Notas para compreender relações contemporâneas entre tecnologia e educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc29202348540

Palavras-chave:

Tecnologia e educação, Fenômeno Tecnológico Contemporâneo, Técnica e Tecnologia. Tecnocentrismo

Resumo

A tecnologia é uma produção humana e, como tal, histórica e social. Por esta razão, para compreender a estrutura e o sentido da tecnologia contemporânea, é necessário investigar suas origens e o percurso do pensamento que a explica. Este artigo apresenta um roteiro de estudo, fundamentado numa abordagem dialética, como chave para leitura da tecnocultura contemporânea e das questões que ela coloca para a educação. Para tal, parte da caracterização da realidade técnica, considerando o aporte de uma antropologia da técnica; discute a técnica moderna com base em Heidegger (2002) e apropria-se do estudo de Feenberg (2002; 2004; 2013a; 2013b) sobre as relações entre tecnologia e ação humana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Joana Peixoto, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Goiânia, GO, Brasil

Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Paris VIII (2005). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Líder do Kadjót – Grupo interinstitucional de estudos e pesquisas sobre as relações entre tecnologias e educação. E-mail: joana.peixoto@ifg.edu.br

Referências

Drãgãnescu, M. (2004). L’universalité ontologique de l’information. Odile Jacob.

Echalar, A. D. L. F. (2015). Formação docente para a inclusão digital via ambiente escolar: o PROUCA em questão. [Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica de Goiás]. Repositório Institucional PUC Goiás. https://tede2.pucgoias.edu.br/handle/tede/722

Ellul, J. (1977). Le système technicien. Calmann-Lévy.

Evangelista, O. (2014). Políticas públicas educacionais contemporâneas, formação docente e impactos na escola. Em O. Evangelista, & A. S. B. Santos (Orgs.). Políticas públicas educacionais contemporâneas, formação docente e impactos na escola (pp. 137-151). NUP/UFSC.

Feenberg, A. (2002). Transforming technology. A critical Theory revisited (Tradutor Carlos Alberto Jahn). Oxford University Press. http://www.sfu.ca/~andrewf/portChapter7.htm

Feenberg, A. (2004). (Re)penser la technique. Vers une technologie démocratique. Éditions La Découverte.

Feenberg, A. (2013a). O que é a Filosofia da Tecnologia? Em R. T. Neder (Org.). A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia (2a ed. pp. 49-65). Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina/CDS/UNB/Capes.

Feenberg, A. (2013b). Teoria crítica da tecnologia: um panorama. Em R. T. Neder (Org.). A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia (2 ed. pp. 99-117). Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina/CDS/UNB/Capes.

Heidegger, M (2002). Ensaios e conferências. Vozes.

Heinsfeld, B. D., & Pischetola, M. (2019). O discurso sobre tecnologias nas políticas públicas em educação. Educação e Pesquisa, 45, e205167, https://doi.org/10.1590/s1678-4634201945205167

Lévi-strauss, C. (1996). Tristes trópicos. Companhia das Letras.

Lévy, P. (1999). Cibercultura. Editora 34.

Marx, K. (1987). Manuscritos econômico-filosóficos. Terceiros manuscritos. Em K. Marx. Os Pensadores (v. 1, 4 ed. pp. 164-214). Nova Cultural.

Marx, K. (2017). O capital: crítica da economia política. Livro 1: o processo de produção do capital (2a ed.). Boitempo.

Marx, K., & Engels, F. (2007). A ideologia alemã: crítica mais recente da filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stiner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845/1846). Boitempo.

Peixoto, J. (2016). Tecnologias e relações pedagógicas: a questão da mediação. Revista de Educação Pública, 25(59), 367-379, https://doi.org/10.29286/rep.v25i59/1.3681

Previtalli, F. S., & Fagiani, C. C. (2022). Trabalho docente na educação básica no Brasil sob indústria 4.0. Katálysis, 25(1), 156-165. https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e82504156

Rabardel, P. (1995). Les hommes et les technologies: une approche cognitive des instruments contemporains. Armand Colin. https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-01017462/document

Rousseau, J-J. (1987) Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (4a ed.). Abril Cultural.

Rüdiger, F. (2003). Introdução às teorias da cibercultura. Perspectivas do pensamento tecnológico contemporâneo. Sulina.

Rüdiger, F. (2006). Martin Heidegger e a questão da técnica. Prospectos acerca do futuro do homem. Sulina.

Rüdiger, F. (2011). As teorias da cibercultura. Perspectivas, questões e autores. Sulina.

Simondon, G. (2020). O modo de existência dos objetos técnicos. Contraponto.

Spengler, O. (1993). O homem e a técnica (2a ed.). Guimarães Editores.

Vargas, M. (1994a). Para uma filosofia da tecnologia. Editora Alfa Omega.

Vargas, M. (Org.). (1994b). História da técnica e da tecnologia no Brasil. Editora Unesp: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

Vieira Pinto, A. (2005). O conceito de tecnologia (Vol. 1). Contraponto.

Downloads

Publicado

18.07.2023

Como Citar

Peixoto, J. (2023). Notas para compreender relações contemporâneas entre tecnologia e educação. Linhas Crí­ticas, 29, e48540. https://doi.org/10.26512/lc29202348540

Edição

Seção

Ensaios

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.