Cultura digital versus autoridade pedagógica

tendências e desafios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18993

Palavras-chave:

Cultura digital, Autoridade pedagógica, Educação

Resumo

O ensaio problematiza a crise da autoridade pedagógica em tempos de cultura digital. As hiperconexões digitais exigem o reconhecimento recíproco e interdependente para fazer valer a autoridade pedagógica, como condição de possibilidade à expressão e à reeducação tecnológica, criando formas de liberdade cooperativa na autoridade que pode trazer a novidade reflexiva e plural de sentido pedagógico. Nesse cenário, os professores precisam compreender e incorporar as novas linguagens digitais à reeducação das informações, criando vínculos formativos e de cooperação, para fazer valer a autoridade e as interrelações dos conhecimentos na cultura digital. Os caminhos percorridos indicam a necessidade de ações reconstrutivas de acesso às tecnologias e de estabelecer relações entre os conhecimentos, mobilizando um processo de interpretação acerca do impacto desagregador da cultura digital para recuperar a autoridade pedagógica enraizada historicamente, visto que sem autoridade não se constrói uma educação crítica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adilson Cristiano Habowski, Centro Universitário La Salle, Canoas, RS

Adilson Cristiano Habowski é discente do curso de Teologia da Universidade La Salle, Canoas/RS. Bolsista FAPERGS PROBIC. Integrante do grupo de pesquisa NETE/UNILASALLE/CNPq.

Elaine Conte, Universidade La Salle

Elaine Conte é doutora em Educação (UFRGS). Professora do Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade La Salle - UNILASALLE/Canoas. Líder do Núcleo de Pesquisas sobre Tecnologias na Educação - NETE/CNPq.

Referências

ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund. (2009). Dialética negativa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund. (1995). Educação e Emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

ARAÚJO, Jussara de Loiola. (2005). Tecnologia na sala de aula: desafios do professor de matemática. Anais... III EEMOP. p. 1-10 Disponível em: http://www.mat.ufmg. br/~jussara/artigos/Araujo%20(2005).pdf. Acesso em: 26 mar. 2017.

BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam Godoy. (2001). Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

DE MASI, Domenico. (2000). O Ócio Criativo. Entrevista a Maria Serena Palieri. 3. ed. Trad. Léa Manzi. Rio de Janeiro: Sexante.

FREIRE, Paulo. (2005). Pedagogia do oprimido. 36. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

GATTI, Luciano. (2009). Exercícios do Pensamento. Novos estud. CEBRAP. São Paulo, n. 85, p. 261-270. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002009000300012> Acesso em: 26 jan. 2018.

HAN, Byung-Chul. (2017). Sociedade do cansaço. Trad. Ênio Paulo Giachini. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

HORKHEIMER, Max. (1983). Autoridade e família. Lisboa: Apáginastantas.

LÉVY, Pierre. (1993). As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34.

LIBÂNEO, José Carlos. (1994). Didática. São Paulo: Editora Cortez.

LIBÂNEO, José Carlos. (1986). Democratização da Escola Pública. A Pedagogia Histórico – Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo: Loiola.

LIMA, Nádia Laguárdia de. (2006). Educação e Ciberespaço: O Conhecimento na Era Virtual. Pesquisas e Práticas psicossociais, 1(2), p. 11-25. Disponível em http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/revistalapip/NadiaLaguardia.pdf Acesso em: 27 mar. 2017.

MORIN, Edgar. (2007). As duas globalizações: complexidade e comunicação, uma pedagogia do presente. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, EDIPUCRS.

MRECH, Leny Magalhães. (2006). Sobrevivendo no inferno: o que é ser aluno na periferia hoje. Boletim da Escola Brasileira de Psicanálise, XII, p. 51 – 59.

PENTEADO, Mirian Godoy. (1999). Novos Atores, Novos Cenários: discutindo a inserção dos computadores na profissão docente. In: BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, p. 297-313.

SAVIANI, Demerval. (2007). História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados.

SCHWEPPENHAEUSER, Gerhard. (2003). Theodor W. Adorno zur Einfuehrung. Hamburg: Justus Verlag.

SIBILIA, Paula. (2016). O show do eu. 2. ed. Rio de Janeiro: Contraponto.

THEUNISSEN, Michael. (1983). Negativität bei Adorno. In: FRIEDEBURG, L. V.; HABERMAS, J. (Hrsg.). Adorno-Konferenz. Frankfurt/Main: Suhrkamp.

TÜRCKE, Christoph. (2010). Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp.

ZUIN, Vânia Gomes; ZUIN, Antônio Álvaro Soares. (2011). Professores, tecnologias digitais e a distração concentrada. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 42, p. 213-228. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S0104-40602011000500014> Acesso em: 25 mar. 2017.

ZUIN, Antônio Álvaro Soares. (2015). A autoridade pedagógica em tempos de cultura digital. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 29, n. 58, p. 745 - 769. Disponível em: < http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/ view/26187/18047> Acesso em: 25 mar. 2017.

Downloads

Publicado

21.12.2018

Como Citar

Habowski, A. C., & Conte, E. (2018). Cultura digital versus autoridade pedagógica: tendências e desafios. Linhas Crí­ticas, 24, e18993. https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18993

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.