Práticas-políticas curriculares cotidianas como possibilidades de resistência aos clichês e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v23i52.19419

Palavras-chave:

Currículo, Cotidiano, Clichê, Práticas-políticas, Resistência

Resumo

O texto problematiza as relações entre currículo e cotidiano escolar assumindo como pressuposto básico a dimensão política das práticas a partir de resultados de pesquisas realizadas em escolas públicas do Espírito Santo. Utiliza como principais intercessores teóricos Certeau, Alves, Deleuze e Guattari, buscando estabelecer enredamentos entre as pesquisas com os cotidianos. Defende a potência das práticas-políticas curriculares tecidas em redes nos cotidianos das escolas como possibilidades de resistência frente aos clichês e aos mecanismos de controle, de apagamento das diferenças e de diminuição da vida produzidos pela atual proposta de uma base nacional comum curricular.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo Ferraço, Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil

Carlos Eduardo Ferraço Possui Licenciatura Plena em Física pela UFES (1981), Mestrado em Educação pela UFF (1989), Doutorado em Educação pela USP (2000) e Pós-Doutorado em Educação pela UERJ (2008, 2015). É professor associado IV da UFES, atuando nos Cursos de Mestrado e Doutorado em Educação na Linha de Pesquisa Docência, currículo e processos culturais. Desenvolve pesquisas na área de currículo desde 1999, com ênfase em currículo, cotidiano escolar, conhecimento em redes e filosofia da diferença. É bolsista de produtividade de pesquisa do CNPq, atuando como coordenador do GRPes Currículos, cotidianos, culturas e redes de conhecimentos (UFES-2007), vice coordenador do GRPes Currículos, narrativas audiovisuais e diferença (UERJ-2017) e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Currículos e Culturas (NUPEC) do Centro de Educação da UFES. É vice-presidente/Região Sudeste da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação/ ANPEd (2015-2017), membro da diretoria da Associação Brasileira de Currículo/ABdC (2015-2017), Coordenador da Comissão de Ética na Pesquisa em Educação da ANPEd (2017) e membro da Comissão de Ética do Fórum das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (FCHSSA, 2017). Atuou como coordenador e vice-cordenador do PPGE/UFES e do GT 12 Currículo/ANPEd. Possui livros e capítulos de livros pelas editoras Palgrave Macmillan, De Facto, Cortez, DP et Alii, EDUFES e CRV, e artigos em periódicos especializados, dentre eles, Educação & Realidade, Educação & Sociedade, Ciência & Educação, Currículos sem Fronteiras, Transnational Curriculum Inquiry e Revista e-Curriculum. No período de 2015 a 2017 ajudou a organizar três dossiês temáticos nos periódicos Revista Espaço do Currículo (2015, 2016) e Educação & Realidade (2017), com previsão de organização de outros três dossiês nos periódicos Revista Quaestio (2017), Revista Teias (2017) e Revista Espaço do Currículo (2017).

Referências

ALVES, Nilda.(2008) Decifrando o pergaminho: o cotidiano das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de; ALVES, Nilda (Org.). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas: sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A,p. 15-38.

____. (2010). Redes educativas “dentrofora” das escolas exemplificadas pela formação de professores. In: DALBEN, Ângela. et al. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, p. 49-66.

BHABHA, Homi.(1998). O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: as artes de fazer. Petrópolis: Vozes,1994.

DELEUZE, Gilles.(2012). Bergsonismo.(Ed.34). Rio de Janeiro.

______. (2009). A imagem-movimento: Cinema I. Lisboa: Assírio & Alvim.

______. (2007a). Francis Bacon: Lógica da sensação. (2007ª). Rio de Janeiro: Zahar.

______. (2007b).A imagem-tempo. Cinema II. São Paulo: Brasiliense.

______. .(2007c) Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva.

______. (2006). Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

______. (2000).Conversações. (Ed. 34). Rio de Janeiro.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix.(2008ª) .Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Ed. 34. Rio de Janeiro.

______. (2008b).Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. (Ed. 34). Rio de Janeiro.

______. (2007). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro.

______. (2001) O que é a filosofia? (Ed. 34). Rio de Janeiro.

______. (1996) Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. (Ed. 34) Rio de Janeiro. DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire.(2004). Diálogos. Lisboa: Relógio d’Água.

FERRAÇO, Carlos Eduardo (Org.). (2016) ...Currículos em redes. Curitiba: Editora CRV.

______. (2003). Eu, caçador de mim. In: GARCIA, Regina Leite (Org.). Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, p. 157-175.

FOUCAULT, Michel. (2015) Ditos e escritos: estratégia e poder. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

REVEL, Judith. (2011). Dicionário Foucault. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Downloads

Publicado

20.11.2018

Como Citar

Ferraço, C. E. (2018). Práticas-políticas curriculares cotidianas como possibilidades de resistência aos clichês e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Linhas Crí­ticas, 23(52). https://doi.org/10.26512/lc.v23i52.19419

Edição

Seção

Dossiê: Currículos e Práticas educativas em espaços formais de educação

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.