¿Hay negros portugueses? Disputa por sentidos a la historia y la cultura en Portugal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc28202242667

Palabras clave:

Antirracismo, Educación, Prensa, Portugal

Resumen

Este artículo es el resultado de una investigación sobre las acciones de los movimientos antirracistas a la reeducación de la sociedad portuguesa hacia las relaciones étnico-raciales a través de la producción de disputas narrativas sobre historia, cultura e identidad en Portugal. Como fuentes para el análisis utilizaremos principalmente artículos y manifiestos producidos por militantes negros y publicados en la prensa portuguesa entre 2016 y 2019, momento en el que una discusión importante a este respecto cobra fuerza que implica la creación de dos equipos culturales: el Museo de los Descubrimientos y un memorial en honor a las personas esclavizadas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Amilcar Araújo Pereira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (2010). Professor Associado da Faculdade de Educação e dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em Ensino de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Antirracista da UFRJ. Bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado – FAPERJ. E-mail: amilcarpereira1@gmail.com

Fernanda Nascimento Crespo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Mestre em Ensino de História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016). Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Antirracista da UFRJ. Professora integrante da Gerência de Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. E-mail: nandacrespo@gmail.com

Citas

Afrolis, Associação Caboverdeana de Lisboa, Associação Cavaleiros de São Brás, Associação Freestylaz, Associação Lusofona para o Desenvolvimento Cultura e Integração, Círculo de Leitores Moçambicanos na Diáspora, Colectivo Mumia Abu-Jamal, Coletivo Consciência Negra, Djass, Femafro, Griot, Grupo Agô de Performances Negras, Kutuca, Movimento Crespas e Cacheadas de Portugal, Movimento Simentis d’África, Muvimento Nu Sta Djuntu, Núcleo de Estudantes Africanos da Universidade de Lisboa, Núcleo de Estudantes Africanos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Plataforma Gueto … Tabacaria Tropical. (2016, dezembro 8). Carta aberta de organizações afrodescendentes portuguesas ao Cerd. Museu Afrodigital: Estação Portugal. https://museudigitalafroportugues.wordpress.com/2016/12/08/carta-aberta-de-organizacoes-afrodescendentes-portuguesas-ao-cerd-2016/

Amado, A. D., Cosme, A., Neto, A. B., Cesar, A., Brito, A., Santos, A., Fernandes, A., Cardoso, A., Cardoso, A., Graça, A., Torres, A., Mota, A., Tonga, A., Carvalho, A., Furtado, A., Vaz, A., Carvalho, B., Dias, B., Martins, B. S. …, Soares, Z. (2018, junho 22). Não a um museu contra nós! Público. https://www.publico.pt/2018/06/22/culturaipsilon/opiniao/nao-a-um-museu-contra-nos-1835227

Araújo, M., & Maeso, S. (2013). ‘Ao fim ao cabo, foi a Europa que fez o mundo moderno’: o eurocentrismo na história e nos manuais. Caderno de Discussão [do] Centro de Estudos Sociais. http://hdl.handle.net/10316/42637

Ba, M. (2017, setembro 7). A fábula de um país com racistas sem racismo. Público. https://www.publico.pt/2017/09/07/sociedade/opiniao/a-fabula-de-um-pais-com-racistas-sem-racismo-1784575

Bento, M. A. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. Repositório Institucional da USP. https://doi.org/10.11606/T.47.2019.tde-18062019-181514

Bhabha, H. (2003). O local da cultura. Editora UFMG.

Cabral, A. (1974). Guiné-Bissau: nação africana forjada na luta. Nova Aurora.

Dias, B. (2018, maio 16). Por um memorial de homenagem às pessoas escravizadas. Público. https://www.publico.pt/2018/05/16/culturaipsilon/opiniao/por-um-memorial-de-homenagem-as-pessoas-escravizadas-1829390

Djass - Associação de Afrodescendentes. (2016, junho 13). Entrevista a Beatriz Dias (Djass - Associação de Afrodescendentes). [Vídeo]. https://www.youtube.com/watch?v=R83VEwVwhOI

Dussel, E. (2005). Europa, modernidade e eurocentrismo. Em E. Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas (pp. 24-32). Clacso. http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/collect/clacso/index/assoc/D1200.dir/5_Dussel.pdf

Gabriel, C., & Monteiro, A. (2014). Currículo de história e narrativa: desafios epistemológicos e apostas políticas. Em A. M. Monteiro, C. T. Gabriel, C. M. Araújo, & W. Costa (Orgs.). Pesquisa em ensino de história: entre desafios epistemológicos e apostas políticas. Mauad X, Faperj.

