O silêncio dos docentes: uma nova configuração?
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v14i27.3497Palavras-chave:
Docência;, Corpo;, Silêncio;, Formação;, Existência;, EfetividadeResumo
O presente ensaio traz uma indagação filosófica a respeito do que descreve como condição existencial silenciosa do docente. Uma vez posto em questão o seu silenciamento, o autor visa encontrar os traços da configuração do silêncio docente. Quando não há mais evidências de um silenciamento ostensivo e explícito, por que ainda silenciaria o docente? Tal investigação visa examinar a desistência ética e política da palavra, analisar a dimensão efetiva da ação docente, em seu desgaste e correlativo sentimento de déficit existencial. O autor procura aprofundar a hipótese de que o atual silenciamento docente tornou-se um modus vivendi, que exige de nós esforços para entender as implicações institucionais e existenciais do trabalho efetivo da docência. O que poderia sugerir desencorajamento em relação à s possibilidades de superar as condições efetivas da ação docente nos aponta as possibilidades de transformação das condições adversas, graças mesmo ao fundo silencioso de nossa experiência e do corpo humano.
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Referências
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