Cultura digital versus autoridade pedagógica
tendências e desafios
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18993Palavras-chave:
Cultura digital, Autoridade pedagógica, EducaçãoResumo
O ensaio problematiza a crise da autoridade pedagógica em tempos de cultura digital. As hiperconexões digitais exigem o reconhecimento recíproco e interdependente para fazer valer a autoridade pedagógica, como condição de possibilidade à expressão e à reeducação tecnológica, criando formas de liberdade cooperativa na autoridade que pode trazer a novidade reflexiva e plural de sentido pedagógico. Nesse cenário, os professores precisam compreender e incorporar as novas linguagens digitais à reeducação das informações, criando vínculos formativos e de cooperação, para fazer valer a autoridade e as interrelações dos conhecimentos na cultura digital. Os caminhos percorridos indicam a necessidade de ações reconstrutivas de acesso às tecnologias e de estabelecer relações entre os conhecimentos, mobilizando um processo de interpretação acerca do impacto desagregador da cultura digital para recuperar a autoridade pedagógica enraizada historicamente, visto que sem autoridade não se constrói uma educação crítica.
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund. (2009). Dialética negativa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund. (1995). Educação e Emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
ARAÚJO, Jussara de Loiola. (2005). Tecnologia na sala de aula: desafios do professor de matemática. Anais... III EEMOP. p. 1-10 Disponível em: http://www.mat.ufmg. br/~jussara/artigos/Araujo%20(2005).pdf. Acesso em: 26 mar. 2017.
BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam Godoy. (2001). Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
DE MASI, Domenico. (2000). O Ócio Criativo. Entrevista a Maria Serena Palieri. 3. ed. Trad. Léa Manzi. Rio de Janeiro: Sexante.
FREIRE, Paulo. (2005). Pedagogia do oprimido. 36. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
GATTI, Luciano. (2009). Exercícios do Pensamento. Novos estud. CEBRAP. São Paulo, n. 85, p. 261-270. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002009000300012> Acesso em: 26 jan. 2018.
HAN, Byung-Chul. (2017). Sociedade do cansaço. Trad. Ênio Paulo Giachini. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
HORKHEIMER, Max. (1983). Autoridade e família. Lisboa: Apáginastantas.
LÉVY, Pierre. (1993). As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34.
LIBÂNEO, José Carlos. (1994). Didática. São Paulo: Editora Cortez.
LIBÂNEO, José Carlos. (1986). Democratização da Escola Pública. A Pedagogia Histórico – Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo: Loiola.
LIMA, Nádia Laguárdia de. (2006). Educação e Ciberespaço: O Conhecimento na Era Virtual. Pesquisas e Práticas psicossociais, 1(2), p. 11-25. Disponível em http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/revistalapip/NadiaLaguardia.pdf Acesso em: 27 mar. 2017.
MORIN, Edgar. (2007). As duas globalizações: complexidade e comunicação, uma pedagogia do presente. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, EDIPUCRS.
MRECH, Leny Magalhães. (2006). Sobrevivendo no inferno: o que é ser aluno na periferia hoje. Boletim da Escola Brasileira de Psicanálise, XII, p. 51 – 59.
PENTEADO, Mirian Godoy. (1999). Novos Atores, Novos Cenários: discutindo a inserção dos computadores na profissão docente. In: BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, p. 297-313.
SAVIANI, Demerval. (2007). História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados.
SCHWEPPENHAEUSER, Gerhard. (2003). Theodor W. Adorno zur Einfuehrung. Hamburg: Justus Verlag.
SIBILIA, Paula. (2016). O show do eu. 2. ed. Rio de Janeiro: Contraponto.
THEUNISSEN, Michael. (1983). Negativität bei Adorno. In: FRIEDEBURG, L. V.; HABERMAS, J. (Hrsg.). Adorno-Konferenz. Frankfurt/Main: Suhrkamp.
TÜRCKE, Christoph. (2010). Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp.
ZUIN, Vânia Gomes; ZUIN, Antônio Álvaro Soares. (2011). Professores, tecnologias digitais e a distração concentrada. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 42, p. 213-228. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S0104-40602011000500014> Acesso em: 25 mar. 2017.
ZUIN, Antônio Álvaro Soares. (2015). A autoridade pedagógica em tempos de cultura digital. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 29, n. 58, p. 745 - 769. Disponível em: < http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/ view/26187/18047> Acesso em: 25 mar. 2017.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Revista Linhas Críticas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.