“Povos quase da mesma língua”: não-/tradução, modernização, e as relações Brasil-Argentina, 1865-1900

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v8.n2.2019.24385

Palavras-chave:

relações Brasil-Argentina

Resumo

"Me siento feliz por no poder hablaros en español, porque doy así prueba de que considero tan unidas, tan hermanas nuestras nacionalidades, tan vinculado el pueblo brasileño al generoso pueblo argentino, como hermanos son nuestros idiomas, que se comprenden, que se confunden, que tienen el mismo origen y la misma suavidad.” O congressista brasileiro Serzedelo Correia proferiu estas palavras no começo de seu discurso ao Congresso argentino em 29 de outubro de 1900, como parte das festividades que envolviam a visita do presidente brasileiro Campos Sales a Buenos Aires, retribuindo a visita de Julio Roca, seu homólogo argentino, ao Rio de Janeiro no ano anterior. “Sí! Si el idioma es uno de los elementos que más electrizan a un pueblo y una nacionalidad en la unidad de sus ideales, de sus ideas, en la conformidad de sus costumbres, en la convergencia, de sus sentimientos, en la identidad de sus dolores, de sus alegrías,” continuou a desenvolver sua ideologia da linguagem, então  “los idiomas que nosotros hablamos están para decirnos que nuestros destinos se confunden como se confunden las aguas del Plata y del Amazonas con el Océano, las cuales, en una larga extensión, afirman su individualidad, pero habiendo momentos en que no se sabe dónde terminan los ríos y dónde comienza el mar.”[i]



 

[i] VARELA, Luis Vicente. El Brasil y la Argentina: confraternidad sud-americana; obra descriptiva, ilustrada con fotograbados de las más importantes festividades; Pub. por la Intendencia municipal de la capital de la República Argentina. Buenos Aires: Impr. de J. Peuser, 1901, p. 359-360.

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Biografia do Autor

Ori PREUSS, Universidade de Tel Aviv

Doutor em História da América Latina (2005), University of Miami, EUA. Graduado em História e História do Oriente Médio, Universidade de Tel Aviv, Israel. Professor titular de História da América Latina, Departamento de História, Universidade de Tel Aviv. Co-editor da revista acadêmica Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe (EIAL). Tel Aviv, Israel.

Patrícia Rodrigues COSTA, Universidade de Brasília

Doutora em Estudos da Tradução (2018) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tendo sido bolsista CAPES-DS e realizado estágio doutoral (CAPES - PDSE) na Université de Montréal (UdeM), Canadá, sob orientação do Prof. Dr. Georges L. Bastin de agosto a dezembro de 2017. Ainda durante o doutorado, foi contemplada com a bolsa do governo canadense relativa ao Programa Futuros Líderes das Américas (Programme des futurs leaders dans les Amériques - PFLA) para realização de estágio de pesquisa na Université de Montréal (UdeM), Canadá, sob orientação do Professor Doutor Álvaro Echeverri de agosto 2014 a fevereiro 2015. Mestre em Estudos de Tradução (2013), Bacharel em Agronomia (2014) e Bacharel em Letras/Tradução - Inglês (2008) pela Universidade de Brasília. É pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (POSTRAD) da Universidade de Brasília. É editora da Revista Belas Infiéis (ISSN 2316-6614) desde sua criação e é editora assistente desde 2013. Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Rodrigo D'AVILA, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina, bolsista CAPES-DS. Mestre (2016) em Estudos da Tradução. Durante o mestrado, foi contemplado com a bolsa do governo canadense relativa ao Programa Futuros Líderes das Américas (Programme des futurs leaders dans les Amériques - PFLA) para realização de estágio de pesquisa na Université de Montréal (UdeM), Canadá, sob orientação do Professor Doutor Georges L. Bastin de agosto 2014 a fevereiro 2015. Bacharel em Letras - Tradução/Francês (2015) pela Universidade de Brasília. Bacharel em Relações Internacionais (2006) com ênfase em Comércio Exterior e Marketing pela Universidade Católica de Brasília (2006), atuando em empresas de Comércio Exterior e prestando consultoria na área de Marketing e Trade Marketing. É editor da revista Belas Infiéis (ISSN 2316-6614) desde sua criação, sendo responsável pela revisão de provas, pela diagramação e pelo layout.

Lia Araujo Miranda de LIMA, Universidade de Brasília

Doutoranda em Literatura pela Universidade de Brasília (POSLIT/UnB) com bolsa CAPES-DS. Mestre em Estudos da Tradução pela Universidade de Brasília (2015). Graduada em Letras-Tradução), com habilitação em Francês, pela Universidade de Brasília (2008) e em Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). É membro da International Research Society for Childrens Literature (IRSCL). Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Giovana BLEYER, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Estudos da Tradução (2014) pela Universidade Federal de Santa Catarina com estadia de pesquisa na Artesis University College de setembro de 2013 a janeiro de 2014, tendo sido bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestre em Literatura e Práticas Sociais (2009) pela Universidade de Brasília. É licenciada em Francês (2007) e bacharel em Letras ”“ Estudos Literários (2008) pela Universidade Federal de Goiás. É graduanda em Letras ”“ Inglês pela Universidade Federal de Goiás. Realizou estágio de pós-doutorado em Letras e Linguística (2016) pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, tendo sido bolsista FAPEG/CAPES. É especialista em Linguística das Línguas de Sinais (2018) pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é professora substituta na Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.

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Publicado

30-04-2019

Como Citar

PREUSS, Ori; COSTA, Patrícia Rodrigues; D’AVILA, Rodrigo; LIMA, Lia Araujo Miranda de; BLEYER, Giovana. “Povos quase da mesma língua”: não-/tradução, modernização, e as relações Brasil-Argentina, 1865-1900. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 8, n. 2, p. 135–164, 2019. DOI: 10.26512/belasinfieis.v8.n2.2019.24385. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/24385. Acesso em: 28 mar. 2024.

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