O Consenso de Washington e a privatização na educação brasileira
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v11i21.3251Palabras clave:
Políticas educacionais;, Banco Mundial;, Educação pública;, LegislaçãoResumen
A presente reflexão busca contribuir para a compreensão dos processos que caracterizam a intervenção das instituições financeiras nas políticas nacionais, implementados após o Consenso de Washington e feitos com o consentimento do governo federal. Revela, ainda, as forças econômicas e políticas interessadas na privatização da educação brasileira e os mecanismos introduzidos no âmbito da organização institucional, tornando-a atividade empresarial.
Descargas
Citas
AVANCINI, Marta; SILVEIRA, Wilson. Particulares dominam ensino superior. Folha de São Paulo,26/06/1999.
BALASSA, Bela. Toward renewed economic growth in Latin America. Washington: Institute forInternational Economics, 1986.
BRASIL. Congresso. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394/1996. Brasília:Congresso Nacional, 1996.
______. MEC. Planejamento político-estratégico: 1995-1998. Brasília: Ministério da Educação e doDesporto, maio 1995.
CHAUÃ, Marilena. Ideologia neoliberal e universidade. In: OLIVEIRA, Francisco de; PAOLI,Maria Célia (Orgs.). Os sentidos da democracia. Rio de Janeiro: Fapesp/Vozes, 1999. p. 27-51.
CORREIO DA UNESCO. O ensino será uma mercadoria? Correio da Unesco, abr. 2000.
FOLHA DE SÃO PAULO. FMI sugere fim da universidade gratuita. Folha de São Paulo,02/02/2001.______.
OMC discute novas regras para a educação. Folha de São Paulo, 30/03/ 2003. p. C1.Folha Cotidiano.
______. Universidade privada ganha mais verba. Folha de São Paulo, 23/02/2000.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1999.
GENTILI, Pablo. Privatização da política educacional. Boletim Políticas Públicas. LPP ”“ UERJ, n.1, dez. 2000.
MONLEVADE, João Antonio; SILVA, Maria Abadia. Quem manda na educação no Brasil?Brasília: Idea. 2001.
RAMOS, Joseph. Un balance de las reformas estructurales neoliberales en América Latina. Revistade la Cepal, n. 62, p., ago. 1997.
ROSENBURG Cynthia. O meganegócio da educação. Revista Exame, n. 7, p. 35-45, abr. 2002.
SILVA, Maria Abadia da. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial.São Paulo: Fapesp e Autores Associados, 2002.
SOUZA, Hebert. Quem governa o Brasil? Folha de São Paulo, 11/08/1999.
STIGLITZ, Joseph. Mas instrumentos y metas ma amplias para el desarrollo. Hacia el consensopost-Washington. Desarrollo Econômico, v. 38, n. 151, p., 1998.
VEIGA, Ilma Passos; AMARAL, Ana Lúcia (Orgs.). Formação de professores: políticas e debates.Campinas: Papirus, 2002.
WILLIAMSON, John. Reformas políticas na América Latina na década de 80. Revista deEconomia Política, São Paulo, v. 12, n. 45, p., jan.-mar. 1992.
WILLIAMSON, John; KUCZYNSKI, Pedro-Pablo. Depois do Consenso de Washington. São Paulo:Saraiva, 2004.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Linhas Críticas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Todas as publicações da revista Linhas Críticas serão licenciadas sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que qualquer pessoa tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
As pessoas autoras não podem revogar estes direitos desde que sejam respeitados os termos da licença.
Conforme os termos:
Atribuição — as pessoas leitoras devem atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. As pessoas leitoras podem fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
Sem restrições adicionais — as pessoas autoras não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Pessoas autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios préprint ou na sua página pessoal) qualquer ponto antes do envio da versão final do artigo à revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
