Touch-and-go as an inclusive education strategy in case of visual impairment
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v25.2019.23066Palavras-chave:
Estratégia de aprendizagem, Deficiência visual, Mãos na massa, Álgebra LinearResumo
A força perceptual nos estilos de aprendizagem refere-se a obter conhecimento mais facilmente por diferentes sistemas sensoriais. Descobrir as forças e fraquezas perceptivas de cada aluno e encontrar maneiras de melhorar sua aprendizagem é sempre um desafio para o professor. Em casos extremos, como os de baixa visão, a abordagem touch-and-go pode ser uma alternativa. Este trabalho tem por objetivo compartilhar a experiência pedagógica do uso de recursos táticos como estratégia de aprendizagem em um caso de deficiência visual, desenvolvida para apoiar aulas de Álgebra Linear e Geometria Analítica na Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens). Como resultado, verificou-se facilidade no manejo dos recursos táticos pelo aluno, ganho considerável na compreensão dos conceitos teóricos e dos casos práticos analisados ”‹”‹em sala de aula. De acordo com a percepção docente, a experimentação concreta usando a estratégia baseada em recursos táteis (touch-and-go) proporcionou apoio satisfatório para as aulas. Portanto, a abordagem touch-and-go pode ser considerada uma estratégia promissora em casos de deficiência visual.
Downloads
Referências
Borba, M. C. (2006). Diversidade de questões em formação de professores de matemática. In Borba, M. C. Tendências internacionais em formação de professores de matemática. Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Bressane, A., Ribeiro, A. I., & Medeiros, G. A. (2015). Problematização como estratégia interdisciplinar: uma experiência na Pós-graduação em Ciências Ambientais. In Soares, S. R., Martins, E. S., & Miranda, D. L. (Orgs.). Problematização e produção criativa: ressignificando o ensino e a aprendizagem na universidade Salvador/BA: DUFOP.
Camargo, E. P. (2010). A comunicação como barreira à inclusão de alunos com deficiência visual em aulas de mecânica. Ciência & Educação, vol. 16, n. 1, pp. 259275.
Camargo, E. P., Nardi, R., & Veraszto, E. V. (2008). A comunicação como barreira à inclusão de alunos com deficiência visual em aulas de óptica. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 30, n. 3, pp. 3401-3414.
Coimbra, I. D. (2003). A Inclusão do portador de deficiência visual na escola regular. Salvador: EDUBRA.
Conte, E., Ourique, M. L. H., & Basegio, A. C. (2017). Tecnologia Assistiva, Direitos Humanos e Educação Inclusiva: uma nova sensibilidade. EDUR - Educação em Revista, Belo Horizonte (MG), v. 33, e163600. http://www.scielo.br/pdf/edur/v33/1982-6621-edur-33-e163600.pdf
Correia, L. M. (2008). Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores e professores. 2. ed. Porto: Porto Editora.
Costa, L. G., Neves, M. C. D., & Barone, D. A. C. (2006). O ensino de Física para deficientes visuais a partir de uma perspectiva fenomenológica. Ciência & Educação, vol. 12, n. 2, pp. 143-153.
Fontes, A. S., Cardoso, F. A. R., & Ramos, F. V. (2012). Como trabalhar gráficos com aluno deficiente visual – Relato de experiência. Revista Thema, vol. 9, n. 1, pp. 1-13.
Freire, P. (1996a). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 5. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (1996b). Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra.
Freitas, S. N., & Freire, P. (2006). Formação de professores na educação inclusiva. In: Rodrigues, D. (org). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus Editorial.
Galassi, J. P., & Akos, P. (2017). Strengths-Based School Counseling: Promoting Student Development and Achievement. New York: Routledge.
Kensk, V. M. (2015). Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus.
Mantoan, M. T. E. (1997). A Integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Editora SENAC.
