As paixões aristotélicas na caracterização de dois universos: a língua inglesa na escola de idiomas e na escola de ensino regular
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v12i2.1315Keywords:
Linguística Aplicada;, Linguística;, EducaçãoAbstract
Aristóteles, instigado pelo entendimento das reações humanas diante dos diferentes discursos, advoga que as paixões são sentimentos que alteram as pessoas de tal modo que as fazem modificar seus julgamentos. Paixões são suscitadas em toda interação comunicativa, inclusive no processo ensino-aprendizagem. Sendo assim, este estudo pretende analisar as paixões despertadas em aprendizes da língua inglesa oriundos de duas realidades de ensino: a escola de ensino regular pública e a escola de idiomas, de caráter privado. Procedemos, inicialmente, a um estudo de campo para a coleta de dados. Com base nela selecionamos as amostras a serem analisadas com vistas ao confronto dos dois grupos de participantes selecionados. Tomando como instrumento de pesquisa a redação escolar, o corpus da pesquisa constituiu-se de dez redações elaboradas pelos aprendizes do idioma acerca do tema “O inglês na minha vida”. Esses textos foram analisados à luz da teoria das paixões proposta por Aristóteles. A investigação se deu por meio de uma análise qualitativa dos dados. Os resultados da pesquisa confirmaram nossa hipótese de que as situações de ensino-aprendizagem distintas também suscitam paixões variadas em seus aprendizes e nos permitiu uma reflexão sobre as estratégias metodológicas de abordagem do conteúdo e a inserção do aprendiz na língua alvo em diferentes realidades de aprendizado.
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