Relações psicotipológicas com base no ponto de vista de multilíngues falantes de português (L1), inglês (L2) e alemão (L3)
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v19i2.32993Palabras clave:
multilinguismo, tipologias linguísticas, psicotipologiaResumen
O objetivo deste estudo foi identificar a percepção de multilíngues falantes de português (L1), inglês (L2) e alemão (L3) sobre as relações psicotipológicas entre essas línguas. Com base nos trabalhos desenvolvidos por Hall et al. (2009), Lindqvist (2015) e Sánchez e Bardel (2016), um questionário de cunho psicotipológico foi elaborado. A utilização da tarefa considerava relações ortográficas, fônico-fonológicas e gramaticais que se estabelecem entre as línguas. Como hipóteses para o trabalho, considerávamos que os participantes avaliariam o par de línguas inglês-alemão, em termos gerais, como mais semelhante. Em relação aos aspectos ortográficos, presumíamos que o par português-alemão seria entendido como distante. Ainda, acreditávamos que em termos fônico-fonológicas, a combinação inglês-alemão fosse escolhida como mais próxima pelos participantes. No que tange à gramática das línguas, o par português-inglês seria compreendido como o mais próximo. Após a coleta e a análise dos dados obtidos, os resultados indicaram que as hipóteses levantadas condiziam com a maior parte das avaliações feitas, sendo a única exceção referente à s regras sintáticas das línguas. De acordo com os participantes, a combinação inglês-alemão apresenta maiores semelhanças sintáticas e não o par português-inglês.
Descargas
Citas
BRITO, K. S. Influências interlinguísticas na mente multilíngue: perspectivas psicolinguísticas e (psico)tipológicas. 2011. 274 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) ”“ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011.
BUTLER, Y.; HAKUTA, K. Bilingualism/multilingualism and second language acquisition. In: BHATIA, T. K.; RITCHIE, W. C. (Ed.). The handbook of bilingualism and multilingualism. Hoboken: John Wiley & Sons, 2013. p. 114-144. Disponível em: https://doi.org/10.1002/9780470756997.ch5
CENOZ, J. The influence of bilingualism on multilingual acquisition: some data from the Basque Country. In: Anais do Simpósio Internacional sobre o Bilinguismo, Universidade de Vigo, 21-25 de outubro, 1997, p. 278-287.
CENOZ, J. The influence of bilingualism on third language acquisition: Focus on multilingualism. Language Teaching, v. 46, n. 1, p. 71-86, 2013.
Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0261444811000218
CROFT, W. Typology and universals. London: Cambridge University, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1017/CBO9780511840579
CRYSTAL, D. From the world to the word ”“ and back again. Disponível em: Disponível em: http://www.davidcrystal.com. Acesso em: 31 out. 2019.
DE ANGELIS, G. Third or additional language acquisition. Dublin: Multilingual Matters, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.21832/9781847690050
DUDEN. Die Grammatik: Unentbehrlich für richtiges Deutsch. Mannheim: Dudenverlag, 2005.
EBERHARD, D. M.; SIMONS, G. F.; FENNIG, C. D. (Ed.). Ethnologue: languages of the world. Twenty-third edition. Dallas: SIL International. Disponível em: http://www.ethnologue.com. Acesso em: 30 jul. 2020.
GROSJEAN, F. Bilinguismo individual. Tradução de Heloísa Augusta Brito de Mello e Dilys Karen Rees. Revista UFG, ano X, v. 5, p. 163-176, 2008.
HALL, C.; NEWBRAND, D.; ECKE, P.; SPERR, U.; MARCHAND, V.; HAYES, L. Learners’ Implicit Assumptions About Syntactic Frames in New L3 Words: The Role of Cognates, Typological Proximity, and L2 Status. Language Learning, v. 59, n. 1, p. 153-202, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1467-9922.2009.00503.x
KELLERMAN, E. Now you see it, now you don´t. In: GASS, S.; SELINKER, L. (Ed.) Language transfer in language learning. Rowley: Newbury House, 1983. p. 112-134.
