Are there Portuguese blacks? Dispute for meanings to history and culture in Portugal
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc28202242667Keywords:
Anti-racism, Education, Press, PortugalAbstract
This article is the result of a research on the investments by anti-racist movements on the re-education of Portuguese society towards ethnic-racial relations through the production of narrative disputes about history, culture and identity in Portugal. As sources for the analysis, we will mainly use articles and manifestos produced by black militants and published in the Portuguese press between 2016 and 2019 years, moment in which an important discussion in this respect gains force involving the creation of two cultural equipment: the Discoveries Museum and a memorial in honor of enslaved people.
Downloads
References
Afrolis, Associação Caboverdeana de Lisboa, Associação Cavaleiros de São Brás, Associação Freestylaz, Associação Lusofona para o Desenvolvimento Cultura e Integração, Círculo de Leitores Moçambicanos na Diáspora, Colectivo Mumia Abu-Jamal, Coletivo Consciência Negra, Djass, Femafro, Griot, Grupo Agô de Performances Negras, Kutuca, Movimento Crespas e Cacheadas de Portugal, Movimento Simentis d’África, Muvimento Nu Sta Djuntu, Núcleo de Estudantes Africanos da Universidade de Lisboa, Núcleo de Estudantes Africanos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Plataforma Gueto … Tabacaria Tropical. (2016, dezembro 8). Carta aberta de organizações afrodescendentes portuguesas ao Cerd. Museu Afrodigital: Estação Portugal. https://museudigitalafroportugues.wordpress.com/2016/12/08/carta-aberta-de-organizacoes-afrodescendentes-portuguesas-ao-cerd-2016/
Amado, A. D., Cosme, A., Neto, A. B., Cesar, A., Brito, A., Santos, A., Fernandes, A., Cardoso, A., Cardoso, A., Graça, A., Torres, A., Mota, A., Tonga, A., Carvalho, A., Furtado, A., Vaz, A., Carvalho, B., Dias, B., Martins, B. S. …, Soares, Z. (2018, junho 22). Não a um museu contra nós! Público. https://www.publico.pt/2018/06/22/culturaipsilon/opiniao/nao-a-um-museu-contra-nos-1835227
Araújo, M., & Maeso, S. (2013). ‘Ao fim ao cabo, foi a Europa que fez o mundo moderno’: o eurocentrismo na história e nos manuais. Caderno de Discussão [do] Centro de Estudos Sociais. http://hdl.handle.net/10316/42637
Ba, M. (2017, setembro 7). A fábula de um país com racistas sem racismo. Público. https://www.publico.pt/2017/09/07/sociedade/opiniao/a-fabula-de-um-pais-com-racistas-sem-racismo-1784575
Bento, M. A. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. Repositório Institucional da USP. https://doi.org/10.11606/T.47.2019.tde-18062019-181514
Bhabha, H. (2003). O local da cultura. Editora UFMG.
Cabral, A. (1974). Guiné-Bissau: nação africana forjada na luta. Nova Aurora.
Dias, B. (2018, maio 16). Por um memorial de homenagem às pessoas escravizadas. Público. https://www.publico.pt/2018/05/16/culturaipsilon/opiniao/por-um-memorial-de-homenagem-as-pessoas-escravizadas-1829390
Djass - Associação de Afrodescendentes. (2016, junho 13). Entrevista a Beatriz Dias (Djass - Associação de Afrodescendentes). [Vídeo]. https://www.youtube.com/watch?v=R83VEwVwhOI
Dussel, E. (2005). Europa, modernidade e eurocentrismo. Em E. Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas (pp. 24-32). Clacso. http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/collect/clacso/index/assoc/D1200.dir/5_Dussel.pdf
Gabriel, C., & Monteiro, A. (2014). Currículo de história e narrativa: desafios epistemológicos e apostas políticas. Em A. M. Monteiro, C. T. Gabriel, C. M. Araújo, & W. Costa (Orgs.). Pesquisa em ensino de história: entre desafios epistemológicos e apostas políticas. Mauad X, Faperj.
