Perfis de uso de estratégias de aprendizagem de alunos de ambiente virtual

Autores

  • Vládia M. C. Borges UFC
  • Fco Tarcízio Cavalcante Benevides Jr. UFC

DOI:

https://doi.org/10.26512/rhla.v11i1.1147

Palavras-chave:

Educação a Distância;, Estratégias de aprendizagem;, Autonomia de aprendizagem;, Ensino aprendizagem de línguas;, Língua estrangeira;, TIC;, Tecnologia

Resumo

Neste estudo analisamos o uso das estratégias de aprendizagem dos alunos da Licenciatura em Letras: Língua Inglesa da UFC/UAB com o intuito de colaborar na composição do perfil desse estudante em ambiente virtual. Para tanto, aplicamos o Inventário de Estratégias para Aprendizagem de Língua Estrangeira em 21 turmas nos 11 polos que mantêm o curso. Os dados mostram que os estudantes dessas turmas possuem um perfil de uso médio de estratégias: 77 ”“ alunos possuem perfil médio; 34, perfil alto e 19, perfil baixo. Os dados revelam, ainda, uma queda no uso de estratégias conforme contrastamos turmas mais antigas às mais recentes no curso. O ano de ingresso no curso mostrou-se inversamente proporcional ao nível de uso de estratégias indicado pelo instrumento de pesquisa. Com as leituras desenvolvidas durante esta pesquisa, em virtude da proximidade de conceitos, enxergamos a possibilidade de considerarmos as estratégias de aprendizagem como categoria de medição de níveis de autonomia de aprendizagem. Isto é, passamos a conceber as estratégias de aprendizagem como um elemento mensurável que pode indicar graus de autonomia, além de ser um dos mecanismos de desenvolvimento de autonomia de aprendizagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vládia M. C. Borges, UFC

Universidade Federal do Ceará - Departamento de Letras Estrangeiras

Fco Tarcízio Cavalcante Benevides Jr., UFC

Mestrando em Linguística - Programa de Pós-Graduação em Linguística/UFC

Referências

BELLONI, Maria L. Educação à distância. Campinas, SP: AutoresAssociados, 1999.

BENSON, Philip. Teaching and researching autonomy in language learning. Harlow:Longman/Pearson Education, 2007.

BRASIL. LDB -Leis de diretrizes e bases da educação nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O.U. de 23 de dezembro de 1996.

BRASIL. Presidência da República. Decreto n. 5.800, de 8 de junho de 2006. Dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil -UAB. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5800.htm> Acesso em 10mar. 2011.

DÖRNYEI, Zoltán.; SKEHAN, Peter. Individual differences in second language learning. In CatherineDoughty and Michael Long (Eds.). Handbook of second language acquisition. Oxford: Blackwell, 2003.p. 589-630.

HOLEC, Henri.Autonomy and foreign language learning. Oxford: Pergamon, 1981.

HOSENFELD, Carol. Learning about learning: discovering our students’ strategies. Foreign Language Annals, v.9, p. 117-129, 1976.

INSTITUTO UNIVERSIDADE VIRTUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Portal UFC.Disponível em:<http://www.virtual.ufc.br/portal/instituicao.aspx>. Acesso em 15 jul.2011.

LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1993.

LITTLE, David. Learner autonomy and learner counseling. In: LITTLE, David; BRAMMERTS, Helmut. (Eds.). A guide to language learning in tandem via the Internet. CLCS Occasional Paper n. 46. Dublin: Trinity College, 1996. p. 23-24.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Editora Cortez, 2006.

NAIMAN, Neil. et al. The Good Language Learner. Research in Education Series, n. 7. Toronto: The Ontario Institute for Studies in Education, 1978.

O’MALLEY, J. Michael. et al. Learning strategies used by beginning and intermediate ESL students.Language Learning, v. 35, n. 1, p. 21-46, 1985.

OXFORD, Rebecca L. Use of language learning strategies: A synthesis of studies with implications for strategy training. System, v. 17, p. 235-247, 1989.

______.Language learning strategies:what every teacher should know. Boston: Heinle & Heinle, 1990.

______. Language Learning styles and strategies: an overview. 2003. Disponível em: http://web.ntpu.edu.tw/~language/workshop/read2.pdf. Acesso em: 25 set.2010.

______; BURRY-STOCK, Judith A. Assessing the use of language learning strategies worldwide with the ESL/EFL version of the strategy inventory for language learning. (SILL). System,v23, n 1, p. 1-23, 1995.

______; NYIKOS, Martha.Variables affecting choice of language learning strategies by university students. The Modern Language Journal, v.73, n.3, p. 291-300, 1989.

PAIVA, Vera L. M. O. Estratégias individuais de aprendizagem de língua inglesa. Letras &Letras, v. 14, n. 1,p. 73-88,1998.

RUBIN, Joan. What the ‘‘good language learner’’ can teach us. TESOL Quarterly,v. 9, n.1, p.41-51, 1975.

WALKER, Lesley. Learning strategies and learner autonomy. In:ARTHUR, Lore; HURD, Stella. (Ed.)Supporting lifelong language learning: theoretical and practical approaches. London: CILT, 2001.p. 83-94.

WANG,Duqin. Fostering learner autonomy in college English study.Foreign Language World, v. 5, p. 17-23, 2002.

WHITE, Cynthia. J. Language learningin distance education. Cambridge University Press, New York: 2003.

Downloads

Publicado

2013-01-22

Como Citar

Borges, V. M. C., & Benevides Jr., F. T. C. (2013). Perfis de uso de estratégias de aprendizagem de alunos de ambiente virtual. Revista Horizontes De Linguistica Aplicada, 11(1). https://doi.org/10.26512/rhla.v11i1.1147

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.