Escuta e participação em uma pesquisa etnográfica com crianças na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc29202350765Palavras-chave:
Educação Infantil, Pesquisa com crianças, Tempo, Escuta, ParticipaçãoResumo
O objetivo do artigo é discutir a escuta e a participação das crianças em uma pesquisa etnográfica sobre os sentidos do tempo na Educação Infantil. A pesquisa foi desenvolvida com 23 crianças da pré-escola de uma instituição pública. As estratégias metodológicas foram observação, diário de campo, fotografia, fotoelicitação e rodas de conversa. O percurso da pesquisa é discutido através de unidades analíticas que tematizam a escuta e a participação das crianças. A partir da pesquisa, infere-se que a escuta e participação das crianças: promovem o exercício da cidadania; demandam estratégias metodológicas participativas; possibilitam com que elas tenham poder de decisão durante a investigação.
Downloads
Referências
Agostinho, K. A. (2010). As formas de participação das crianças na educação infantil. [Tese de doutorado, Universidade do Minho]. Repositório da Universidade do Minho – RepositoriUM. https://hdl.handle.net/1822/11195
Aitken, S. C. (2019). Jovens, direitos e território: apagamento, política neoliberal e ética pós-infância. Editora UNB.
Alderson, P. (2008). Young children's rights: exploring beliefs, principles and practice. Jessica Kingsley Publishers.
Bae, B. (2015). O direito das crianças a participar – desafios nas interações do quotidiano. Da Investigação às práticas, 6(1), 7-30. https://doi.org/10.25757/invep.v6i1.107
Bordenave, J. E. D. (1983). O que é Participação. Editora Brasiliense.
Brasil. (2010). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/diretrizescurriculares_2012.pdf
Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
Clark, A. (2015). Listening to young children: a guide to understanding and using the mosaic approach. Jessica Kingsley Publishers.
Clark, A. (2023). Slow knowledge and the unhurried child: time for slow pedagogies in Early Childhood Education. Routledge.
Giovannini, D. (2022). Pistoia, as crianças e as suas brincadeiras. Em D. Savio, & C. Moro (Orgs.). Brincar para construir mundos: perspectivas experiências entre Itália e Brasil para a Educação Infantil (pp. 149-170). Ed. UFPR.
James, A., & James, A. (2012). Participation. Em A. James, & A. James. Key Concepts in Childhood Studies (pp. 86-88). SAGE.
Liebel, M., & Gaitán, L. (2011). Ciudadanía y derechos de participación de los niños. Editorial Síntesis, S. A.
Ministério da Saúde. (2016). Resolução n.º 510, de 7 de abril de 2016. Conselho Nacional de Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Morales, S., & Magistris, G. (2020). Hacia um paradigma outro: niñxs como sujetxs políticxs co-protagonistas de la transformación. Em S. Morales, & G. Magistris (Comp.). Niñez em movimiento: del adultocentrismo a la emancipación (pp. 23-47). Editorial Chirimbote.
Oliveira, C. E. A. (2014). Fio de temporalidades na Educação Infantil. Revista Travessias, 8(1), 2013-228. https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/10274
Organização das Nações Unidas (ONU). (1989). Convenção sobre os Direitos da Criança. https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca
Ribeiro, B. (2022). Pedagogia das miudezas: saberes necessários a uma pedagogia que escuta. Pedro & João Editores.
Rosa, H. (2019). Aceleração: a transformação das estruturas temporais na modernidade. Editora Unesp.
Sanches, E. O. (2019). A reiteração como mecanismo de gestão do tempo pela criança. Educação e Sociedade, 40, e0189816. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302019189816
Santos, M. O. (2022). Escutar a criança é um ato político-pedagógico. Em F. L. A. Leal, & K. P. B. Campos (Orgs.). O que as pesquisas com e sobre crianças podem nos dizer em tempos de crise? (pp. 73-94). EDUEPB.
Silva, C. F. S., & Gomes, L. O. (2023). Participação política e infância: como as crianças brasileiras se posicionam e se fazem presentes em seus contextos sociais. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 31(30), 1-22. https://doi.org/10.14507/epaa.31.7346
Soares, L. M., & Oliveira, F. (2022). Um estudo sobre a participação infantil: o que dizem as pesquisas? Zero-a-Seis, 24(46), 1258-84. https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e85948
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Rodrigo Saballa de Carvalho

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Todas as publicações da revista Linhas Críticas serão licenciadas sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que qualquer pessoa tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
As pessoas autoras não podem revogar estes direitos desde que sejam respeitados os termos da licença.
Conforme os termos:
Atribuição — as pessoas leitoras devem atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. As pessoas leitoras podem fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
Sem restrições adicionais — as pessoas autoras não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Pessoas autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios préprint ou na sua página pessoal) qualquer ponto antes do envio da versão final do artigo à revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
