Trabalho intermediado, percursos instáveis e sociabilidade juvenil
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v22i47.4762Palavras-chave:
Juventude, Trabalho, Agências de emprego, TrajetóriasResumo
Este artigo analisa um nicho ocupacional de jovens brasileiros: o dos empregos obtidos por meio de agências de emprego ou empresas de trabalho temporário. Aborda-se o tema sob uma dupla perspectiva. Em primeiro lugar, descreve-se esse segmento usando um painel longitudinal extraído da base governamental Rais-Migra-Vínculos, que permite acompanhar por dez anos e caracterizar as trajetórias desses jovens. Em segundo lugar, trata-se da experiência dos que buscam emprego em agências, usando narrativas colhidas em entrevistas e observação etnográfica conduzida no principal cluster de intermediadores de empregos de São Paulo.
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