Pedagogia universitária: gênese filosófico-educacional e realizações brasileiras no século XX
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v14i26.3423Palavras-chave:
Pedagogia universitária;, Humboldt;, Universidade;, Ensino e pesquisa;, Universidade brasileira;, Educação superiorResumo
O objetivo deste é configurar uma conceituação de pedagogia universitária, primeiramente com base no pensamento de Wilhelm von Humboldt (1767-1835), presente na obra intitulada Sobre a Organização Interna e Externa das Instituições Científicas Superiores em Berlim, escrita em 1810, a qual revela, basicamente, o ideário em torno de universidade desde o século XIX aos nossos dias. E, em segundo lugar, complementarmente, versar sobre a pedagogia universitária brasileira, certamente vinculada aos ideais humboldtianos, em três momentos cruciais de sua constituição no decorrer do século XX: a) nos anos 1920, pelo movimento universitário fundado na idéia de formação das elites; b) nos anos 1950 e 1960, pelo movimento em torno da democratização da Educação Superior; e c) nos anos 1990, com ressonâncias na atualidade, pelo movimento denominado por ‘mercantilização’ da Educação Superior, quando se assiste a uma admirável expansão do setor privado, mas certamente em sintonia com o movimento anterior.
Downloads
Referências
AGUIAR, José Márcio (Comp.). Reformas do Ensino 1891 a 1996. Belo Horizonte: Lâncer, 1997,v. 2 .
ARAUJO, José Carlos S. O Progresso e a Educação: de sua genealogia à s expressões no TriânguloMineiro. In: SCHELBAUER, Analete Regina; ARAUJO, José Carlos S. (Orgs.). História da educaçãopela imprensa. Campinas: Alínea, 2007, p. 85-106.
ANTEPROJETO DE LEI DE REFORMA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DE 29/07/2005.Disponível em: . Acesso em: 1.01.2008.
CABANAS, José Maria Quintana. Teoria de la educación: concepción antinômica de la educación.Edición reformada. Madri: Dykinson, 1995.
CUNHA, Raul Leitão da. A crise actual do ensino, no Brasil ”“ seus factores e seus aspectos. In: Oproblema universitário brasileiro: inquérito promovido pela Secção de Ensino Technico e Superiorda Associação Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: Encadernadora, 1929, p. 26-31.
DURKHEIM, Émile.A evolução pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
ESTATUTO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. In: FÁVERO, Maria de LourdesAlbuquerque (Org.). Universidade do Brasil: guia dos dispositivos legais. Rio de Janeiro: EdUFRJ,2000, v. 2, p. 51-83.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DO MINISTRO FRANCISCO CAMPOS SOBRE AREFORMA DO ENSINO SUPERIOR. In: FÁVERO, Maria de Lourdes Albuquerque (Org.).Universidade do Brasil: guia dos dispositivos legais. Rio de Janeiro: EdUFRJ, 2000, v. 2, p. 21-50.
FÁVERO, Maria de Lourdes Albuquerque. UFRJ: origens, construção e desenvolvimento. In:MOROSINI, Marília (Org.). A universidade no Brasil: concepções e modelos. Brasília: Inep, 2006,p. 85-102.
GINZO, Arsênio. Hegel y el problema de la educación. In: HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich.Escritos pedagógicos. México: Fondo de Cultura Econômica, 1991, p. 7-69.
HUMBOLDT, Wilhelm von. Sobre a Organização Interna e Externa das Instituições CientíficasSuperiores em Berlim. Rio de Janeiro: Eduerj, 1997a, p. 79-100.
______. Escritos de filosofia de la historia. Madri: Editorial Tecnos, 1997b.
KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: Que é “Esclarecimento” (“Aufklärung”). In: ______.Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1974, p. 100-117.
______. Sobre a pedagogia. Piracicaba, SP: Edunimep, 1996.
______. O conflito das faculdades. Lisboa: Edições 70, 1993.
LABOURIAU, F. O problema universitário brasileiro. In: O problema universitário brasileiro:Inquérito promovido pela Secção de Ensino Technico e Superior da Associação Brasileira deEducação. Rio de Janeiro: Encadernadora, 1929, p. 7-13.
LIMA VAZ, Henrique Cláudio. Antropologia Filosofia I. São Paulo: Loyola, 1991.
LOURENÇO FILHO, Manuel Bergström.A educação, problema nacional. Revista Brasileira deEstudos Pedagógicos, Brasília, DF, v. 65, n. 150, p. 369-383, maio/ago. 1984.
PAIM, Antonio. Os novos caminhos da universidade. Fortaleza: Imprensa Universitária da UFC,1981.
RIDDER-SYMOENS, Hilde (Ed.). Historia de la universidad en Europa. V. 1 ”“ Las Universidadesem la Edad Media. Bilbao: Universidad del Pais Vasco, 1994.
ROCHA, João Cezar de Castrop. Respostas à Pergunta: que é universidade? In: CASPER,Gerhard. Um mundo sem universidades?Rio de Janeiro: Eduerj, 1997, p. 15-34.
SILVA FILHO, Roberto Leal Lobo e. Universidades de pesquisa no Brasil. Folha de São Paulo,20/09/2004, Tendências/Debates, p. A3.
SILVEIRA, Maria José. A evolução da concepção de universidade no Brasil. In: TUBINO, ManoelJosé Gomes (Org.). A universidade ontem e hoje. São Paulo, Ibrasa, 1984, p. 53-79.
SOUSA, José Vieira de. Restrição do público e estímulo à iniciativa privada: tendência históricano Ensino Superior Brasileiro. In: SILVA, Maria Abadia da; SILVA, Ronalda Barreto (Orgs.). Aidéia de universidade: rumos e desafios. Brasília: Líber Livro, 2006, p. 139-178.
VERÃSSIMO, José. A educação nacional. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.