O reconhecimento de existências lésbicas e a lesbofobia no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.32636Palavras-chave:
Lesbianidades, Lesbofobia, Ensino Superior, EducaçãoResumo
Este artigo resultou de uma pesquisa de mestrado que investigou a lesbofobia no ensino superior. Os dados foram produzidos por um levantamento bibliográfico sobre o tema, pela participação em grupos afins à questão e por entrevistas narrativas com mulheres universitárias que se identificam como lésbicas ou bissexuais. Os diálogos teóricos se deram com autoras do campo das lesbianidades numa perspectiva pós-estruturalista. Percebemos que na universidade os processos de reconhecimento das experiências lésbicas e da lesbofobia são precários, indicando ser preciso questionar sobre os limites de uma educação que se propõe democrática, participativa e não heteronormativa.
Downloads
Referências
Auad, D., & Cordeiro, A. L. A. (2018). A Interseccionalidade nas Políticas de Ações Afirmativas como Medida de Democratização da Educação Superior. Eccos Revista Científica, (45). https://doi.org/10.5585/eccos.n45.7959
Borrillo, D. (2010). Homofobia: história e crítica de um preconceito. (1. ed., G. J. de F. Teixeira, Trad.). Autêntica Editora.
Braga, K. D. S. (2019) Lesbianidades, performatizações de gênero e trajetória educacional. [Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista]. Repositório Institucional UNESP. http://hdl.handle.net/11449/182069
Butler, J. (2017). Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. (1. ed. 3 reimp., R. Bettoni, Trad.). Autêntica Editora.
Butler, J. (2018). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. (16 ed., R. Aguiar, Trad.). Civilização brasileira, 2018.
Campos, D. A. O. de, & Moretti-Pires, R. O. (2018). Trajetórias sociais de gays e lésbicas moradores de rua de Florianópolis (SC), 2016. Revista Estudos Feministas, 26(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2018v26n245995
Colling, L., & Nogueira, G. (2015). Relacionados, mas diferentes: sobre os conceitos de homofobia, heterossexualidade compulsória e heteronormatividade. In A. Rodrigues, C. Dallapicula, & S. R. Ferreira (Eds.). Transposições: lugares em fronteiras em sexualidade e educação. (pp. 171-183). EDUFES. http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/1531/1/Transposicoes%20lugares%20e%20fronteiras%20em%20sexualidade%20e%20educacao.pdf
Lahni, C. R., & Auad, D. (2019). Não é mole não, ser feminista, professora e sapatão: apontamentos de uma história a partir do espaço das lésbicas e da lesbianidade na produção de conhecimento sobre mídia. Anos 90, 26 https://seer.ufrgs.br/anos90/article/view/90001
Lima, V. B. C de. (2016) “Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira”: a heteronormatividade na narrativa da trajetória escolar de mulheres lésbicas e bissexuais. [Dissertação de mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro]. Catálogo da Rede Sirius – Rede de Bibliotecas UERJ. http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10620
Maciel, P. D. (2014) Lésbicas e Professoras: Modos de viver o Gênero na Docência. [Tese de doutorado, Universidade Federal de Pelotas]. Repositório Institucional da UFPel. http://repositorio.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/3345
Medeiros, T. G. (2015). O que eu sei, o que eu acho e o que me disseram: diálogos com jovens sobre lesbianidades. [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande]. Repositório institucional da Universidade Federal do Rio Grande. http://repositorio.furg.br/handle/1/6404
Mochi, L. C. C. (2019). Afinal, do que é feita uma família? Maternidades Lésbicas na Escola. (1. ed.). Metanoia Editora.
Molinier, P., & Welzer-Lang, D. (2009). Feminilidade, Masculinidade, Virilidade. In H. Hirata, F. Laborie, H. Doaré, & D. Senotier (Eds.). Dicionário Crítico do Feminismo. (pp. 101-106). Editora Unesp.
Moura, J. F., &Nacarato, A. M. (2017). A entrevista narrativa: dispositivo de produção e análise de dados sobre trajetórias de professoras. Cadernos de Pesquisa. 24(1), http://doi.org/10.18764/2178-2229.v24n1p15-30
Muylaert, C. J., Sarubbi Jr, V., Gallo, P. R., Neto, M. L. R., & Reis, A. O. A. (2014). Entrevistas narrativas: um importante recurso em pesquisa qualitativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(2), https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000800027
Oliveira Júnior, J. M., Moreira, N. R., & Crusoé, N. M. de C. (2018). Escola e diversidade sexual: Narrativa sobre identidade de gênero. Linhas Críticas, 23(52). https://doi.org/10.26512/lc.v23i52.19655
Peres, M., Soares, S., & Marques, M. C. (2018). Dossiê sobre lesbocídio no Brasil: de 2014 até 2017. Livros Ilimitados.
Prado, M. A. M., & Correa, S. (2018). Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero. Revista Psicologia Política, 18(43), 444-448. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v18n43/v18n43a03.pdf
Ribeiro, R. S. (2018). Discursos e não-discursos do isso: passarofes de uma Escola do Campo, inadubações e lesbianidades cis. [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual do Oeste do Paraná]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações. http://tede.unioeste.br/handle/tede/3762
Rich, A. (2010). Heterossexualidade compulsória e existência lésbica (C. G. do Valle. Trad.). Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, 4(5). https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2309/1742
Silva, Z. P. da. (2017). “Sapatão não é bagunça”: estudo das organizações lésbicas da Bahia. [Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional da UFBA. http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24026
Vianna, C. P., & Cavaleiro, M. C. (2015). LGBTfobia na escola: o beijo entre garotas lésbicas, homossexuais ou bissexuais. 37ª Reunião Nacional da ANPEd, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
Wittig, M. (1992). The Straight Mind: and Other Essays.Beacon Press.
Wittig, M. (2006). El pensamiento heterosexual y otros ensaios. EGALES.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Marco Antonio Torres, Amanda Pedroso

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Todas as publicações da revista Linhas Críticas serão licenciadas sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Isso significa que qualquer pessoa tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato;
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
As pessoas autoras não podem revogar estes direitos desde que sejam respeitados os termos da licença.
Conforme os termos:
Atribuição — as pessoas leitoras devem atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. As pessoas leitoras podem fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso.
Sem restrições adicionais — as pessoas autoras não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Pessoas autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Pessoas autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais, repositórios préprint ou na sua página pessoal) qualquer ponto antes do envio da versão final do artigo à revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
