Jogos, tecnologias digitais e inclusão no currículo de língua inglesa: histórias de uma professora
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v21i1.42244Palavras-chave:
Ensino e aprendizagem de inglês, pesquisa narrativa, jogos, tecnologias digitais, inclusãoResumo
Neste artigo, narro experiências e discuto sentidos compostos no que se refere aos temas jogos, tecnologias digitais e inclusão, no intuito de problematizar minha prática docente no escopo da Linguística Aplicada. Tenho como objetivo compreender narrativamente minha experiência com uma proposta inclusiva no currículo de ensino e aprendizagem de língua inglesa. A partir da experiência narrada na história “À la cabra-cega”, atividade sobre tecnologias digitais proposta pelo livro didático e adaptada por mim para incluir minha participante de pesquisa, com deficiência visual total, utilizei a conversa como procedimento metodológico e refleti sobre o processo de inclusão na minha prática docente e sobre o papel dos jogos e das tecnologias digitais assistivas nesse processo de inclusão. Ampliando meu olhar para as questões de currículo, socializo a experiência de aprender, com base na perspectiva da participante, que o processo de inclusão implica oferecer condições similares de participação. Problematizo a importância das propostas metodológicas que acomodem o conhecimento prático pessoal e profissional para repensar as práticas inclusivas que posso adotar no processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa.
Downloads
Referências
ALMEIDA, J. M. A leitura do mundo por meio dos sentidos: histórias de ensino, aprendizagem e deficiência visual. 2009. 204 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2008.
ANDRADE, M; R. Jogos digitais, tecnologias móveis e aprendizagem de línguas: uma avaliação de elementos de jogos em dispositivos móveis. 2019. 363 f. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagens) – Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagens, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.
BRASIL. Lei Federal no 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília-DF, p. 2, 07 jul. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 21 jun. 2022.
CLANDININ, D. J. Engaging in narrative inquiry. New York: Routledge, 2013.
CLANDININ, D. J. Journeys in narrative inquiry: the selected works of D. Jean Clandinin. Oxon, UK; New York: Routledge, 2020.
CLANDININ, D. J.; CONNELLY, M. Narrative inquiry. Complementary methods for research in education. 1st edition. Washington, DC: American Educational Research Associates, 2000.
CLANDININ, D. J.; CONNELLY, M. Pesquisa Narrativa: experiência e história em pesquisa qualitativa. 2. ed. rev. tradução: GPNEP: Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores. ILEEL/UFU. Uberlândia, MG: EDUFU, 2015.
CONNELLY, F. M.; CLANDININ, D. J. Teachers as curriculum planners: narratives of experience. USA/Canada: Teachers College Press/The Ontario Institute for Studies in Education, 1988.
CONNELLY, F. M.; CLANDININ, D. J. Personal and professional knowledge landscapes: a matrix of relations. In: CLANDININ, D. J.; CONNELLY, M. Teachers’ professional knowledge landscapes. New York/London: Teachers College Press/Columbia University, 1995. p. 25-35.
DEWEY, J. (1938). Experience and Education. New York: Kappa Delta Pi,1997.
ELY, M. et al. (1997). On writing qualitative research: living by words. London; Philadelphia, PA: Routledge Falmer, 2001.
FELIX, A. A tolerância como elemento essencial para o professor atua na escola inclusiva. In: ALVAREZ, M. L. O.; SILVA, K. A. (Org.) Linguística Aplicada: múltiplos olhares. Campinas, SP: Pontes Editores, 2007. p. 19-26.
FIDALGO, S. S. Formação de professores na dicotomia (ex)inclusão social-escolar: trabalhos na Linguística Aplicada. In: MELLO, D.; FELICE, M. I. V. (Org.). Ensino de línguas no curso de Letras: práticas, experiências e currículo. Uberlândia, MG: EDUFU, 2019. p. 177-189.
FLOYD, D.; PORTNOW, J. Tangential learning: how games can teach us while we play. Extra Credits, 2008. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rlQrTHrwyxQ. Acesso em: 14 abr. 2020.
GOMES JUNIOR, R. C. (Org.). Pesquisa Narrativa: histórias sobre ensinar e aprender línguas. São Paulo: Pimenta Cultural, 2020.
HOLLINGSWORTH, S.; DYBDAHL, M. Talking to learn: the critical role of conversation in narrative inquiry. In: CLANDININ, D. J. (Ed.). Handbook of narrative inquiry: mapping a methodology. Thousand Oaks, CA; London; New Delhi: Sage/University of Alberta, 2007. p. 146-176.
KUBOTA, H. et al. Understanding social inclusion: a narrative inquiry into the experiences of refugee families with young children. International Journal of Early Years Education, p. 1-15, 2021.
LUGONES, M. Playfulness, “world” – travelling”, and loving perception. Hypatia: a journal of feminist philosophy, v. 2, n. 2, p. 3-19, Summer 1987.
MCCARTHY, M.; MCCARTHY, J.; SANDFORD, H. Touchstone 3: Student’s Book. 2nd ed. New York: Cambridge University Press, 2014.
MCLUHAN, M. Understanding media: the extensions of men. New York: McGraw Hill, 1964.
MELLO, D. M. Pesquisa Narrativa e formação de professores. In: GOMES JUNIOR, R. C. (Org.). Pesquisa Narrativa: histórias sobre ensinar e aprender línguas. São Paulo: Pimenta Cultural, 2020. p. 38-61.
MELLO, D.; SOUZA, V.; BENGEZEN, V. C. Preparation of teachers of EAL in Brazil: research, policy, curriculum and practice. In: POLAT, N.; MAHALINGAPPAL, L.; KAYI-AYDAR, H. The preparation of Teachers of English as an additional language around the world: research, policy, curriculum and practice. Bristol; Blue Ridge Summit, PA: Multilingual Matters, 2021. p. 31-52.
MOITA LOPES, L. P. (Org.). Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
OLIVEIRA, N. M. Histórias de atendimento a alunos com necessidades educacionais individuais. 2016. 152 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) -Programa de Pós-graduação em Linguística, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016.
SOUZA, V. V. S. Jogo limpo na construção do currículo de aprendizagem de inglês? PERSPECTIVA – Revista do Centro de Ciências da Educação, Florianópolis (on-line), v. 38, n. 2, p. 1-22, 2020.
SZUNDY, P. T. C.; FABRÍCIO, B. F. Linguística Aplicada e indisciplinaridade no Brasil: promovendo diálogos, dissipando brumas e projetando desafios epistemológicos. In: SZUNDY, P. T. C.; TILIO, R.; MELO, G. C. V. (Org.). Inovações e desafios epistemológicos em Linguística Aplicada: perspectivas sul-americanas. Campinas, SP: Pontes Editores/ALAB, 2019. p. 63-90.
SZUNDY, P. T. C.; GUIMARÃES, T. (Ed.). Apresentação 30 anos da ALAB: desafios, rupturas e possibilidades de pesquisa em Linguística Aplicada. Raído, Dourados, MS, v. 14, n. 36, p. 9-15, 2020.
WENGER, E. Communities of practice: learning, meaning and identity. New York: Cambridge University Press, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Horizontes de Linguistica Aplicada
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A Revista Horizontes de Linguística Aplicada de http://seer.bce.unb.br/index.php/horizontesla/index é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.