Práticas-políticas curriculares cotidianas como possibilidades de resistência aos clichês e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v23i52.19419Palavras-chave:
Currículo, Cotidiano, Clichê, Práticas-políticas, ResistênciaResumo
O texto problematiza as relações entre currículo e cotidiano escolar assumindo como pressuposto básico a dimensão política das práticas a partir de resultados de pesquisas realizadas em escolas públicas do Espírito Santo. Utiliza como principais intercessores teóricos Certeau, Alves, Deleuze e Guattari, buscando estabelecer enredamentos entre as pesquisas com os cotidianos. Defende a potência das práticas-políticas curriculares tecidas em redes nos cotidianos das escolas como possibilidades de resistência frente aos clichês e aos mecanismos de controle, de apagamento das diferenças e de diminuição da vida produzidos pela atual proposta de uma base nacional comum curricular.
Downloads
Referências
ALVES, Nilda.(2008) Decifrando o pergaminho: o cotidiano das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de; ALVES, Nilda (Org.). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas: sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A,p. 15-38.
____. (2010). Redes educativas “dentrofora” das escolas exemplificadas pela formação de professores. In: DALBEN, Ângela. et al. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, p. 49-66.
BHABHA, Homi.(1998). O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1998. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: as artes de fazer. Petrópolis: Vozes,1994.
DELEUZE, Gilles.(2012). Bergsonismo.(Ed.34). Rio de Janeiro.
______. (2009). A imagem-movimento: Cinema I. Lisboa: Assírio & Alvim.
______. (2007a). Francis Bacon: Lógica da sensação. (2007ª). Rio de Janeiro: Zahar.
______. (2007b).A imagem-tempo. Cinema II. São Paulo: Brasiliense.
______. .(2007c) Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva.
______. (2006). Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
______. (2000).Conversações. (Ed. 34). Rio de Janeiro.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix.(2008ª) .Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Ed. 34. Rio de Janeiro.
______. (2008b).Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. (Ed. 34). Rio de Janeiro.
______. (2007). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro.
______. (2001) O que é a filosofia? (Ed. 34). Rio de Janeiro.
______. (1996) Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. (Ed. 34) Rio de Janeiro. DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire.(2004). Diálogos. Lisboa: Relógio d’Água.
FERRAÇO, Carlos Eduardo (Org.). (2016) ...Currículos em redes. Curitiba: Editora CRV.
______. (2003). Eu, caçador de mim. In: GARCIA, Regina Leite (Org.). Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, p. 157-175.
FOUCAULT, Michel. (2015) Ditos e escritos: estratégia e poder. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
REVEL, Judith. (2011). Dicionário Foucault. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Revista Linhas Críticas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.