A leitura literária como via possível para processos de simbolização e subjetivação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc29202346786

Palavras-chave:

Literatura, Experiência, Simbolização

Resumo

Neste texto, de cunho teórico-ensaístico, reflito, inicialmente, acerca da dessimbolização e do arruinamento da experiência, apoiando-me, respectivamente, em Birman (2020) e Bondía (2002). Adiante, à luz de Petit (2009; 2013; 2019), penso a Literatura como via possível para simbolização e subjetivação. Recorro a bell hooks (2017), considerando como o ensino de literatura, ao levar em conta a formação subjetiva, mostra-se como prática educativa emancipatória. Permeiam minhas reflexões experiências subjetivas de leitura que reverberam no modo como, enquanto docente, penso a prática leitora. Então, concluo, vislumbrando possibilidades para a experiência da leitura literária em sala de aula.

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Biografia do Autor

Raquel Lima Silva Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Suzano, SP, Brasil

Mestra em Letras pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) (2010). Doutoranda em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus Suzano. Membra do Grupo de Estudos e Pesquisa Produção Escrita e Psicanálise (GEPPEP). E-mail: rlsilva@ifsp.edu.br

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Publicado

02.05.2023

Como Citar

Lima Silva Costa, R. (2023). A leitura literária como via possível para processos de simbolização e subjetivação. Linhas Crí­ticas, 29, e46786. https://doi.org/10.26512/lc29202346786

Edição

Seção

Ensaios

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