Narrativas, infância e educação: reflexões e perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v23i51.8240Palavras-chave:
Narrativas, Educação, Infância, MetodologiaResumo
Este artigo, inspirado em texto poético-filosófico de Walter Benjamin, propõe-se a tratar criticamente as narrativas sobre educação e crianças, num sentido amplo, envolvendo formas de relações em contextos educativos, expressas por palavras, práticas e afetos. Por meio de reflexões filosóficas relacionadas à perspectivas teóricas e metodológicas nos campos do desenvolvimento humano e da educação, problematiza-se a formação de educadores da infância. Criticam-se propostas de formação por se sustentarem em narrativas prescritivas de como deve ser o humano que não abrangem a sua complexidade e a singularidade das pessoas, nem tampouco aceitam a diferença como possibilidade do humano e não como desvio da normalidade. A partir dessa crítica, busca-se traçar uma proposta teórico-metodológica que possa superar as contradições apontadas e que se defina a partir de uma narrativa aberta a novas possibilidades de relações, ao conflito, ao desacordo, à diversidade da experiência humana. Que seja, enfim, uma metodologia de pesquisa e intervenção que possa dar espaço para uma narrativa gestada em “lugares de infância”, marcada pela pergunta, pelo não saber, pelo encontro com o outro, especialmente com a infância.
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