¿Es la educación ética una forma de violencia contra el educando?
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v18i36.3923Palabras clave:
Educación ética, La educación en Kant, La educación para Durkheim, La educación para Adorno, Tensión entre individuo y sociedadResumen
Marilena Chauí, en su libro Convite à Filosofia (2006, p. 310), lanza una cuestión ética inquietante para los educadores que merece ser analizada. La filósofa pregunta si la educación ética no sería una forma de violencia contra el ser humano. Primeramente, porque si se propone transformarnos de seres pasivos en activos si nuestra naturaleza es esencialmente pasional, impulsada por nuestros instintos, ¿forzarnos a la racionalidad activa no sería un acto de violencia contra la naturaleza espontánea, ya que violencia es forzar a alguien a sentir y actuar de manera contraria a su naturaleza? Después de todo, si la educación ética se propone colocarnos en conexión con los valores de la sociedad, en que nacemos y somos criados, ¿no sería eso una sumisión a un poder externo a nuestra conciencia, el poder moral y social? Y, en ese caso, en vez de sujetos autónomos, libres, ¿no seríamos esclavos de las normas, reglas y valores impuestos por la sociedad? Este texto se propone, a partir de las contribuciones de Kant, Durkheim y Adorno, analizar el cuestionamiento de Chauí en sus dos momentos específicos y complementarios y, con eso, aportar contribuciones para la formación ética de nuestros educandos y educadores.
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