O signo de Libra está para seus ascendentes assim como Libras está para as classificações linguísticas
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v22i1.43994Palavras-chave:
Estudos linguisticos, Surdo, AquisicaoResumo
Este artigo apresenta aos leitores uma relação paralelística entre os termos “signo de Libra” e “Libras”, a Língua Brasileira de Sinais. O trabalho tem por objetivo discutir a classificação da Libras tendo como base categorias linguísticas quanto a aquisição/aprendizagem, oferecendo exemplos elucidativos ao longo da discussão. É possível perceber que a classificação não difere em comparação com as línguas orais, entretanto há exceções que serão discutidas, como o caso de Língua Materna e Primeira Língua. Os estudos relacionados às línguas de sinais são recentes em comparação com as demais línguas oralizadas e necessitam de mais pesquisas na área. Desta forma, partindo de um tópico da cultura popular, a Astrologia, estabelece-se a discussão sobre categorias para a classificação das línguas, em particular, a Libras.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 25 abr. 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília-DF, 23 dez. 2005.
BRASIL. Decreto no 10.502, de 30 de setembro de 2020. Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Diário Oficial da União, Brasília-DF, Seção 1, p. 6, 1 out. 2020.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D.; MAURICIO, A. C. L. Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua brasileira de sinais baseado em linguística e neurociências cognitiva. São Paulo: INEP/CNPq/Edusp, 2012. v. 1. p. 1-2.
GUIMARÃES, E. O multilinguismo e o funcionamento das línguas. Revista Brasileira do Iphan. Línguas do Brasil, n. 6, 2007.
LEFFA, V. J.; IRALA, V. B. O ensino de outra(s) língua(s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. In: _______. (Org.). Uma espiadinha na sala de aula: ensinando línguas adicionais no Brasil. Pelotas, RS: Educat, 2014. p. 21-48.
PERLIN, G. T. T.; MIRANDA, W. Surdos: o narrar e a política. Ponto de Vista – Revista de educação e processos inclusivos, Florianópolis, n. 5, p. 217-226, 2003.
QUADROS, R. M. de. Língua de herança: Língua Brasileira de Sinais. Porto Alegre: Penso, 2017.
QUADROS R. M. de et al. (Org.). Língua Brasileira de Sinais: patrimônio linguístico brasileiro. Florianópolis: Guarapuvu, 2018.
SANTOS, A. N. M. dos. A Língua Brasileira de Sinais na educação de surdos: língua de instrução e disciplina curricular. 2018. 264 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
SLOMSKI, V. G. Educação bilíngue para surdos: concepções e implicações práticas. Curitiba: Juruá, 2010.
SPINASSÉ, K. P. Os conceitos língua materna, segunda língua e língua estrangeira e os falantes de línguas alóctones minoritárias no Sul do Brasil. Contingentia, v. 1, n. 1, 2006.
STROBEL, K. L. As imagens do outro sobre a cultura surda. 3. ed. rev. Florianópolis: Ed. UFSC, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Horizontes de Linguistica Aplicada
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A Revista Horizontes de Linguística Aplicada de http://seer.bce.unb.br/index.php/horizontesla/index é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.