Feminismo e tradução na Índia: Por que precisamos pensar sobre linguagem no ativismo feminista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v14.n2.2025.53447

Palavras-chave:

tradução e feminismo; pós-colonialismo; Índia.

Resumo

A teorização da tradução no contexto colonial nos anos 90, iniciada em parte pelo livro Siting Translation (Niranjana, 1992), lançou novos questionamentos sobre linguagem e poder, desigualdade e representação. Atualmente existem críticas tanto de ideias humanistas quanto etnográficas da tradução que se baseiam na apreensão do valor literário ou cultural por meio de uma lente universalista. Tais críticas ajudam a abrir o campo da tradução linguística às questões políticas, evidenciando as assimetrias que estruturam os atos da tradução. No presente trabalho, o objetivo é dar enfoque às seguintes questões: Por que se deve abrir os Estudos de Tradução às questões oriundas do feminismo, e por que o feminismo deve estar atento à tradução? O que envolve a construção do sujeito feminista na Índia? Como entender a conjuntura da cultura e do gênero em suas manifestações específicas no subcontinente indiano?

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Biografia do Autor

Tejaswini Niranjana, Ahmedabad University

Professora na Escola de Artes e Ciências da Ahmedabad University e doutora pela University of California.

Monique Pfau, Universidade Federal da Bahia

Professora do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura da Universidade Federal da Bahia, líder do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT), doutora em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina e Estudos da Linguagem pela Vrije Universiteit Brussel

Simone Maria Evangelista Salles, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Letras Inglês, membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia

Ana Clara Cerqueira Santos de Souza, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Letras Inglês pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), atuou como tradutora em formação pelo NUPEL (UFBA) e é membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

 

Ariella Beatriz Gama Gomes da Silva, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Letras Inglês pela Universidade Federal da Bahia e membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Fernanda da Silva Góis Costa, Universidade Federal da Bahia

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura da Universidade Federal da Bahia, tradutora freelancer e membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Letícia Vitória Pimentel da Silva, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Letras Português-Inglês pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Lidiane de Oliveira Silva, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Letras Inglês pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Matheus Santos Silva, Universidade Federal da Bahia

Graduado em Letras Vernáculas - Português, graduando em Letras Estrangeiras - Inglês pela Universidade Federal da Bahia e membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Nathalia Gabriela Lopo Ferreira, Universidade Federal da Bahia

Graduada em Letras Inglês pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLinC) pela mesma universidade; atuou como tradutora em formação pelo NUPEL (UFBA) e é membro grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Poliana Santana Pinheiro dos Santos, Universidade Federal da Bahia

Professora de Letras da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB); graduada em Letras Inglês pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), atuou como tradutora em formação pelo NUPEL (UFBA), atualmente é professora em formação pelo PROFICI (UFBA) e membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Sacha Costa Primo Pereira

Bacharela em Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA-NI) pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Licenciada em Letras Vernáculas também pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), tradutora freelancer e membro do grupo de pesquisa Textos Fundamentais em Tradução (Key Texts in Translation - KiT) da Universidade Federal da Bahia.

Referências

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Publicado

20-06-2025

Como Citar

NIRANJANA, Tejaswini et al. Feminismo e tradução na Índia: Por que precisamos pensar sobre linguagem no ativismo feminista. Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 14, n. 2, p. 01–13, 2025. DOI: 10.26512/belasinfieis.v14.n2.2025.53447. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/53447. Acesso em: 16 jul. 2025.

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