Experimentando o método qualitativo: um exercício de vivência etnográfica
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc29202347013Palavras-chave:
Estratégia de ensino, Pesquisa qualitativa, Etnografia, ExperiênciaResumo
O estudo busca promover o debate acerca do ensino de métodos qualitativos de pesquisa a partir de uma vivência etnográfica. Trata-se de uma investigação teórico-empírica em que foi realizado um estudo envolvendo a experiência dos doutorandos em uma prática de observação etnográfica em um estabelecimento comercial. Após a vivência, as percepções dos doutorandos foram sistematizadas em áreas temáticas; destaca-se que a proposta etnográfica vivencial se configurou como uma estratégia para estimular o ensino da etnografia, uma vez que os doutorandos tiveram a oportunidade de aproximar-se do fenômeno de estudo e identificar possíveis elementos que são característicos do referido método.
Downloads
Referências
Alcadipani, R. (2014). Confissões etnográficas: fracassos no acesso a organizações no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, 1(1), 64–87. https://doi.org/10.21583/2447-4851.rbeo.2014.v1n1.31
Andion, C., & Serva, M. (2006). A etnografia e os estudos organizacionais. Em C. K. Godoi, R. Bandeira-De-Mello, & A. B. Silva. (Orgs.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos (pp.147-179). Saraiva.
Barbosa, M. A. C., Neves, F. E. B., Santos, J. M. L., Cassundé, F. R. De S. A., &Cassundé Júnior, N. F. (2013). “Positivismos” versus “Interpretativismos”: o que a Administração tem a ganhar com esta disputa? Organizações em contexto, 9(1). https://doi.org/10.15603/1982-8756/roc.v9n17p1-29
Cabral, J de P. (2008). Sem palavras: etnografia, hegemonia e quantificação. Mana, 14(1), 61-86. https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000100003
Caliman, N. F., & Costa, R. R. C. (2008). Os Desafios da Pesquisa Etnográfica na Administração: uma Análise a partir de Artigos Publicados de 1998 a 2007. Anais do XXXII Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração– ANPAD.
Cançado, M. (1994). Um estudo sobre a pesquisa etnográfica em sala de aula. Trabalhos em Linguística Aplicada, (23). https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8639221/6817
Cavalcanti, M. F. R. (2017). Diretrizes para pesquisas qualitativas em estudos organizacionais: controvérsias e possibilidades. Administração: Ensino e Pesquisa, 18(3), 457-488. https://doi.org/10.13058/raep.2017.v18n3.522
Cefaï, D. T. (2010). Unpragmatismeethnographique: L’enquetecooperative et impliquee. Em D. T. Cefaï. L’Engagementethnographique (pp. 447-472). Éditions de l’École dês hautesétudes em sciencessociales.
Costa Filho, E., Gomes, M. A. D. A., & Teixeira, R. M. (2019). A etnografia na pesquisa emadministração: Análise da produção científica nacional de 2000 a 2015. Revista de Empreendedorismo e Inovação Sustentáveis, 4(3). https://repositorio.ifs.edu.br/biblioteca/handle/123456789/1278
Cunliffe, A. L., &Alcadipani, R. (2016). The Politics of Access in Fieldwork: Immersion, Backstage Dramas, and Deception. Organization Research Methods, 1(27). https://doi.org/10.1177/1094428116639134
Czarniawska, B. (2008). Organizing: how to study it and how to write about it. Qualitative Research in Organizations and Management: an International Journal, 3(1), 4-20. https://doi.org/10.1108/17465640810870364
Denzin, N. K., & Lincoln, Y. (org.). (2006). Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. Em N. K. Denzin, Y., & Lincoln. (org.).O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (pp.14-41). Artmed.
Fine, G. A. (1993). Ten Lies of Ethnography. Journal of Contemporary Ethnography, 22(3), 267-294. https://www.floppybunny.org/robin/web/virtualclassroom/chap5/s5/requirements_qual/fine_ten_lies_of_ethnography.pdf
Flick, U. (2009). Uma introdução à Pesquisa Qualitativa. Bookman.
Günther, H. (2006). Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia: teoria e pesquisa, 22(2), 201-210. https://doi.org/10.1590/S0102-37722006000200010
Jaime Júnior, P. (2003). Pesquisa em organizações: Por uma abordagem etnográfica. Civitas: revista De Ciências Sociais, 3(2). https://doi.org/10.15448/1984-7289.2003.2.129
Malinowski, B. (2018). Argonautas do Pacífico Ocidental. Ubu Editora.
Orlandi, E. P. (2005). Análise do discurso: princípios e procedimentos. Pontes.
Orlikowski, W. J. (2007). Sociomaterial practices: exploring technology at work. Organization Studies, 28(9), 1435-1448. https://doi.org/10.1177/0170840607081138
Ruben, G., Serva, M., & Castro, M. L. (1996). Resíduos e complementaridade: das relações entre a teoria da administração e a antropologia. Revista de Administração Pública, 30(3), 68-80. https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/8052
Schneider, W. A., Feuerschütte, S. G., &Alperstedt, G. D. (2019). Grupo focal na pesquisa em administração: aplicações em estudos brasileiros. Caderno de Administração, 27(1). https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CadAdm/article/view/48772
Serva, M., & Jaime Júnior, P. (1995). Observação Participante e Pesquisa em Administração: uma Postura Antropológica. Revista de Administração de Empresas, 35(1), 67-79. https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000300008
Turetta, C., &Alcadipani, R. (2011). Entre o observador e o integrante da escola de samba: os não-humanos e as transformações durante uma pesquisa de campo. Revista de Administração Contemporânea, 15(2), 209-227. https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000200004
Vidich, A. J., & Lyman, S. M. (2006). Métodos qualitativos: sua história na sociologia e na antropologia. Em N. K. Denzin, Y., & Lincoln (org.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. (pp. 49-90). Artmed.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Hudson do Vale de Oliveira, Gabriela Buffon, Marília Ribas Machado, Simone Ghisi Feuerschütte
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
