Reflexões sobre a neutralidade nos currículos e a sua necessária parcialidade democrática

Autores

  • Carlos Riádigos Mosquera Universidad de La Coruña, Galicia, España

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v20i43.4359

Palavras-chave:

Currículo, Discurso, Hegemonia, Justiça

Resumo

A crescente complexidade das sociedades faz com que tratar de entendê-las sem múltiplas perspectivas seja social e epistemologicamente irresponsável. É necessário conhecer o que intervém ao elaborar um discurso, como a ideologia ou as emoções de quem escreve. Pretende-se pensar aqui como são essas marcas sociais e como se filtram no tipo de currículos que se elaboram. A forma hegemónica de entender o mundo pode estar presente em diferentes contextos, fortalecendo o aparecimento de umas realidades e grupos sociais e silenciando ou enfraquecendo outras. O resultado disto seria material curricular público que não recolhe a diversidade social e cultural sobre a que tem que refletir.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Riádigos Mosquera, Universidad de La Coruña, Galicia, España

Doutor em Educação e professor pesquisador da Universidade de La Coruña, Galicia, UDC - Espanha. É pós-doutorando na Universidade Federal de Viçosa (MG). 

Referências

APPLE, Michael. Ideología y Currículum. Madrid: Akal, 1986.BAKHTIN, Mikhail. Teoría y estética de la novela. Madrid: Taurus, 1989.

APPLE, Michael. Problemas de la poética de Dostoyevsky. México D.F.: FCE, 2003.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Bello Horizonte: UFMG, 2001.

BHABHA, Homi. O bazar global e o clube dos cavalheiros ingleses: o entrelugar das culturas. Río de Janeiro: Editora Rocco, 2011.

CARBONELL, José L. La atención a la diversidad y la mejora de la convivenciamulti/intercultural”. In: PAREDES, Joaquín y otros (Comps.). La práctica de la innovación educativa. Madrid: Síntesis, 2009. p. 49-57.

CERTEAU, Michel de. História e psicanálise: entre ciência e ficção. Bello Horizonte: Auténtica Editora, 2011.

DEBORD, Guy. La sociedad del espectáculo. Valencia: Pre-Textos, 2005.

FRASER, Nancy. Escalas de justicia. Barcelona: Herder, 2008.

FUKUYAMA, Francis. El fi n de la historia y el último hombre. Barcelona: Planeta, 1992.

IYANGA PENDI, Augusto. Política de la educación y la globalización neoliberal. Valencia: Universitat de Valencia, 2004.

LAVAL, Christian. La escuela no es una empresa. Barcelona: Paidós, 2004.

NUSSBAUM, Martha. Las fronteras de la justicia. Barcelona: Paidós, 2006.

RIÁDIGOS MOSQUERA, Carlos. Instrumentos para a análise da xustiza social nos sistemas educativos: aplicación a materiais curriculares do sistema educativo de Galicia. 2014. 620 p. Tese (Doutorado em Educação). Programa de pós-graduação em Investigação e inovação educativa, Universidade de A Coruña ”“ UDC, Galicia, Espanha. 2014.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do Pensamento Abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. p. 31-83.

TORRES SANTOMÉ, Jurjo. La justicia curricular: el caballo de Troya de la cultura escolar. Madrid: Morata, 2011.

VAN DIJK, Teun. Ideología: una aproximación multidisciplinaria. Barcelona: Gedisa, 1999.

VOLOSHINOV, Valentin. Discurso na vida e discurso na arte. New York Academic Press, 1976.

YOUNG, Iris Marion. La justicia y la política de la diferencia. Madrid: Cátedra, 2000.

Publicado

23.12.2014

Como Citar

Riádigos Mosquera, C. (2014). Reflexões sobre a neutralidade nos currículos e a sua necessária parcialidade democrática. Linhas Crí­ticas, 20(43), 515–527. https://doi.org/10.26512/lc.v20i43.4359

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.