LADO, R. Linguistics across cultures. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1957.
LANDERL, K.; WIMMER, H.; FRITH, U. The impact of orthographic consistency on dyslexia: A German-English comparison. Cognition, v. 63, n. 3, p. 315-334, 1997.
Disponível em: https://doi.org/10.1016/S0010-0277(97)00005-X
LIMBERGER, B. K. Processamento da leitura e suas bases neurais: um estudo sobre o hunsriqueano. 2018. 269 f. Tese (Doutorado em Letras) ”“ Programa de Pós-Graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018.
LINDQVIST, C. Do learners transfer from the language they perceive as most closely related to the L3? The role of psychotypology for lexical and grammatical crosslinguistic influence in French L3. In: DE ANGELIS, G.; JESSNER, U.; KRESI, M. (Ed.). Crosslinguistic influence andcCrosslinguistic interaction in multilingual language learning. London: Bloomsbury Academic, 2015. p. 231-251.
LURAGHI, S. Typology and historical linguistics. In: AIKHENVALD, A.; DIXON, J. (Ed.). The Cambridge Handbook of Linguistic Typology. Cambridge: Cambridge University Press, 2017, p. 95-123. Disponível em: https://doi.org/10.1017/9781316135716.004
MCARTHUR, T. Multilingualism. In: MCARTHUR, T. The Oxford Companion to the English Language. Oxford: Oxford University Press, 1992. p. 673.
MORAVCSIK, E. Introducing language typology. Cambridge: Cambridge University Press, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1017/CBO9780511978876
MOZZILLO, I. A conversação bilíngue dentro e fora da sala de aula de língua estrangeira. In: HAMMES, W.; VETROMILLE-CASTRO. R. (Org.) Transformando a sala de aula, transformando o mundo: ensino e pesquisa em língua estrangeira. Pelotas: Educat, 2001. p. 289-325.
OLIVEIRA, G. M. Plurilinguismo no Brasil. Brasília: Representação da Unesco no Brasil/Ipol, 2008. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0016/001611/161167por.pdf. Acesso em: 31 out. 2019.
MYERS-SCOTTON, C. Introduction. In: MYERS-SCOTTON, C. (Ed.). Contact linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2002. p. 1-29.
Disponível em: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780198299530.003.0001
SÁNCHEZ, L.; BARDEL, C. Cognitive factors, linguistic perceptions and transfer in third language learning. Revue Française de Linguistique Appliquée, v. 21, n. 2, p. 123-138, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.3917/rfla.212.0123
SCHOLL, A.; FINGER, I. Elaboração de um questionário de histórico da linguagem para pesquisas com bilíngues. Nonada: Letras em Revista, v. 2, n. 21, p. 21- 39, 2013.
SHIBATANI, M.; BYNON, T. Approaches to language typology: a conspectus. In: SHIBATANI, M.; BYNON, T. (Ed.). Approaches to language typology. Oxford: Oxford University Press, 1995. p. 01-26.
SZUBKO-SITAREK, W. Beyond bilingualism: issues in multilingualism. In: SZUBKO-SITAREK, W. Multilingual lexical recognition in the mental lexicon of third language users. Springer: London, 2015. p. 01-32. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-642-32194-8
TALMY, L. Path to realization: a typology of event conflation. Proceedings of the seventeenth annual meeting of the Berkeley Linguistics Society: general session and parasession on the grammar of event structure, 1991. p. 480-519. Disponível em: https://doi.org/10.3765/bls.v17i0.1620
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Horizontes de Linguistica Aplicada

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los artículos publicados por la Revista Horizontes de Linguística Aplicada están licenciados bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional.
Al publicar en Horizontes de Linguística Aplicada, los autores aceptan la transferencia de los derechos de autor patrimoniales a la revista. Los autores mantienen sus derechos morales, incluido el reconocimiento de la autoría.
Autores y lectores son libres de:
Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato
Bajo los siguientes términos:
- Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- NoComercial — Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales .
- SinDerivadas — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuir el material modificado.
- No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.
