É possível uma linguagem crítica na educação?

Autores

  • Raquel Moraes

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v12i23.3315

Palavras-chave:

Pedagogia crítica;, Linguagem;, Não-violência

Resumo

O presente artigo argumenta sobre a possibilidade da existência de uma linguagem crítica na educação. Em contrapartida à educação para o senso comum, do tipo bancária e padronizadora praticada pela indústria cultural e educacional capitalista, que usa “uma linguagem simplificada para ser usada pelas massas” (Tognolli), com “invariantes fixos, clichês prontos, tradução estereotipada de tudo” (Adorno), pensamos que é possível dialogar como “intersubjetividades não-violentas”, o que envolve reconhecer a diferença, a diferença total (Gur-Ze'ev), visando despertar a consciência do “quanto os homens são enganados de modo permanente” (Adorno). Isso requer o uso de uma linguagem crítica de modo poético (Bakhtin) e dialógico-amoroso (Freire), pois, se a linguagem crítica for violenta, estará sendo utilizada a mesma lógica da dominação, não promovendo, portanto, a emancipação.

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Biografia do Autor

Raquel Moraes

Doutora em Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, 1996). Professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília

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Publicado

30.06.2007

Como Citar

Moraes, R. (2007). É possível uma linguagem crítica na educação?. Linhas Crí­ticas, 12(23), 205–216. https://doi.org/10.26512/lc.v12i23.3315

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