Políticas para o ensino superior e campos disciplinares: percepções de docentes da Universidade de Brasília
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v11i20.3221Palavras-chave:
Políticas de ensino superior;, Reforma universitária;, Universidade de Brasília;, Docentes;, Mestres e doutores;, Campos disciplinaresResumo
O estudo discute percepções de docentes da UnB quanto a questões das políticas para a educação superior do final dos anos 90, boa parte delas ainda relevantes para o projeto da chamada “reforma da universidade” do governo Lula. Os dados foram obtidos mediante uma amostra aleatória de 10% dos professores da instituição. As análises foram feitas com base na hipótese de que mestres e doutores tenderiam a ter percepções diferenciadas quanto à s referidas questões e que a inserção em campos disciplinares distintos também afetaria essas percepções. Em algumas questões, e principalmente no campo das humanidades e ciências sociais, encontraram-se diferenças significativas por nível de titulação, como no caso da isonomia salarial, mais favorecida pelos mestres, ou no caso da dedicação exclusiva, à qual os doutores atribuem maior importância. Entretanto, na maioria das questões as respostas foram indiferenciadas, sugerindo o predomínio de uma subcultura acadêmica na instituição.
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