Post-it
Narrativas biográficas e doenças crônicas
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18956Palavras-chave:
Pesquisa (auto)biográfica. Doenças crônicas. HIV/Aids. Aprendizagens com a doença.Resumo
O texto analisa narrativas de colaboradores da Revista Saber Viver publicadas na seção ‘Conte sua história’, no que se refere ao HIV/Aids, ao discutir experiências com a doença, processos de aprendizagens biográficas e formas de enfrentamento para viverem com a cronicidade. Disposições teóricas da abordagem (auto)biográfica são mobilizadas para as análises das narrativas, como fonte de pesquisa, no que concerne à s experiências dos sujeitos com o adoecimento. Discute-se questões sobre processos de produção, circulação e recepção da revista, ao evidenciar rupturas e refigurações identitárias implicadas com a doença crônica, disposições construídas por cada sujeito para viver com o HIV/Aids e representações sobre a doença.
Downloads
Referências
Dando a volta por cima. Revista Saber Viver, Rio de Janeiro, Ano 2, n. 08, p. 11, dez. 2000; jan./fev. 2001. Disponível em: http://www.saberviver.org.br/index.php?g_edicao=depoimento008 Acessado em 20 ago. 2017.
Delory-Momberger, C. (2016). A experiência da doença: um tocar do existir. Revista da Faeeba – Educação e Contemporaneidade. V. 25, n. 46, p. 25-31.
Delory-Momberger, C. (2013). Expérience de la maladie et reconfigurations biografhiques. Revista Education Permanente, Paris, CNAM, n. 195, 2, p. 121-131.
Delory-Momberger, C. (2012). Abordagem metodológica na pesquisa biográfica. Revista Brasileira de Educação, v. 17, n. 51, p. 523-740.
Delory-Momberger, c. & Tourette-Turgis, C. (2014). Vivre avec la maladie: expériences, épreuves, résistances. Le sujet dans la cité – Revue Internationale de Recherche Biographique, Paris, L’Harmattan, n. 5, p. 134-38.
Encontrar a pessoa ideal não é fácil para ninguém. Revista Saber Viver, Rio de Janeiro, Ano 1, n. 04, p. 8, abr./mai. 2000. Disponível em: http://www.saberviver.org.br/index.php?g_edicao=comportamento004 Acesso em: 20 ago. 2017.
“Estou me preparando para contar para minha filha que ela tem o vírus da Aids”. Revista Saber Viver, Rio de Janeiro, Ano 1, n. 2, p. 8, dez./jan. 1999/2000. Disponível em: http://www.saberviver.org.br/index.php?g_edicao=comportamento002 Acesso em: 20 ago. 2017.
Grávida e soropositiva. Revista Saber Viver, Rio de Janeiro, Ano 1, n. 05, p. 8-9, jun./jul. 2000. Disponível em: <http://www.saberviver.org.br/index.php?g_ edicao=comportamento005>. Acesso em: 20 ago. 2017.
O pavor da discriminação. Revista Saber Viver, Rio de Janeiro, Ano 1, n. 06, p. 8-9, ago./set. 2000. Disponível em: <http://www.saberviver.org.br/index.php?g_edicao=comportamento006>. Acesso em: 20 ago. 2017.
Paulo-Pereira, L.; Tourette-Turgis, C. (2016). Quand mon corps parle, qu’est-ce que j’apprendes? In. Delory-Momberger, C. (dir). Éprouver le corps: corps appris, corps apprenant. pp. 203-214, Paris: Èrès.
Souza, E. C. (2016). Existir para resistir: (auto)biografia, narrativas e aprendizagens com a doença. Revista da Faeeba – Educação e Contemporaneidade. V. 25, n. 46, p. 59-74.
Souza, E. C. (2014a). “Tentativa de exploração e de interpretação do estar-no-mundo: discursos, poderes e fabricação de identidade. In.: Souza, E.C.; Balssiano, A.L.; Oliveira, A-M. (Orgs). Escrita de si, resistência e empoderamento. pp. 115-138. Curitiba, PR: Editora CRV.
Souza, E. C. (2014b). “Savoir vivre” avec la maladie: apprentissages biographiques et récits de résistances. Le sujet dans la cité – Revue Internationale de Recherche Biographique, Paris, L’Harmattan, n. 5, p. 138-148.
Souza, E. C. (2014c). Diálogos cruzados sobre pesquisa (auto)biográfica: análise compreensiva-interpretativa e política de sentido. Educação/Santa Maria, v. 39, n. 01, p. 39-50.
Tenho o HIV, porém feliz. Revista Saber Viver, Rio de Janeiro, Ano 2, n. 12, p. 12, set./out. 2001. Disponível em: <http://www.saberviver.org.br/index.php?g_ edicao=depoimento012>. Acesso em: 20 ago. 2017.
Tourette-Turgis, C. (2015). L’education thérapeutique du patients: la maladie comme occasion d’aprentissage. Louvain-la-Neuve: De Boeck.
Tourette-Turgis, C. (2013). Dossier Aprendre du malade. Education Permanente, Paris, CNAM, n. 195.
Tourette-Turgis, C.; Paulo-Pereira, L. (2016). Reconhecer a experiência e a expertise do doente: um dispositivo inovador: a Universidade dos Pacientes. Revista da Faeeba – Educação e Contemporaneidade. V. 25, n. 46, p. 33-44.
Tourette-Turgis, C.; Thievenaz, J. (2014) L’education thérapeutique du patient: champ de pratique et champ de recherché. Savoirs – Revue Internationale de Recherches en Éducation et en Formation des Adultes, Paris, L’Harmattan, n. 35, p. 11-48.
Vianna, H. (1988). ‘Quase um segundo’ – Os Paralamas do Sucesso. São Paulo: Gravadora EMI.
Vontade de viver. Revista Saber Viver, Rio de Janeiro, Ano 6, n. 35, p. 11, jan./fev./mar. 2006. Disponível em: < http://www.saberviver.org.br/index.php?g_edicao=sua_historia035 Acesso em: 20 ago. 2017.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Revista Linhas Críticas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.