Gêneros orais e literatura no ensino de língua inglesa
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhla.v17i2.23308Palavras-chave:
ensino de inglês, gêneros orais, texto literário, debate regradoResumo
Neste artigo discutimos a importância dos gêneros orais no ensino de inglês e, em seguida, defendemos que obras literárias, além da potencialidade para o desenvolvimento da oralidade em língua estrangeira por meio de debates, podem exercer um importante papel na formação de opinião do jovem estudante acerca do mundo e mudar sua forma de enxergar e reagir a ele. Assim, apresentamos uma experiência em que os alunos em plenária na sala de aula, presidida pelo professor, decidiram sobre as características fundamentais do gênero “debate”; definiram os critérios de elaboração e de avaliação de um "Conselho dos direitos dos magos" em que se discutiu o tema: “o preconceito e a segregação racial em Harry Potter”. Defendemos que essa potencialidade que a literatura tem de estimular a produção de gêneros orais deve ser amplamente explorada no ambiente escolar, baseada principalmente nas interações interpessoais que estimulem a convivência com o outro e a consequente compreensão de suas diferenças e dificuldades.
Downloads
Referências
AHEARN, L. M. Language and agency. Annual Review of Anthropology, v. 30, p. 109-37, 2001.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Introdução e tradução de Paulo Bezerra. São Paulo, Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1979.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação. Parâmetros curriculares nacionais de língua estrangeira moderna. Ministério da Educação. Secretaria de Educação ”“ Brasília: Ministério da Educação, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.pdf>, acesso em: 24 dez. 2015.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o Ensino Médio, volume 1: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, 2006. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>, acesso em 28 dez. 2015.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Ministério da Educação, 1996. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>, acesso em 30 dez. 2015.
BRASIL, Ministério da Educação. Base nacional comum curricular: educação é a base. Brasília: Ministério da Educação, 2017. Disponível em <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC.publicacao.pdf>, acesso em 28 mai 2018.
CRISTOVÃO, V. L. L. ; DURÃO, A. B. A. B. ; NASCIMENTO, E. L.. O debate como gênero textual a ser fomentado nas aulas de línguas. Signum, Universidade Estadual de Londrina, v. 5, p. 105-140, 2002.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Pour un enseignement de l'oral: initiation aux genres formels à l'école. Paris: ESF Editeur, 1998.
ELLIS, R. Learning a second language through interaction. Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 1999. 285 p
GOMES-SANTOS, S. N. Modos de apropriação do gênero debate regrado na escola: uma abordagem aplicada. DELTA, v. 25, n. 1, p.39-66, 2009.
GONÇALVES, L. F. O gênero oral debate em sala de aula: um estudo de caso. 2009. Dissertação (Mestrado em Língua Portuguesa) ”“ Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: <https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/14610/1/Luciana%20Fabiola%20Goncalves.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2018.
GÜLICH, E. Textsorten in der Kommnunication: In: KALLMEYER, W. (Org.). Kommunikationstypologie. Handlungsmuster,Textsorten, Situationstypen. Düsseldorf: Schwann, 1986. p. 14-45.
LONG, M. H. Native speaker/non-native speaker conversation and the negotiation of comprehensible input. Applied Linguistics, v.4, n.2, 126-141, 1983a.
LONG, M. H. Linguistic and conversational adjustments to non-native speakers. Studies in Second Language Acquisition, v. 5, n. 2, p. 177-193, 1983b.
LONG, M. H. The role of the linguistic environment in second language acquisition. In RITCHE, W.; BHATIA, T. Handbook of second language acquisition. San Diego: Academic Press. 1996, p. 413-468.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, A.M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. Gêneros textuais: reflexões e ensino. União da Vitória: Kaygangue Gráfica e Editora, 2005. p. 17-33.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
MOURA, C. L. Análise de uma proposta de “dinâmica de interações” para gerenciamento de aprendizagem de língua inglesa por alunos da EPTNM. 2018. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens) ”“ Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.
PARREIRAS, V. A. A sala de aula digital sob a perspectiva dos sistemas complexos: uma abordagem qualitativa. 2005. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) ”“ Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
PARREIRAS, V. A. Design interacional pedagógico adaptativo complexo de aprendizagem. Conferência: JORNADA NACIONAL DE LINGUÃSTICA E FILOLOGIA DA LÃNGUA PORTUGUESA, 10., 2015, Foz do Iguaçu.
SCHNEUWLY, B.; DOZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Artigos publicados pela Revista Horizontes de Linguística Aplicada são licenciados sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Ao publicar na Horizontes de Linguística Aplicada, os autores concordam com a transferência dos direitos autorais patrimoniais para a revista. Os autores mantêm seus direitos morais, incluindo o reconhecimento da autoria.
Autores e leitores têm o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais .
- SemDerivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.


