O princípio da indissociabilidade universitária: dificuldades e possibilidades de articulação

Autores

  • Gionara Tauchen Universidade Federal do Rio Grande
  • Altair Alberto Fávero Universidade de Passo Fundo

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v17i33.3818

Palavras-chave:

Indissociabilidade, Universidade, Articulação

Resumo

O presente estudo teve por objetivo investigar e analisar as estratégias de articulação entre ensino, pesquisa e extensão promovidas por docentes de uma universidade pública brasileira. O estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa, de cunho exploratório-descritivo. Os resultados apontam que a indissociabilidade pode ser fortalecida por meio do desenvolvimento de pesquisas pautadas pela articulação disciplinar, integração das unidades acadêmicas, instituições e sujeitos em diferentes processos de formação; aproximação dos temas de pesquisa com as disciplinas desenvolvidas na graduação; inserção de docentes na pós-graduação; desenvolvimento de projetos vinculados a Educação Básica, tais como PIBID, Novos Talentos, entre outros.

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Biografia do Autor

Gionara Tauchen, Universidade Federal do Rio Grande

Doutora em Educação. Professora Adjunta do Instituto de Educação da Universidade Federal do Rio Grande ”“ FURG. Publicações: Do mosaico ao complexus: desafios a instituição universitária (Revista Momento Diálogos em Educação, Vol. 19, No 2 (2010); Reflexões sobre a liberdade acadêmica (In: GORCZESKI, Clovis (Org.). Direitos Humanos, tomo 1: a primeira geração em debate. Porto Alegre: UFRGS, 2008, v. 1, p. 25-40).

Altair Alberto Fávero, Universidade de Passo Fundo

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande so Sul. Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo ”“ UPF. Publicações: Educar o educador: reflexões sobre formação docente (Mercado de Letras, 2010); Leituras sobre Nietzsche e a educação (Imed, 2010).  

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Publicado

13.12.2011

Como Citar

Tauchen, G., & Fávero, A. A. (2011). O princípio da indissociabilidade universitária: dificuldades e possibilidades de articulação. Linhas Crí­ticas, 17(33), 403–420. https://doi.org/10.26512/lc.v17i33.3818

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