Avaliar para aprender em inglês e matemática no ensino secundário
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v25.2019.23798Palavras-chave:
Práticas avaliativas, Avaliar para aprender, Abordagem positiva do erro, Feedback, Ensino secundárioResumo
O presente estudo procurou compreender como duas professoras, Leonor de inglês e Ilda de matemática, implementam práticas avaliativas capazes de apoiar a aprendizagem dos seus alunos. Seguindo uma metodologia de natureza interpretativa, optámos pelo design de estudo de caso. A recolha de dados recorreu à observação de aulas e a entrevistas às professoras e a grupos focais de alunos, com registo áudio. A análise de dados seguiu a análise de conteúdo. Embora em disciplinas muito distintas, ambas as professoras apoiam os seus alunos com uma prática de avaliação formativa, assente numa abordagem positiva do erro que constitui uma fonte promissora para a atribuição de feedback.
Downloads
Referências
Aires, L. (2011). Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Universidade Aberta. Consultado em: fevereiro de 2012. https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/2028/1/Paradigma%20Qualitativo%20e%20Pr%C3%A1ticas%20de%20Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Educacional.pdf
Assessment Reform Group (2002). Testing, motivation, and learning. Cambridge, UK: University of Cambridge, Faculty of Education.
Black, P., & Wiliam, D. (1998). Inside the black box: raising standards through classroom assessment. Phi Delta Kappan, 80, 139–148.
Brulles, D., & Brown, K. (2018). A teacher’s guide to flexible grouping and collaborative learning. Minneapolis: Free Spirit Publishing.
Chappuis, S., & Stiggins, R. (2002). Classroom assessment for learning. Educational Leadership, 60(1), 40-43.
Dias, S., & Santos, L. (2010). O feedback e os diferentes tipos de tarefas matemáticas. XXI SIEM (CD ROM) (pp. 126-136). Aveiro: Associação de Professores de Matemática.
Earl, L. (2013). Assessment as learning: using classroom assessment to maximize student learning (2nd ed.). Thousand Oaks: Corwin Press.
Fernandes, D. (2011). Avaliar para melhorar as aprendizagens: análise e discussão de algumas questões essenciais. http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5664/1/Avaliar%20para%20melhorar...%20D.%20Fernandes.pdf
Gibbs, G. (2012). El análisis de datos cualitativos en investigación cualitativa. Madrid: Ediciones Morata.
Gipps, C., & Stobart, G. (2003). Alternative assessment. In T. Kellaghan & D. Stuffle beam (eds.), International Handbook of Educational Evaluation (pp. 549-575). Dondrecht: Kluwer.
Hattie, J. (2012). Visible learning for teachers: maximizing impact on learning. New York: Routledge.
Hattie, J., Masters, D., & Birch, K. (2016). Visible learning into action. New York: Routledge.
Hattie, J., & Timperley, H. (2007). The power of feedback. Review of Educational Research, 77(1), 81-112.
Heritage, M. (2010). Assessment for teaching and learning. http://www.k12center.org/publications.html
Lorenzet, S., Salas, E., & Tannenbaum, S. (2005). Benefiting from mistakes: the impact of guided errors on learning, performance, and self-efficacy. Human Resource Development Quarterly, 16(3), 301-322.
Luckesi, C. (2011). Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez.
Marzano, R., & Pickering, D. (2011). The highly engaged classroom. Bloomington: Marzano Research Laboratories.
OCDE (2014). Teachers as learning specialists: implications for teachers' pedagogical knowledge and professionalism. http://www.eunec.eu/sites/www.eunec.eu/files/event/attachments/summary_of_the_symposium.pdf
Pinto, N. B. (2000). O erro como estratégia didática: estudo do erro no ensino da matemática elementar. Campinas, S. Paulo: Papirus.
Popham, W. (2011). Formative assessment - a process, not a test. Langhorne: Education Week. http://www.edweek.org/ew/articles/2011/02/23/21popham.h30.html
Sadler, D. R. (1989). Formative assessment and the design of instructional systems. Instructional Science, 18, 119–144.
Sadler, P., Sonnert, G., Coyle, H., Cook-Smith, N., & Miller, J. (2013). The influence of teachers’ knowledge on student learning in middle school physical science class rooms. American Educational Research Journal, 50, 1020-1049.
Santos, L. (2002). Auto-avaliação regulada: porquê, o quê e como? In P. Abrantes & F. Araújo (Orgs.), Avaliação das Aprendizagens. Das concepções às práticas (pp. 7584). Lisboa: Ministério da Educação.
Santos, L. (2008). Dilemas e desafios da avaliação reguladora. In L. Menezes, L. Santos, H. Gomes, & C. Rodrigues (eds.), Avaliação em Matemática: Problemas e desafios (pp. 11-35). Viseu: Secção de Educação Matemática da Sociedade Portuguesa de Ciências de Educação.
Santos, L. (2009). Diferenciação pedagógica: um desafio a enfrentar. Noésis, 79, 52-57. http://area.fc.ul.pt/pt/artigos%20publicados%20nacionais/Diferenciacao%20Pedagogica%20Noesis.pdf
Santos, L. (2016). A articulação entre a avaliação somativa e a formativa, na prática pedagógica: Uma impossibilidade ou um desafio? Revista Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 24(92), 637-669. http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v24n92/1809-4465-en saio-24-92-0637.pdf
Stake, R. E. (2005). Qualitative case studies. In N. Denzin, & Y. Lincoln (Eds.), Handbook of qualitative research (pp.443-466). Thousand Oaks: Sage Publications.
Stiggins, R. (2017). The perfect assessment system. Alexandria, VA: ASCD.
Stobart, G., & Gipps, C. (1997). Assessment: A teacher's guide to the issues. London: Hodder & Stoughton.
Taras, M. (2005). Assessment, summative and formative - some theoretical reflections. British Journal of Educational Studies, 53(4), 466-478.
Vieira, I. A. (2019). Avaliar para aprender nas disciplinas de inglês e matemática no ensino secundário (Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa). http://repositorio.ul.pt/handle/10451/37477
Wiliam, D. (2011). Embedded formative assessment- practical strategies and tools for K-12 teachers. Bloomington: Solution Tree Press.
Wiliam, D. (2016). Leadership for teacher learning: creating a culture where all teachers improve so that all students succeed. Palm Springs: Learning Sciences International.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Linhas Críticas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.