A escrita do memorial acadêmico: ritual de passagem ou rito de consagração?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc29202348012

Palavras-chave:

Ritos, Progressão na carreira docente, Memorial acadêmico, Escrita autobiográfica

Resumo

Este artigo toma como objeto heurístico a análise de um memorial acadêmico para fins de progressão na carreira, uma vez que o memorial pode ser considerado um gênero narrativo que se materializa em uma escrita autobiográfica. Investiga-se aqui a contribuição da Sociologia para este gênero de escrita, ao operacionalizar categorias como rito de passagem (Van Gennep, 2012), rituais de consagração (Bourdieu, 2020) e socioanálise (Bourdieu, 1991; Kakpo & Lemêtre, 2020). Conclui-se que, ao escrever a vida em um memorial, os ritos de passagem e de consagração transmutam-se em uma trama narrativa que passa por um trabalho de socioanálise e, portanto, de objetivação da nossa posição social no mundo.

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Biografia do Autor

Maria Amália de Almeida Cunha, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Membro dos grupos de pesquisa Observatório Sociológico Família-Escola (OSFE) e Laboratório de Pesquisa em Experiências de Formação e Narrativas de Si (LAPENsi). E-mail: amalia.fae@gmail.com

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Publicado

10.07.2023

Como Citar

Cunha, M. A. de A. (2023). A escrita do memorial acadêmico: ritual de passagem ou rito de consagração?. Linhas Crí­ticas, 29, e48012. https://doi.org/10.26512/lc29202348012

Edição

Seção

Dossiê | Pesquisa narrativa no fazer ordinário da docência: múltiplas perspectivas

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