Ser Zapatista aos 4 anos. Socialização e subjetivação de crianças Tseltal
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc27202136961Palavras-chave:
Primeira infância indígena, Pesquisa dialógica, Sociologia da InfânciaResumo
Por meio de um processo pedagógico e político autônomo, os zapatistas não só se contrapõem à guerra de contra-insurgência do governo mexicano, desde 1994, mas também promovem a reprodução e mudança sociocultural das novas gerações, configurando as práticas socioeducativas das crianças. Este artigo revisa os processos de socialização e subjetivação de crianças menores de 6 anos, bem como as relações intersubjetivas que estabelecem com os mais velhos. Os filhos mais novos nos ensinam com suas palavras, jogos e atitudes o que significa ser zapatista, viver em resistência diante da guerra, contrariando o paradigma hegemônico na primeira infância.
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