Gilroy, P. (2002). O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Editora 34, Editora Ucam.
Gomes, N. (2017). O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Vozes.
Hall, S. (1997). A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade, 22(2), 15-46. https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71361/40514
Henriques, J. (2016, dezembro 5). Retrato da desigualdade racial em Portugal. Público. https://www.publico.pt/2016/12/05/sociedade/noticia/-os-numeros-da-desigualdade-racial-em-portugal-1753490
Lisboa. (s.d.). Participação em debate. Câmara Municipal de Lisboa. https://cidadania.lisboa.pt/participacao#c23065
Lopes, A. C., & Macedo, E. (2011). Teorias de currículo. Cortez.
Lusa. (2017, abril 13). Portugal reconheceu injustiça da escravatura quando a aboliu em 1761, diz Marcelo. Público. https://www.publico.pt/2017/04/13/politica/noticia/portugal-reconheceu-injustica-da-escravatura-quando-a-aboliu-em-1761-diz-marcelo-1768680
Maeso, S. (2016). O turismo e a academia da “idade dos descobrimentos” em Portugal: O silenciamento/reprodução do racismo no loop pós-colonial. Revista de Ciências Sociais Política & Trabalho, 33(44), 27-49. https://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/28329/16467
Medina, F. (2017). Programa de governo da cidade de Lisboa (2017-2021). Cidadãos por Lisboa. https://www.cidadaosporlisboa.pt/wp-content/uploads/2019/10/Programa_Governo_Lisboa_2017-2021.pdf
Mignolo, W., & Pinto, J. (2015). A modernidade é de fato universal? Reemergência, desocidentalização e opção decolonial. Civitas - Revista de Ciências Sociais, 15(3), 381-402. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.3.20580
Organização das Nações Unidas (ONU). (2013). Proclamação da Década Internacional de Povos Afrodescendentes. http://decada-afro-onu.org/documents.shtml
Pereira, A., & Araújo, M. (2017). Raça, história e educação no Brasil e em Portugal: desafios e perspectivas. Educação & Realidade, 42(1), 139-160. http://doi.org/10.1590/2175-623661127.
Pereira, A., & Vittoria, P. (2012). A luta pela descolonização e as experiências de alfabetização na Guiné-Bissau: Amilcar Cabral e Paulo Freire. Estudos Históricos, 25(50), 291-311. https://doi.org/10.1590/S0103-21862012000200002
Portugal. (1986). Lei 46 de 14 de outubro de 1986 (Lei de Bases do Sistema Educativo). Assembleia da República. https://files.dre.pt/1s/1986/10/23700/30673081.pdf
Presidência da República Portuguesa. (2016, junho 10). Cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 2016. [Vídeo]. https://www.youtube.com/watch?v=KR_Wx3iQN-M
Queiroz, R. (2017, outubro 20). Há negros portugueses? Público. https://www.publico.pt/2017/10/20/sociedade/opiniao/ha-negros-portugueses-1788629
Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em E. Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas (pp. 107-126). Clacso. http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf
Roldão, C. (2019, janeiro 18). Feminismo negro em Portugal: falta contar-nos. Público. https://www.publico.pt/2019/01/18/culturaipsilon/noticia/feminismo-negro-portugal-falta-contarnos-1857501
Santos, B. S. (2009). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. Em B. Santos, & M. Meneses (Orgs.). Epistemologias do Sul (pp. 31-83). Almedina.
Santos, N., & Faria, L. (2007). Imigrantes negros dos Palop africanos em Portugal: autopercepções e percepções de características socioprofissionais. Revista Antropológicas (10), 257-283. https://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/72/52
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Amilcar Araújo `Pereira, Fernanda Nascimento Crespo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
-Authors maintains the copyright and grants the journal the right of first publication, the work being simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to enter into additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
-Authorers are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and the citation of published work (See The Effect of Free Access).