Fico muito ansiosa: ansiedade, crenças e ações de uma aluna brasileira sobre a aprendizagem de inglês como língua estrangeira
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v19i2.32810Palabras clave:
Ansiedade, Crenças, Ações, Aprendizagem, Língua Estrangeira, Língua InglesaResumen
Esta pesquisa teve como objetivo investigar a ansiedade, crenças e ações de uma aluna brasileira de inglês como língua estrangeira (LE) a respeito de sua aprendizagem de inglês. Traçou-se dois objetivos específicos com o intuito de alcançar o objetivo geral: identificar a ansiedade, crenças e ações da participante sobre a língua inglesa e sua aprendizagem; e analisar as relações entre ansiedade, crenças e ações da participante. Esta é uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativista com foco na abordagem contextual dos estudos de crenças, utilizando o método de estudo de caso intrínseco. Os resultados da pesquisa mostraram que a participante apresenta ansiedade ao fazer atividades orais em dupla, grupos menores ou com a turma inteira, em provas de produção e compreensão orais e tem medo de ser corrigida pelo professor na frente dos colegas. Apesar de seus medos, a participante acredita na eficácia de atividades orais em grupos ou duplas e no feedback corretivo para o desenvolvimento da aprendizagem da LE. Embora tenha essas crenças, ela age de maneira a evitar participar dessas tarefas orais, assim, não precisa falar ou ser corrigida pelo professor e, portanto, não se sentirá ansiosa.
Descargas
Citas
ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 2012.
ARNOLD, J.; BROWN, H. D. A map of the terrain. In: ARNOLD, J. (Org.). Affect in language learning. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
BARCELOS, A. M. F. Metodologia de pesquisa das crenças sobre aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 71-92, 2001.
BARCELOS, A. M. F. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Linguística Aplicada e ensino de línguas. Linguagem & Ensino, v. 7, n. 1, p. 123-156, 2004.
BARCELOS, A. M. F; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Org.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes Editores, 2006.
BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 7, n. 2, p. 111-138, 2007.
BARCELOS, A. M. F. Desvelando a relação entre crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas, emoções e identidades. In: GERHARDT, A. F. L. M.; AMORIM, M. A.; CARVALHO, A. M. (Org.). Linguística Aplicada e ensino: língua e literatura. Campinas: Pontes Editores, 2013. p. 153-186.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BATTISTELLA, T. R. Os efeitos das emoções no ensino-aprendizagem de inglês e na formação do futuro professor: uma análise com base no feedback corretivo oral. Revista Horizontes de Linguística Aplicada, ano 14, n. 2, p. 91-111, 2015.
CONCEIÇÃO, M. P. Vocabulário e consulta ao dicionário: analisando as relações entre experiências, crenças e ações na aprendizagem de LE. Belo Horizonte, MG, 2004, 287f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) ”“ Faculdade de Letras, Universidade de Minas Gerais.
CRESWELL, J. W. Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. 3. ed. Thousand Oaks, California: SAGE Publications, 2009.
GARDNER, R. C.; MACINTYRE, P. D. A student’s contribution to Second Language Learning: Part II, Affective Factors. Language Teaching, v. 26, p. 1-11, 1993.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
GREGERSEN, T.; MACINTYRE, P. D.; MEZA, M. D. The Motion of Emotion: Idiodynamic Case Studies of Learners’ Foreign Language Anxiety. The Modern Language Journal, v. 98, p. 574-588, 2014.
HORWITZ, E. K. Surveying students’ beliefs about language learning. In: WENDEN, A.; RUBIN, J. (Org.). Learner strategies in language learning. London: Prentice Hall International, 1987. p. 110-129.
HORWITZ, E. K.; Horwitz, M. B.; COPE, J. A. Foreign language classroom anxiety. The Modern Language Journal, v. 70, n. 2, p. 125-132, 1986.
KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F.; ARO, M.; ROUHOTIE-LYTHY, M. Key issues relevant to the studies to be reported: Beliefs, Agency and Identity. In: KALAJA, P.; BARCELOS, A. M. F.; ARO, M.; ROUHOTIE-LYTHY, M. (Org.) Beliefs, agency and identities in foreign language learning and teaching. United Kingdom: Palgrave Macmillan, 2016. p. 8-23.
KALAJA, P.; DUFVA, H.; ALANEN, R. Experimenting with visual narratives. In: BARKHUIZEN, G. (Org.). Narrative research in applied linguistics. Cambridge: Cambridge University Press, 2013. p. 105-131.
KRASHEN, S. D. Second Language Acquisition Theory. In.: KRASHEN, S. D. Principles and practice in second language acquisition. Oxford: Pergamon Press, 1982. p. 9-56.
KRASHEN, S. D. The input hypothesis: issues and implications. 4. ed. New York: Longman, 1985.
KRASHEN, S. D. Applying the comprehension hypothesis: some suggestions. International Journal of Language Teaching, v. 1, p. 21-29, 2004.
LARSEN-FREEMAN, D.; LONG, M. H. An introduction to second language acquisition research. Londres: Longman Group UK Limited, 1991.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MACINTYRE, P. D. An overview of language anxiety research and trends in its development. In: GKONOU, C.; DAUBNEY, M.; DEWAELE, J. M. (Org.). New insights into language anxiety: theory, research and educational implications. Bristol: Multilingual Matters, 2017.
MCCROSKEY, J. C. Oral communication apprehension: a summary of recent theory and research. Human communication research, v. 4, p. 78-96, 1977.
OXFORD, R. L. La ansiedad y el alumno de idiomas: nuevas ideas. In: ARNOLD, J. (Org.). La dimensión afectiva en el aprendizaje de idiomas. Traducción de Alejandro Valero. Madrid: Cambridge Universsity Press, 2000.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
RUBIO ALCALÁ, F. D. La ansiedade en el aprendizaje de idiomas. Huelva: Universidade de Huelva, 2004.
SANTOS, J. C. dos; BARCELOS, A. M. F. “Não sei de onde vem essa timidez, talvez um medo de parecer ridículo”: um estudo sobre a timidez e a produção oral de alunos de inglês. Revista Horizontes de Linguística Aplicada, ano 17, n. 2, p. 15-38, 2018.
STAKE, R. E. Qualitative case studies. In: DENZIN, N. K., LINCOLN, Y. S. (Org.). The SAGE Handbook of Qualitative Research. 3. ed. Sage Publications, 2005. p. 443-466.
VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Metodologia na investigação das crenças. In: BARCELOS, A. M. F.; VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. (Org.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006. p. 219-231.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Horizontes de Linguistica Aplicada

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los artículos publicados por la Revista Horizontes de Linguística Aplicada están licenciados bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional.
Al publicar en Horizontes de Linguística Aplicada, los autores aceptan la transferencia de los derechos de autor patrimoniales a la revista. Los autores mantienen sus derechos morales, incluido el reconocimiento de la autoría.
Autores y lectores son libres de:
Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato
Bajo los siguientes términos:
- Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada , brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios . Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
- NoComercial — Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales .
- SinDerivadas — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuir el material modificado.
- No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.
