Inglês como língua franca (ILF) e translinguagem no ensino remoto emergencial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rhla.v20i1.37559

Palavras-chave:

Inglês como Língua Franca, Translinguagem, Oralidade, Escola Pública, Contação de História

Resumo

A pandemia da Covid-19 trouxe consigo a necessidade de articular práticas educacionais que fizessem chegar o ensino aos alunos, mesmo fora da escola. Essa nova modalidade de ensinagem remota foi possibilitada com o auxílio das TDICs e suas ferramentas digitais. Com a implementação da BNCC e o ensino remoto emergencial, professores de língua inglesa se viram tentando adequar suas práticas tanto às ferramentas digitais como à perspectiva do ILF. Em resposta à nova realidade, definimos como objetivos deste estudo: i) compartilhar uma aula de língua inglesa implementada nos anos iniciais de duas escolas do ensino fundamental I durante o ensino remoto emergencial, com o foco em desenvolver uma prática translíngue com os estudantes por meio das TDICs e suas ferramentas digitais e ii) refletir sobre os resultados produzidos por essa aula à luz dos estudos da área de Inglês como Língua Franca (ILF). As reflexões apontam que os conceitos ILF e translinguagem podem ser frutíferos para a escola pública.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Graziella Pavei Peruch Rosso, Secretaria Municipal de Educação de Forquilhinha

Doutora em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

Professora alfabetizadora efetiva da Secretaria de Educação do Município de Forquilhinha

Liviã Gonçalves Rocha Pasini, SMED de Forquilhinha - SC

Professora pedagoga efetiva da SMED de Forquilhinha.

Especialista em Alfabetização, Letramento e Gestão Escolar e em Supervisão, Orientação e Administração, todos pelo Centro Universitario Leonardo Da Vinci

Referências

AMORIN, M. A. A linguística aplicada e os estudos brasileiros: (inter)relações teórico-metodológicas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 17, n. 1, p. 1-30, 2017.

(ANIMATED Read-Aloud) “I Like and I Don’t Like”. [S.I. s.n.], 2019. 1 vídeo (2:15 min). Publicado pelo canal Joshy’s Storytime. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nE8ttvPACeg&t=29s. Acesso em: 10 fev. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.

BRASIL. Resolução n. 510 de 7 de abril de 2016. Brasília: Conselho Nacional de Saúde, 2016.

EL KADRI, M.; GIMENEZ, T. Formando professores de inglês para o contexto do inglês como língua franca. Acta Scientiarum. Language and Culture, v. 35, n. 2, p. 125-133, 2013.

FINARDI, K. Tecnologia e metodologia no ensino de inglês: impactos da globalização e da internacionalização. Ilha do Desterro, Florianópolis, v. 66, p. 239-282, jan./jun., 2014.

FINARDI, K.; PREBIANCA, G. Políticas linguísticas, internacionalização, novas tecnologias e formação docente: um estudo de caso sobre o curso de Letras Inglês em uma universidade federal. Leitura, n. 53, p. 129-154, jan./jun. 2014.

FLUMINHAN, C. S.; MURGO, C. S.; FLUMINHAN, A. O feedback como ferramenta avaliativa e motivadora no processo de aquisição de língua estrangeira. Cadernos de Linguagem e Sociedade, v. 19, n. 2, p. 43-58, 2018.

FORQUILHINHA, Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular da Rede Municipal de Ensino de Forquilhinha, 313 p., 2020.

GARCÍA, O.; LIN, A. Bilingual and multilingual education. Encyclopedia of Language and Education. 3. ed. Cham: Springer, 2017.

GARCÍA, O.; WEI, L. Translanguaging: language, bilingualism and education. London: Palgrave Macmillan, 2014.

JENKINS, J. Repositioning English and multilingualism as a lingua franca. Englishes in Practice, v. 2, n. 3, p. 49-85, 2015.

JENKINS, J. English as a lingua franca: attitude and identity. Oxford: OUP, 2007.

JUDD, E.; TAN, L.; WALBERG, H. Teaching additional languages. Brussels: International Academy of Education, 2001.

KOHN, K. Towards the reconciliation of ELF and EFL: theoretical issues and pedagogical challenges. In: SIFAKIS, N.; TSANTILA, N. (Org.). English as a Lingua Franca for EFL Contexts. p. 32-49. Bristol: Multilingual Matters, 2019.

LIMA, J. H. G.; DELLAGNELO, A. C. K. A BNCC e o Inglês como Língua Franca (ILF): consolidando saberes. In: SANTANA; W. K. F.; SILVEIRA, E. L. (Org.). Educação, linguagens e ensino: saberes interconstitutivos, v. 2. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021. Disponível em: https://pedroejoaoeditores.com.br/site/educacao-linguagens-e-ensino-saberes-interconstitutivos-vol-2/. Acesso em: 16 abr. 2021.

