Biopolítica, precariedad y educación
un ensayo de pensamiento con Butler y Foucault
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.32333Palabras clave:
Educación, Biopolítica, PrecariedadResumen
Este ensayo teórico busca presentar las nociones de biopolítica y precariedad movilizadas por los teóricos postestructuralistas Michel Foucault y Judith Butler. Foucault construye su noción de biopolítica al pensar en ella como la transformación de formas de poder desde el siglo XVIII, produciendo formas específicas de subjetividades cada vez más instadas a una racionalidad neoliberal. Judith Butler presenta su noción de precariedad, o vidas precarias, basada en la problematización del duelo y la violencia, percibiéndolos como operadores de poder, produciendo formas de vida dañadas, no sujetas a duelo. Ambas nociones pensadas en el campo de la educación muestran cómo las prácticas biopolíticas en los tiempos neoliberales producen, incluso en la educación, diferentes formas de precariedad, cuerpos que no importan. Las contribuciones de estos teóricos en este ensayo, pensadas junto con la educación, pueden articular nuevos problemas al pensamiento, movilizándose desde sus nociones, contraproducción que incitan nuevas posibilidades para habitar el presente y vivir una vida habitable.
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