política educacional: um estranho caso de alienação. In:LIMA, Diógenes Cândido de. (Org.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com especialistas. São Paulo: Parábola Editorial,2012. p. 133-146.

WILLIS, Jane. A framework for task-based learning. London:Longman, 1996.

XAVIER, RoselyP; SOUZA, DanieleT.O que os alunos pensam sobre o livro didático de inglês? ”“What do learners think about the english text book? Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 47, n. 1, p.65-89, jan./jun. 2008.

XAVIER,Rosely P; URIO, EverlaineD.W..O professor e o livro didático: que relação é essa?Trabalhos em Linguística Aplicada,v. 45, n.1, p. 29-54, 2006.

Coleções analisadas

AUN, Eliana; MOARES, MariaC P.;SANSANOVICZ. NeuzaB. Englishfor all.v.1, 2, 3. Ensino médio. 1. São Paulo:Saraiva,2010.

COSTA, Marcelo B. Globetrekker ”“Inglês para o ensino médio. v.1, 2,3. 2. ed. São Paulo:Macmillan, 2010.

Downloads

Publicado

2015-05-14

Como Citar

Santos, G. S., & Bergsleithner, J. M. (2015). O livro didático de inglês como LE: uma análise das atividades de produção oral. Revista Horizontes De Linguistica Aplicada, 13(2). https://doi.org/10.26512/rhla.v13i2.1358

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.