O silêncio dos docentes: uma nova configuração?

Autores

  • Danilo Almeida Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v14i27.3497

Palavras-chave:

Docência;, Corpo;, Silêncio;, Formação;, Existência;, Efetividade

Resumo

O presente ensaio traz uma indagação filosófica a respeito do que descreve como condição existencial silenciosa do docente. Uma vez posto em questão o seu silenciamento, o autor visa encontrar os traços da configuração do silêncio docente. Quando não há mais evidências de um silenciamento ostensivo e explícito, por que ainda silenciaria o docente? Tal investigação visa examinar a desistência ética e política da palavra, analisar a dimensão efetiva da ação docente, em seu desgaste e correlativo sentimento de déficit existencial. O autor procura aprofundar a hipótese de que o atual silenciamento docente tornou-se um modus vivendi, que exige de nós esforços para entender as implicações institucionais e existenciais do trabalho efetivo da docência. O que poderia sugerir desencorajamento em relação às possibilidades de superar as condições efetivas da ação docente nos aponta as possibilidades de transformação das condições adversas, graças mesmo ao fundo silencioso de nossa experiência e do corpo humano.

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Biografia do Autor

Danilo Almeida, Universidade Metodista de São Paulo

Graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1987). Mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (1992). Doutorado em Filosofia pela Université de Paris X, Nanterre, França (1999). Professor titular do Mestrado em Educação da Universidade Metodista de São Paulo. Publicações principais:

Pour une imagination non-européenne. Paris: Kimé, 1992; Corpo em ética: perspectivas de uma educação cidadã. São Bernardo do Campo: Edumesp: 2002.

Referências

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Publicado

28.02.2009

Como Citar

Almeida, D. (2009). O silêncio dos docentes: uma nova configuração?. Linhas Crí­ticas, 14(27), 301–318. https://doi.org/10.26512/lc.v14i27.3497

Edição

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Artigos

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