Os cotidianos familiar e escolar sob a perspectiva das crianças
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc29202350572Palavras-chave:
Infâncias, Família, Educação, CotidianosResumo
A pesquisa compreende os sentidos atribuídos por 34 crianças de uma escola de Brasília aos seus cotidianos familiar e escolar, com aportes teórico-metodológicos da Sociologia do Cotidiano, da Sociologia da Infância e dos Estudos com o Cotidiano. A partir da observação participante, dos desenhos e das falas das crianças, foram produzidas e analisadas as categorias: cotidiano familiar, cotidiano escolar e interseção entre cotidianos familiar e escolar. Os resultados indicam que as interpretações infantis são concebidas dentro e fora da escola e transitam entre o mundo real e o imaginário, revelando afetos, tensões e idiossincrasias sobre as suas rotinas diárias.
Downloads
Referências
Almeida, A., & Suassuna, D. (2010). Práticas corporais, sentidos e significado: uma análise dos jogos dos povos indígenas. Movimento, 16(4), 53-71. https://www.redalyc.org/pdf/1153/115316963004.pdf
Amra, B., Shahsavari, A., Shayan-Moghadam, R., Mirheli, O., Moradi-Khaniabadi, B., Bazukar, M., Yadollahi-Farsani, A., & Kelishadi, R. (2017). The association of sleep and late-night cell phone use among adolescents. Jornal De Pediatria, 93(6), 560-567. https://doi.org/10.1016/j.jped.2016.12.004.
Araújo, V. C. (2018). Pensar a cidade, as crianças e sua educação. Educação, 43(2), 207-222. https://doi.org/10.5902/1984644429034
Ariès, P. (1986). La infancia. Revista de Educación, (281), 5-17.
Buckingham, D. (2002). Crecer en la era de los medios electrónicos: tras la muerte de la infancia. Morata; Fundación Paideia.
Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: Artes de fazer. Vozes.
Corsaro, W. (2011). Sociologia da infância. Artmed.
Ferreira, M. M. (2004). Do “avesso” do brincar ou... as relações entre pares, as rotinas da cultura infantil e a construção da(s) ordem(ens) social(ais) instituintes(s) das crianças no jardim-de-infância. Em M. J. Sarmento, & A. B. Cerisara (Orgs.). Crianças e miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação (pp. 55-104). Edições ASA.
Finco, D. (2004). Faca sem ponta, galinha sem pé, homem com home e mulher com mulher: relações de gênero nas brincadeiras de meninos e meninas na pré-escola. [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório da Universidade Estadual de Campinas. https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/315368.
Gobbi, M. A. (2014). Mundos na ponta do lápis: desenhos de crianças pequenas ou de como estranhar o familiar quando o assunto é criação. Linhas Críticas, 20(41), 147-165. https://doi.org/10.26512/lc.v20i41.4265
James, A., & James, A. L. (2008). Key concepts in childhood studies. Sage.
Mello, A. S., Santos, W., Klippel, M. V., Rosa, A. P., & Votre, S. J. (2014). Educação Física na educação infantil: produção de saberes no cotidiano escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 36(2), 467-484. https://doi.org/10.1590/S0101-32892014000200013
Müller, F. (2014). Perspectivas de crianças acolhidas institucionalmente sobre suas famílias de origem. Linhas Críticas, 20(41), 125-145. https://doi.org/10.26512/lc.v20i41.4263
Muller, J. C., & Fantin, M. (2022). Mediações familiares e escolares entre crianças e tecnologias digitais. Pro-posições, 33(1), e20200085. https://doi.org/10.1590/1980-6248-2020-0085
Nunes, N. B., Camargo, M. C. S., & Mello, A. S. (2022). Transvendo a rotina: espaço-tempo e cotidiano na Educação Infantil. Revista De Educação, 27(1). https://doi.org/10.24220/2318-0870v27e2022a5436
Pais, J. M. (2003). Vida cotidiana: enigmas e revelações. Cortez.
Quinteiro, J. (2009). Infância e educação no Brasil. Em A. L. G. Faria et al. (Orgs.). Por uma cultura da infância: metodologia de pesquisa com crianças (pp. 19-47). Autores Associados.
Qvortrup, J. (2001). O trabalho escolar infantil tem valor? A colonização das crianças pelo trabalho escolar. Em Castro, L. R. (Org.). Crianças e jovens na construção da cultura (pp. 129-152). Nau/Faperj.
Rosemberg, F. B. M. (1976). Educação para quem? Ciência e Cultura (SBPC), 28(12), 66-71.
Sacristán, J. G. (2005). O aluno como invenção. Artmed.
Santos, S. E., dos Anjos, C. I., & Goulart de Faria, A. L. (2017). A criança das pesquisas, a criança nas pesquisas. A criança faz pesquisa? Práxis Educacional, 13(25), 158-175. https://doi.org/10.22481/praxis.v13i25.958
Sarmento, M. J. A (2013). sociologia da infância e a sociedade contemporânea: desafios conceituais e praxeológicos. Em R. T. Ens, & M. C. Garanhani (Orgs.). Sociologia da infância e a formação de professores (pp. 13-46). Champagnat.
Sarti, C. A. (2004). A família como ordem simbólica. Psicologia, 15(3), 11-28. https://doi.org/10.1590/S0103-65642004000200002
Sirota, R. (2001). Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, (112), 7-31. https://doi.org/10.1590/S0100-15742001000100001
Turner, B. S. (2014). Corpo e sociedade: estudos em teoria social. Ideias & Letras.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Mayrhon José Abrantes Farias, Marciel Barcelos, Rodrigo Lema Del Rio Martins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.