Maravalhas, M. R. G., & Bastos, M. O. (2015). Os benefícios das tecnologias assistivas para a aprendizagem e desenvolvimento educacional de alunos com deficiência visual. Revista de estudos em Linguagens e Tecnologia, vol. 11, n. 2, pp. 1-11.
Moreira, G. E. (2014). Resolvendo problemas com alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento: desafios e conquistas. Educação Matemática em Revista-RS, v. 01, pp. 38-48. http://sbemrs.org/revista/index.php/2011_1/article/view/106
Moreira, G. E. (2015). A Educação Matemática Inclusiva no contexto da Pátria Educadora e do novo PNE: Reflexões no âmbito do GD7. Educação Matemática Pesquisa (Online), v. 17, pp. 508-519. https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/25667
Moreira, G. E. (2016a). O ensino de Matemática para alunos surdos: dentro e fora do texto em contexto. Educação Matemática Pesquisa, v. 18, pp. 741-757. https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/23486
Moreira, G. E. (2016b). Os desafios da Educação Matemática Inclusiva no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da PUCSP: As conquistas do OBEDUC. In Manrique, A. L., Maranhão, M. C. S. de A., & Moreira, G. E. Desafios da Educação Matemática Inclusiva: Formação de Professores. Volume I. São Paulo: Editora Livraria da Física.
Moreira, G. E., & Manrique, A. L. (2014a). Challenges in Inclusive Mathematics Education: Representations by Professionals Who Teach Mathematics to Students with Disabilities. Creative Education, v. 05, pp. 470-483. http://file.scirp.org/Html/4-6302032_45390.htm
Moreira, G. E., & Manrique, A. L. (2014b). Educação Inclusiva: Representações Sociais de professores que ensinam Matemática. Poíesis Pedagógica, v. 12, pp. 127149. https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/view/31213
Moreira, G. E., & Salla, H. (2018). O Atendimento Pedagógico Domiciliar de alunos que não podem frequentar fisicamente a escola por motivos de saúde: Revisão Sistemática das investigações realizadas entre 2002 e 2015. Revista Educação Especial, vol. 31, n. 60, pp. 119-138. https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/26680
Moreira, G. E., Manrique, A. L., Martins, A. P. L., Santos, A. C. dos, HattumJanssen, N. V., Arezes, P. M. F. M., & Martinho, M. H. (2016). Validação da Escala Multidimensional de Inclusão de Alunos com NEE em Aulas de Matemática. In Manrique, A. L., Maranhão, M. C. S. de A., & Moreira, G. E. Desafios da Educação Matemática Inclusiva: Formação de Professores. Volume I. São Paulo: Editora Livraria da Física.
Rogowsky, B. A., Calhoun, B. M., & Tallal, P. (2015). Matching Learning Style to Instructional Method: Effects on Comprehension. Journal of Educational Psychology, vol. 107; n. 1, pp. 64-78.
Sandes, J. P., & Moreira, G. E. (2018). Educação Matemática e a Formação de Professores para uma prática docente significativa. Revista @mbienteeducação, v. 11, pp. 99-109. http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/49
Sartoretto, M. L., & Bersch, R. (2017). O que é Tecnologia Assistiva? Assistiva: Tecnologia e Educação. http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html
Secretaria de Educação Fundamental [SEF]. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF.
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência [SNPD]. (2008). Tecnologia Assistiva. http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/tecnologia-assistiva
Sobral, F., Umeres, L., Schanoski, W., Bartelmebs, R., & Assis, M. (2017). A Utilização de Role Playing Games Digitais como Ferramenta Complementar no Processo de Aprendizagem de Crianças Deficientes Visuais. Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Anais..., Pernambuco, Recife.
Tardif, M. (2010). Saberes docentes e Formação Profissional. 11ª edição, Editora Vozes, Petrópolis, Rio de janeiro.
Xavier, T. M. A. M. (2018). Educação inclusiva: O uso do Soroban no processo da aprendizagem matemática para deficientes visuais. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Matemática) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Linhas Críticas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.