Convergências e divergências do perfil do TILSP na educação básica e superior

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.26434

Palavras-chave:

Intérprete de Libras, Perfil Profissional, Ensino Superior, Educação Básica

Resumo

A Lei 12319/2010 regulamentou a profissão de intérpretes de Libras, mas dá margem a ambiguidades. Objetivando conhecer o que pensam, esse estudo pesquisou intérpretes que atuam na Educação Básica e Superior. Utilizou como procedimento investigativo a entrevista semiestruturada. Resultados mostraram que o intérprete no ensino superior atua com pessoas com melhor e mais especializado grau de compreensão da Língua Portuguesa, em função da área de conhecimento. O papel associado de educador está mais presente na Educação Básica e menos no Ensino Superior. Conclui-se que o intérprete nunca é neutro no exercício de sua função, fazendo diferentes interpretações relativas ao seu exercício profissional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luiz Cláudio de Oliveira Antonio, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Brasil

Especialista em Educação de Surdos (INES). Tradutor e intérprete de Libras no Departamento de Ensino Superior do INES. Professor II/ intérprete de Libras da Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu. Colaborador do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Surdez ”“ GEPeSS, vinculado ao Diretório dos grupos de pesquisa do CNPQ (DGP/CNPq). E-mail: lcoliveira@ines.gov.br

Celeste Azulay Kelman, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Professora associada do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena a Linha de Pesquisa Inclusão, Ética e Interculturalidade e o Grupo de Pesquisas e Estudos sobre Surdez ”“ GEPeSS, do Diretório do CNPq. Autora e organizadora de livros e de artigos nacionais e internacionais sobre Inclusão em Educação e Surdez. E-mail: celeste@kelman.com.br

Paola Rodrigues Mota, Instituto Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Especialista em Ensino, Tradução e Interpretação de Língua de Sinais (UFRJ). Tradutora e intérprete de Libras no Instituto Federal do Rio de Janeiro - Campus Paracambi. Colaboradora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Surdez ”“ GEPeSS, vinculado ao Diretório dos grupos de pesquisa do CNPQ (DGP/CNPq). E-mail: aloap.olapa@hotmail.com

Referências

Albres, N. A. (2015). Intérprete Educacional: políticas e práticas em sala de aula inclusiva. Harmonia.

Antonio, L. C. O., & Kelman, C. A. (2019). Percepções sobre ensino de libras no currículo de formação docente em licenciaturas fluminenses. Perspectivas em diálogo: revista de educação e sociedade, 6, 94-110. https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/8182

Antonio, L. C. O., Mota, P. R., & Kelman, C. A. (2015). A Formação do intérprete educacional e sua atuação em sala de aula. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 10, 1032-1051. https://doi.org/10.21723/riaee.v10i3.8105

Aubert, F. H. (1994). As (in)fidelidades da tradução: servidões e autonomia do tradutor. Unicamp.

Brasil. (2005). Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm

Brasil. (2006). Direito à Educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: orientações gerais e marcos legais. 2ª. ed. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial.

Brasil. (2009). Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm

Costa, R. S. (2018). O professor intérprete de Libras: cargo pioneiro em escolas do Rio de Janeiro. In C. A. Kelman, T. F. Oliveira, & S. D’A. Almeida (Orgs.). Surdez: Comunicação, Educação e Inclusão. (pp. 241-256). CRV.

Dorziat, A., & Araújo, J. R. (2012). O Intérprete de Língua de Sinais no Contexto da Educação Inclusiva: o Pronunciado e o Executado. Revista Brasileira de Educação Especial, 18(3), 391-410. https://doi.org/10.1590/S1413-65382012000300004

Ivenicki, A., & Canen, A. (2016). Metodologia da pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Editora Ciência Moderna.

Kelman, C. A. (2008). O intérprete educacional: Quem é? O que faz? In M. A. Almeida, E. G. Mendes, & M. C. P. I. Hayashi. (Org.), Temas em Educação Especial: múltiplos olhares. (1ªed., pp. 71-79). Junqueira & Marin Editores.

Kelman, C. A. (2014). Narrativas de profissionais que lidam com crianças surdas na inclusão escolar. Linhas Críticas, 20(42), 307-324. https://doi.org/10.26512/lc.v20i42.4302

Kelman, C. A., & Tuxi, P. (2010). Intérprete Educacional ou Professor? A atuação profissional do Intérprete da Língua de Sinais no Ensino de Ciências. In P. S. B. A. Salles, & R. Gauche (Orgs.), Educação científica, inclusão social e acessibilidade. (pp. 79-104). Cânone Editorial.

Lacerda, C. B. F. (2009). Intérprete de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. Mediação.

Lacerda, C. B. F. (2010). Tradutores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais: formação e atuação nos espaços educacionais inclusivos. Cadernos de Educação, 36, 133-153. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/download/1604/1487

Madureira, A. F. A., & Branco, A. U. (2001). A pesquisa qualitativa em psicologia do desenvolvimento: questões epistemológicas e implicações metodológicas. Temas em Psicologia da SBP, 9(1), 63-75. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-389X2001000100007&script=sci_abstract

Manzini, E. J. (2003). Considerações sobre a elaboração de roteiro para uma entrevista semi-estruturada. In M. C. Marquezine, M. A. Almeida, & S. Omote (Orgs.), Colóquios sobre pesquisa em Educação Especial. (pp. 11-25). Eduel.

Philippsen, E. A. (2018). Formação inicial de professores de química em uma perspectiva de atuação profissional como tradutor e intérprete de Língua de Sinais – um estudo sobre a codocência. [Tese de Doutorado, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da UnB. https://repositorio.unb.br/handle/10482/34789

Quadros, R. M. (2004). O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. 2ª. ed. MEC - Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf

Sanderson, G., Siple, L., & Lyons, B. (1998). Interpreting for post-secondary deaf students. Documento elaborado pela Divisão de Pesquisas e Práticas, pela Secretaria de Programas de Educação Especial dos Estados Unidos e pelo Departamento de Educação do Instituto de Tecnologia de Rochester.

Vieira, M. E. M. (2007). A auto-representação e atuação dos “professores intérpretes” de língua de sinais: Afinal… professor ou intérprete? [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina]. Repositório Institucional da UFSC. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/90405

Wolbers, K. A., Dimling, L. M., Lawson, H. R., & Golos, D. B. (2012). Parallel and divergent interpreting in an elementary school classroom. American Annals of the Deaf, 157(1), 48-65. https://experts.umn.edu/en/publications/parallel-and-divergent-interpreting-in-an-elementary-school-class

Downloads

Publicado

21.09.2020

Como Citar

de Oliveira Antonio, L. C., Azulay Kelman, C., & Rodrigues Mota, P. (2020). Convergências e divergências do perfil do TILSP na educação básica e superior. Linhas Crí­ticas, 26, e26434. https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.26434

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.