A obrigatoriedade de matrícula na pré-escola no campo: um debate necessário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v22i48.4904

Palavras-chave:

Obrigatoriedade, Educação infantil, Famílias assentadas

Resumo

Este artigo resulta de uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, realizada no assentamento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra - Integração Gaúcha/IRGA, localizado em Eldorado do Sul/RS. O estudo insere-se no campo das Políticas Públicas para Educação Infantil e busca conhecer as perspectivas das famílias do campo em relação à Lei 12.796/13, que regulamenta a obrigatoriedade de matrícula de crianças a partir de quatro anos na educação infantil. O foco da análise deu-se, principalmente, por meio de entrevistas com seis famílias, que apontaram o desejo de que as crianças participem da vida familiar no campo e de que a matrícula na educação infantil seja opção da família.

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Biografia do Autor

Simone Santos de Albuquerque, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atuando no Departamento de Estudos Especializados (DEE) na área de Educação Infantil. Possui graduação em Pedagogia Anos Iniciais pela Universidade Federal do Rio Grande (1995), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (1999) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Pesquisadora e vice-líder do Grupo de estudos em Educação Infantil e Infâncias(GEIN/UFRGS) na linha de pesquisa Políticas e Pedagogias da Educação Infantil. Pesquisadora do Núcleo de Estudo em Educação das Infâncias (NEPE/FURG). Militante do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil- MIEIB e Membro da Coordenação do Colegiada do Fórum Gaúcho de Educação Infantil- FGEI. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil, e seus temas de estudo e pesquisa vinculam-se às temáticas da educação infantil, infâncias, famílias, contextos familiares e políticas e pedagogias para a pequena infância.

Crisliane Boito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Pedagoga pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde foi Bolsista de Iniciação Científica BIC/UFRGS por três anos, envolvida em projetos de pesquisa relacionados a Educação Infantil e a Educação Infantil do Campo. Mestranda na Linha de Pesquisa Estudos da Infância na Faculdade Deferal do Rio Grande do Sul.Pesquisadora do Grupo de Estudos em Educação Infantil - GEIN/UFRGS. Membro do Fórum Gaúcho de Educação Infantil - FGEI. Participou como Assistente de Pesquisa do Núcleo Regional Sul na Pesquisa Nacional de Caracterização das Práticas Educativas com Crianças de 0 a 6 anos Moradoras em Territórios Rurais Brasileiros. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil. Seus temas de estudo e pesquisa vinculam-se às temáticas da Educação Infantil, Educação Infantil do Campo, Infâncias, Políticas e Pedagogias para a pequena Infância. Atualmente é Monitora de Turno Integral na Educação Infantil da Escola Marista Rosário em Porto Alegre.

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Publicado

14.02.2017

Como Citar

Albuquerque, S. S. de, & Boito, C. (2017). A obrigatoriedade de matrícula na pré-escola no campo: um debate necessário. Linhas Crí­ticas, 22(48), 384–404. https://doi.org/10.26512/lc.v22i48.4904

Edição

Seção

Dossiê 2016 - Educação do Campo e Indígena

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