Feminismo e tradução na Índia: Por que precisamos pensar sobre linguagem no ativismo feminista
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v14.n2.2025.53447Palavras-chave:
tradução e feminismo; pós-colonialismo; Índia.Resumo
A teorização da tradução no contexto colonial nos anos 90, iniciada em parte pelo livro Siting Translation (Niranjana, 1992), lançou novos questionamentos sobre linguagem e poder, desigualdade e representação. Atualmente existem críticas tanto de ideias humanistas quanto etnográficas da tradução que se baseiam na apreensão do valor literário ou cultural por meio de uma lente universalista. Tais críticas ajudam a abrir o campo da tradução linguística às questões políticas, evidenciando as assimetrias que estruturam os atos da tradução. No presente trabalho, o objetivo é dar enfoque às seguintes questões: Por que se deve abrir os Estudos de Tradução às questões oriundas do feminismo, e por que o feminismo deve estar atento à tradução? O que envolve a construção do sujeito feminista na Índia? Como entender a conjuntura da cultura e do gênero em suas manifestações específicas no subcontinente indiano?
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