“É preciso incluir os bebês!” Sentidos e apostas no diálogo com mulheres-mães
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.33976Palavras-chave:
Bebês e Mulheres-mães, Sociedade, PesquisaResumo
O artigo apresenta reflexões iniciais de pesquisa que discute a categoria conceitual bebês na área da Educação. O recorte emerge da leitura de entrevistas semiestruturadas realizadas com um grupo de mulheres-mães e indaga: o que suas narrativas permitem compreender sobre olhares e concepções sobre ser bebê? Escutar mulheres-mães mobiliza a circularidade de sentidos e apostas que apontam a necessidade da sociedade, de modo mais estrutural, assumir a prerrogativa de que é preciso incluir os bebês (Ploennes, 2014). Gottlieb (2012), Scavone (2001; 2004), Rezende (2015), referendam a tessitura do trabalho.
Downloads
Referências
Arruda, G. R. da S. (2019). Quem são e onde estão os bebês: conceito, políticas e atendimento na Baixada Fluminense. [Dissertação de mestrado não publicada]. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Azambuja, M. R. F de. (2013). Os bebês filhos de mães que cumprem pena privativa de liberdade. Gênero & Direito, 1(2), 46-67. https://periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/16947/9647
Barbosa, M. C. S., & Richter, S. R. S. (2010). Os bebês interrogam o currículo: as múltiplas linguagens na creche. Educação Santa Maria, 35(1), 85-96. https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/1605/900
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Congresso Nacional do Brasil. Assembleia Nacional Constituinte. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Brasil. (1990). Lei n. 8.069 de 13 de julho de 1990 (Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente). Presidência da República. Casa Civil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
Brasil. (1996). Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional). Presidência da República. Casa Civil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Brasil. (2006). Lei nº 11.274 de 06 de fevereiro de 2006 (Dispõe sobre a duração de 9 [nove] anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 [seis] anos de idade). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11274.htm
Coutinho, A. M. S. (2010). A ação social dos bebês: um estudo etnográfico no contexto da creche. [Tese de Doutorado em Estudos da Criança, Instituto de Educação, Universidade do Minho, Braga]. Repositório UM. http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/11336
Delgado, A. C. C., & Nörnberg, M. (2013). Do abrir-se aos pontos de vista e forças do desejo dos bebês e crianças bem pequenas. Linhas Críticas, 19(38), 147-167. https://doi.org/10.26512/lc.v19i38.4097
Finco, D., Gobbi, M. A., & Faria, A. L. G. de (orgs.) (2015). Creche e feminismo: desafios atuais para uma educação descolonizadora. Edições Leitura Crítica; Associação de Leitura do Brasil – ALB; Fundação Carlos Chagas. https://www.fcc.org.br/livros/CRECHE_E_FEMINISMO_Donwload_pedro_menor.pdf
Finco, D., Silva, A. A., & Faria, A. L. G. de (2018). Dossiê: Feminismo em estado de alerta na educação das crianças pequenas em creches e pré-escolas. Revista Zero-a-Seis, 20(37), 2-10. https://doi.org/10.5007/1980-4512.2018v20n37p2
Gottlieb, A. (2012). Tudo começa na outra vida: a cultura dos recém-nascidos no Oeste da África. Editora Fap-Unifesp.
Guimarães, D. (2008). Relações entre Crianças e Adultos no Berçário de uma Creche Pública na Cidade do Rio de Janeiro: técnicas corporais, responsividade, cuidado. [Tese de doutorado em Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC-Rio]. Repositório Institucional da Puc-Rio. https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12204
Haddad, L. (1991). A creche em busca de identidade: perspectivas e conflitos na construção de um projeto educativo. Edições Loyola.
Ingold, T. (2019). Sobre levar os outros a sério. Em T. Ingold. Antropologia: para que serve? (pp. 7-19) Vozes.
Jobim e Souza, S., & Pereira, M. R. R. (1998). Infância, conhecimento e contemporaneidade. Em S. Kramer, & M. I. F. P. Leite. (Orgs). Infância e produção cultural (pp. 25-42). Papirus.
Kramer, S. (2003). A política do pré-escolar no Brasil. A arte do disfarce (3ª edição). Cortez.
Mattos, M. N. S. S. (2018). Bebês e livros: relação, sutileza, reciprocidade e vínculo. [Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional da Puc-Rio. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/33313/33313.PDF
Moura, S. M. S. R. de, & Araújo, M. de F. (2004). A Maternidade na História e a História dos Cuidados Maternos. Psicologia Ciência e Profissão, 24 (1), 44-55. https://doi.org/10.1590/S1414-98932004000100006
Mukasonga, S. (2017). A mulher dos pés descalços (Tradução Marília Garcia). Editora Nós.
Nascimento, A., Salutto, N., &Barbosa, S. N. F. (2020). Editorial. Revista Interinstitucional Artes de Educar, 6(2), 439-443. https://doi.org/10.12957/riae.2020.51022
Pino, A. (2005). As marcas do humano. Editora Cortez.
Ploennes, C. (2014, setembro 15). Incluir os bebês é preciso. [Entrevista com Fúlvia Rosemberg]. Revista Educação. http://www.revistaeducacao.com.br/incluir-os-bebes-e-preciso/
Priori, M. Del. (2018). Apresentação. Em M. Del Priori (org.). História das Mulheres no Brasil (pp. 7-10). Contexto.
Priori, M. Del. (2020, setembro 02). As Transformações nas relações entre mães e filhos nos séculos XIX e XX [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=ZOOqqfeEB_g
Rezende, C. B. (2015). O parto em contexto: narrativas da gravidez entre gestantes no Rio de Janeiro. Civitas – Revista de Ciências Sociais, 15(2), 214-228. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.2.18947
Rosemberg, F. (1989). Creche. Cortez
Rosemberg, F. (2015). São Paulo: uma cidade hostil aos bebês. Em A. Artes, & S. Unbehaum. Escritos de Fúlvia Rosemberg (pp. 2010-2015). Cortez.
Santos, J. R. dos. (2009). Ovodoação: vivências das doadoras e receptoras de óvulos em um hospital universitário [Dissertação Mestrado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-02092009-165018/publico/JulianaRobertoSantos.pdf
Scavone, L. (2001). Maternidade: transformações na família e nas relações de gênero. Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, 5(8), 47-60. https://www.scielo.br/pdf/icse/v5n8/04.pdf
Scavone, L. (2004). Dar a vida e cuidar da vida: Feminismo e Ciências Sociais. Editora UNESP.
Técnica Alexander. (s.d.). Técnica Alexander. http://www.tecnicadealexander.com/tecnica.php
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Nazareth Salutto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.