LIMA, J. H. G; SAVIO, G.; ROSSO, G. P. P. Inglês como Língua Franca (ILF) e o ensino-aprendizagem de língua inglesa em tempos de ensino remoto: um relato de caso aplicado ao ensino fundamental 1. Dialogia, São Paulo, n. 36, p. 269-282, set./dez. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/dialogia.n36.18346.

MASON, B.; BRUNING, R. Providing feedback in computer-based instruction: what the research tell us. CLASS Research Report, n. 9. Center for Instructional Innovation, University of Nebraska-Lincoln, 2001. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/247291218_Providing_Feedback_in_Computer-based_Instruction_What_the_Research_Tells_Us. Acesso em: 14 fev. 2021.

MENEZES, V. #ENSINOPANDÊMICO: uma reflexão ou dica por dia. São Paulo: Parábola, 2020. Disponível em: https://www.dropbox.com/s/5ksemble8c5380r/Ebookensinopandemico.pdf?dl=0. Acesso em: 7 fev. 2021.

MENEZES, V. Tecnologias digitais no ensino de línguas: passado, presente e futuro. Revista da Abralin, v. 18, n. 1, ago. 2019.

MOREIRA, J. A.; SCHLEMMER, E. Por um novo conceito e paradigma de educação digital onlife. Revista UFG, v. 20, 2020. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/63438. Acesso em: 26 jul. 2021.

MORO, F. F. Protótipo de um Chatbot para auxiliar o professor na utilização do sistema tutor inteligente Mazk. 2019, 133 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologias da Informação e Comunicação), Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá, 2019.

ROJO, R. (Re)pensar os multiletramentos na pandemia. In: RIBEIRO, A. E.; VECCHIO, P. M. (Org.). Tecnologias digitais e escola: reflexões no projeto aula aberta durante a pandemia. São Paulo: Parábola, 2020. p. 40-43. Disponível em: https://www.dropbox.com/s/iempthp58c46oyv/Tecnologias_digitais_e_escola.pdf?dl=0. Acesso em: 7 fev. 2021.

SAE DIGITAL. O processo de formação leitora na escola. s.d. Disponível em: https://sae.digital/o-processo-de-formacao-leitora-na-escola/. Acesso em: 27 jun. 2021.

SANTOS, L. M. Mas que prática social é esta? Diferentes acepções e implicações para o ensino de línguas. 2020. 135 f. Dissertação (Mestrado em Linguística), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020.

SEIDLHOFER, B. Understanding english as a lingua franca. Oxford: OUP, 2011.

SEMANA 14 1 ANO1. [S.I.:s.n.], 2020. 1 vídeo (9:33 min). Publicado pelo canal Teacher Jane. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=V3-zmkS7qpY&feature=emb_title. Acesso em: 11 fev. 2021.

SEMANA 14 1 ANO INTRO. [S.I.:s.n.], 2020. 1 vídeo (8:21 min). Publicado pelo canal Teacher Jane. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i7ThYSyx_bs&feature=emb_title. Acesso em: 11 fev. 2021.

SIQUEIRA, D. S.; SOUZA, J. Inglês como língua franca e a esquizofrenia do professor. Estudos Linguísticos e Literários, n. 50, p. 31-64, 2014.

SIFAKIS, N. ELF awareness as an opportunity for change: a transformative perspective for ESOL teacher education. Journal of English as a Lingua Franca, v. 3, p. 317-335, 2014.

SOUZA, L. O.; BERNARDINO, A. D. A contação de histórias como estratégia pedagógica na educação infantil e ensino fundamental. Educere Et Educare, v. 6, n. 12, p. 235-249, jul./dez. 2011.

TUMOLO, C. Histórias digitais como recurso para ensino/aprendizagem de inglês como língua estrangeira. Revista Estudos Anglo Americanos, n. 43, p. 101-117, 2015.

TUMOLO, C. Recursos digitais e aprendizagens de inglês como língua estrangeira. Ilha do Desterro, n. 66, p. 203-238, jan./jun. 2014.

VALERIANO, E. C. O sistema tutor inteligente Mazk no processo de ensino e aprendizagem do pré-escolar e ensino fundamental 1. 2019, 123 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologias da Informação e Comunicação), Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá, 2019.

VIGOTSKI, L. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

WEI, L. Translanguaging as a practical theory of language. Applied Linguistics, v. 39, n. 1, p. 9-30, 2017.

Downloads

Publicado

2021-07-12

Como Citar

Lima, J. H. G. de, Rosso, G. P. P. ., & Pasini, L. G. R. . (2021). Inglês como língua franca (ILF) e translinguagem no ensino remoto emergencial. Revista Horizontes De Linguistica Aplicada, 20(1), DT5. https://doi.org/10.26512/rhla.v20i1.37559

Edição

Seção

Dossiê: Ensino de línguas em tempos de crise

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.