Reflexões sobre a neutralidade nos currículos e a sua necessária parcialidade democrática

Autores

  • Carlos Riádigos Mosquera Universidad de La Coruña, Galicia, España

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v20i43.4359

Palavras-chave:

Currículo, Discurso, Hegemonia, Justiça

Resumo

A crescente complexidade das sociedades faz com que tratar de entendê-las sem múltiplas perspectivas seja social e epistemologicamente irresponsável. É necessário conhecer o que intervém ao elaborar um discurso, como a ideologia ou as emoções de quem escreve. Pretende-se pensar aqui como são essas marcas sociais e como se filtram no tipo de currículos que se elaboram. A forma hegemónica de entender o mundo pode estar presente em diferentes contextos, fortalecendo o aparecimento de umas realidades e grupos sociais e silenciando ou enfraquecendo outras. O resultado disto seria material curricular público que não recolhe a diversidade social e cultural sobre a que tem que refletir.

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Biografia do Autor

Carlos Riádigos Mosquera, Universidad de La Coruña, Galicia, España

Doutor em Educação e professor pesquisador da Universidade de La Coruña, Galicia, UDC - Espanha. É pós-doutorando na Universidade Federal de Viçosa (MG). 

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Publicado

23.12.2014

Como Citar

Riádigos Mosquera, C. (2014). Reflexões sobre a neutralidade nos currículos e a sua necessária parcialidade democrática. Linhas Crí­ticas, 20(43), 515–527. https://doi.org/10.26512/lc.v20i43.4359

Edição

Seção

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