El sueño de ser trabajador metalúrgico: dimensiones de la experiencia juvenil del cinturón industrial del ABC Paulista

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v22i47.4783

Palabras clave:

Juventud, Generaciones, Trabajo, ABC Paulista

Resumen

Este artículo, que entra en el campo de la sociología de la educación y de las generaciones, tiene como objetivo discutir la experiencia de los jóvenes en un barrio pobre de São Bernardo do Campo, fuertemente afectada por los cambios que se producen en el mercado laboral en la región del ABC Paulista. La metodología utilizada fue esencialmente cualitativa, desarrollada a través de observaciones de campo y entrevistas biográficas, realizada con miembros de la familia (padres e hijos) y diferentes líderes del barrio. Llegamos a la conclusión de que la socialización de los jóvenes se ha centrado fuertemente en trabajo, especialmente alrededor del "ideal del trabajo metalúrgico", que influyó en sus inversiones en educación y cómo ellos y sus familias conciben sus proyectos futuros.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Gilvania Valdivino Silva, Universidade de São Paulo, Brasil

Graduada em História (UNESP) e Doutoranda da Faculdade de Educação - USP.

Kimi Aparecida Tomizaki, Universidade de São Paulo, Brasil

Doutora em Educação (Unicamp) e Professora do Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação, área de Sociologia da Educação - Faculdade de Educação/USP.

Citas

BAJOIT, G.; FRANSSEN, A. O trabalho, busca de sentido. Tradução de Denice Barbara Catani. Revista Brasileira de Educação, n. 5-6, p. 76-95, 1997.

BALANDIER, G. Préface. In: FERRAROTI, Franco. Histoire et histoire de vie: la méthode biographique dans les sciences sociales. Paris: Librairie des Meridiens, 1983.

BAUDELOT, C. As qualificações aumentam, mas a desigualdade torna-se ainda maior. Proposições, v. 15, n. 2, p. 15-38, 2004.

BEAUD, S. 80% au bac... et après? Les enfants de la démocratisation scolaire. Paris: Éditions la Découverte, 2003.

BEAUD, S.; PAILOUX, M. Retour sur la condition ouvrière: enquête aux usines Peugeot de Sochaux-Montbéliard. Paris: Fayard, 1999.

______ ; ______. Violences urbaines, violence sociale: genèse des nouvelles classes dangereuses. Paris: Fayard, 2003.

BERTAUX, D. Les récits de vie: perspective ethnosociologique. Paris: Nathan, 1997.

BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996.

______. O senso prático. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.

BOURDIEU, P.; WACQUANT, L. Réponses. Paris: Seuil, 1992.

CARVALHO, M. P.; SENKVICSLL, A. S.; LOGES, T. A. O sucesso escolar de meninas de camadas populares: qual o papel da socialização familiar? Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 40, n. 3, p. 717-734, 2014.

CORIAT, B. Pensar pelo avesso. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1995.

GOMES, J. V. Jovens urbanos e pobres: anotações sobre escolaridade e emprego. Revista Brasileira de Educação, n. 5-6, p. 53-62, 1997.

HIRATA, H. (Org.). Sobre o modelo japonês: automatização, novas formas de organização e relações de trabalho. São Paulo: Edusp, 1993.

IBGE ”“ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA. Censo demográfico: primeiros resultados. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

KIRK, N. Cultura: costume, comercialização e classe. In: BATALHA, C. H. M.; SILVA, F. T.; FORTES, A. (Orgs.). Culturas de classe: identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas, São Paulo: Ed. Unicamp, 2004.

KOWARICK, L. A espoliação urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

______. Áreas centrais de São Paulo: dinamismo econômico, pobreza e políticas. Lua Nova, São Paulo, n. 70, p. 171-211, 2007.

MARTINS, H. H. T. S. O jovem no mercado de trabalho. Revista Brasileira de Educação, n. 5-6, p. 96-108, 1997.

______. O processo de reestruturação produtiva e o jovem trabalhador. Tempo Social, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 61-87, 2001.

MUXEL, A. Toi, moi et la politique: amour et convictions. Paris: Seuil, 2008.

NEGRO, A. L. Linhas de montagem: o industrialismo nacional-desenvolvimentista e a sindicalização dos trabalhadores. São Paulo: Boitempo, 2004a.

______. Zé Brasil foi ser peão. In: BATALHA, C. H. M.; SILVA, F. T.; FORTES, A. (Orgs.). Culturas de classe: identidade e diversidade na formação do operariado. São Paulo: Ed. Unicamp, 2004b.

PEREIRA NETO, M. L. A fábrica, o sindicato, o bairro e a política: a “reinvenção” da classe trabalhadora de São Paulo (1951-1964). Revista Mundos do Trabalho, v. 1, n. 1, p. 225-257, 2009.

PEREIRA, M. G. V. Experiências de socialização: o caso de famílias de trabalhadores no bairro Ferrazópolis em São Bernardo do Campo. 2012. Dissertação (Mestrado) ”“ Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Ed. Vozes, 2008.

RODRIGUES, I. J.; RAMALHO, J. R. (Orgs.). Trabalho e sindicato em antigos e novos tempos produtivos: comparações entre o ABC Paulista e o Sul Fluminense. São Paulo: Anablume, 2007.

SADER, E. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo ”“ 1970-1980.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

SANTANA, M. A. Entre a ruptura e a continuidade: visões da história do movimento sindical brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 14, n. 41, p. 103-120, 1999.

SÃO PAULO. Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo. Documento de informações sobre os bairros: ano de 1987. São Paulo: Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, 1987.

______. ______. Perfil socioeconômico do bairro Ferrazópolis: ano-base 2010. São Paulo: Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, 2010.

______. ______. Sumário de dados ano de 2011. São Paulo: Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, 2012.

SARTI, C. A. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. São Paulo: Cortez, 2003.

SAYAD, A. A imigração. Ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: Edusp, 1998.

______. La double absense: des illusions de l’émigré aux soufrances de l’immigré. Paris: Seuil, 1999.

SPOSITO, M. P. A ilusão fecunda: a luta por educação nos movimentos populares. São Paulo: Hucitec, 2010.

TOMIZAKI, K. Rupturas e continuidades nas relações intergeracionais: o futuro da categoria metalúrgica do ABC Paulista. Caderno CRH, v. 19, n. 46, p. 87-96, 2006.

______. Ser metalúrgico no ABC: transmissão e herança da cultura operária entre duas gerações de trabalhadores. Campinas: Fapesp, 2007.

______. Socializar para o trabalho operário: reflexões a partir do caso do “Senai-Mercedes-Benz”. Tempo Social, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 69-94, 2008.

______. Abordagem geracional no estudo das relações entre família e escola. In: ROMANELLI, G.; NOGUEIRA, M. A.; ZAGO, N. (Orgs). Família & escola. Petrópolis: Vozes, 2013.

TUMOLO, P. S. Reestruturação produtiva no Brasil: um balanço crítico introdutório da produção bibliográfica. Educação & Sociedade, ano 22, n. 77, p. 73, 2001.

WOORTMAN, K. Casa e família operária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982.

ZALUAR, A. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Publicado

2016-10-25

Cómo citar

Silva, M. G. V., & Tomizaki, K. A. (2016). El sueño de ser trabajador metalúrgico: dimensiones de la experiencia juvenil del cinturón industrial del ABC Paulista. Linhas Críticas, 22(47), 86–109. https://doi.org/10.26512/lc.v22i47.4783

Número

Sección

Dossiê 2016 - Juventude, Educação e Trabalho

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.