Gilroy, P. (2002). O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Editora 34, Editora Ucam.

Gomes, N. (2017). O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Vozes.

Hall, S. (1997). A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade, 22(2), 15-46. https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71361/40514

Henriques, J. (2016, dezembro 5). Retrato da desigualdade racial em Portugal. Público. https://www.publico.pt/2016/12/05/sociedade/noticia/-os-numeros-da-desigualdade-racial-em-portugal-1753490

Lisboa. (s.d.). Participação em debate. Câmara Municipal de Lisboa. https://cidadania.lisboa.pt/participacao#c23065

Lopes, A. C., & Macedo, E. (2011). Teorias de currículo. Cortez.

Lusa. (2017, abril 13). Portugal reconheceu injustiça da escravatura quando a aboliu em 1761, diz Marcelo. Público. https://www.publico.pt/2017/04/13/politica/noticia/portugal-reconheceu-injustica-da-escravatura-quando-a-aboliu-em-1761-diz-marcelo-1768680

Maeso, S. (2016). O turismo e a academia da “idade dos descobrimentos” em Portugal: O silenciamento/reprodução do racismo no loop pós-colonial. Revista de Ciências Sociais Política & Trabalho, 33(44), 27-49. https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/28329/16467

Medina, F. (2017). Programa de governo da cidade de Lisboa (2017-2021). Cidadãos por Lisboa. https://www.cidadaosporlisboa.pt/wp-content/uploads/2019/10/Programa_Governo_Lisboa_2017-2021.pdf

Mignolo, W., & Pinto, J. (2015). A modernidade é de fato universal? Reemergência, desocidentalização e opção decolonial. Civitas - Revista de Ciências Sociais, 15(3), 381-402. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.3.20580

Organização das Nações Unidas (ONU). (2013). Proclamação da Década Internacional de Povos Afrodescendentes. http://decada-afro-onu.org/documents.shtml

Pereira, A., & Araújo, M. (2017). Raça, história e educação no Brasil e em Portugal: desafios e perspectivas. Educação & Realidade, 42(1), 139-160. http://doi.org/10.1590/2175-623661127.

Pereira, A., & Vittoria, P. (2012). A luta pela descolonização e as experiências de alfabetização na Guiné-Bissau: Amilcar Cabral e Paulo Freire. Estudos Históricos, 25(50), 291-311. https://doi.org/10.1590/S0103-21862012000200002

Portugal. (1986). Lei 46 de 14 de outubro de 1986 (Lei de Bases do Sistema Educativo). Assembleia da República. https://files.dre.pt/1s/1986/10/23700/30673081.pdf

Presidência da República Portuguesa. (2016, junho 10). Cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 2016. [Vídeo]. https://www.youtube.com/watch?v=KR_Wx3iQN-M

Queiroz, R. (2017, outubro 20). Há negros portugueses? Público. https://www.publico.pt/2017/10/20/sociedade/opiniao/ha-negros-portugueses-1788629

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em E. Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas (pp. 107-126). Clacso. http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf

Roldão, C. (2019, janeiro 18). Feminismo negro em Portugal: falta contar-nos. Público. https://www.publico.pt/2019/01/18/culturaipsilon/noticia/feminismo-negro-portugal-falta-contarnos-1857501

Santos, B. S. (2009). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. Em B. Santos, & M. Meneses (Orgs.). Epistemologias do Sul (pp. 31-83). Almedina.

Santos, N., & Faria, L. (2007). Imigrantes negros dos Palop africanos em Portugal: autopercepções e percepções de características socioprofissionais. Revista Antropológicas (10), 257-283. https://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/72/52

Publicado

2022-07-04

Cómo citar

Pereira, A. A., & Crespo, F. N. (2022). ¿Hay negros portugueses? Disputa por sentidos a la historia y la cultura en Portugal. Linhas Críticas, 28, e42667. https://doi.org/10.26512/lc28202242667

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.