O impacto das políticas públicas de escolarização de alunos com deficiência: uma análise dos indicadores sociais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v17i33.3739Palavras-chave:
Educação especial, Alunos com deficiência, Política educacional, Indicadores sociaisResumo
O trabalho analisa os dados oficiais de matrícula em educação especial tomando por base as Sinopses Estatísticas da Educação Básica realizadas e divulgadas pelo INEP no período 1997-2006. A análise foi feita a partir do cotejamento dos dados de matrícula em Educação Especial. Constatou-se a ampliação do número de matrículas em educação especial no sistema regular, principalmente classes sem apoio especializado; a ampliação de matrículas em instituições especiais e redução em classes especiais; o baixo número de matrículas na educação infantil e no ensino médio; e o aumento significativo do número de matrículas de alunos com deficiência visual, auditiva, mental e física no sistema regular de ensino.
Downloads
Referências
BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
______. IBGE. Censo Demográfico 2000: características gerais da população. Rio de Janeiro: IBGE, 2003.
______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n. 2, de11 de setembro de 2001, que estabelece as diretrizes nacionais para educação especial na educação básica.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 1997. Brasília: MEC/INEP, 1997.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 1998. Brasília: MEC/INEP, 1998.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 1999. Brasília: MEC/INEP, 1999.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2000. Brasília: MEC/INEP, 2000.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2001. Brasília: MEC/INEP, 2001.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2002. Brasília: MEC/INEP, 2002.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2003. Brasília: MEC/INEP, 2003.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2004. Brasília: MEC/INEP, 2004.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2005. Brasília: MEC/INEP, 2005.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2006. Brasília: MEC/INEP, 2006.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Sinopse Estatística da Educação Básica/Censo Escolar 2007. Brasília: MEC/INEP, 2007.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
BUENO, José Geraldo Silveira. Práticas institucionais e a exclusão social da pessoa deficiente. In:Conselho Regional de Psicologia.Educação Especial em Debate. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.p. 37-54.
______. As políticas de inclusão escolar: uma prerrogativa da educação especial? In: BUENO, José Geraldo Silveira; MENDES, Geovana Mendonça Lunardi; SANTOS, Roseli Albino (Org.) Deficiência eescolarização: novas perspectivas de análise. Araraquara-SP: Junqueira & Marin; Brasília-DF:CAPES, 2008. p. 43-63.
CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994.
CURY, Carlos Jamil. Políticas inclusivas e compensatórias na educação básica. Cadernos de Pesquisa,São Paulo, v. 35, n. 124, 2005.
FERREIRA, Júlio Romero; GÓES, Maria Cecília Rafael. Sobre inclusão, políticas públicas e práticas pedagógicas. In: GÓES, Maria Cecília Rafael e LAPLANE, Adriana Lia Friszman. Políticas e práticasde educação inclusiva. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2004. p. 21-48.
FERREIRA, Júlio Romero. Notas sobre a evolução dos serviços de educação especial no Brasil. Revista Brasileira de Educação Especial, Cidade de publicação, v. 1, p. 101-106, 2002.
______. Educação especial, inclusão e política educacional: notas brasileiras. In: Rodrigues, David (org.)Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus Editorial, 2006.p. 86-113.
GARCIA, Rosalba Maria Cardoso. Políticas para a educação especial e as formas organizativas do trabalhopedagógico. Revista Brasileira de Educação Especial, Cidade de publicação, v. 12, n. 3, p. 299-316, 2006.
JANUZZI, Gilberta; JANUZZI, Nicoláo. Incidência de deficientes no Brasil segundo o Censo Demográficode 1991: resultados empíricos e implicações para políticas. In: Anais do Encontro Nacional de EstudosPopulacionais da ABEP. Caxambu: ABEP, 1998.
ROMERO, Ana Paula Hamerski. Análise da política pública brasileira para a educação especial nadécada de 1990: configuração do atendimento e atuação do terceiro setor. 2006. 222 p. Dissertação(Mestrado em Educação), Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.