La mirada del otro sobre la obesidad

un aprendizaje sobre la rejeición

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18958

Palabras clave:

La obesidade, Aprendizaje sobre el cuerpo, Estigma

Resumen

El presente estudio en el campo de la fenomenología muestra en fragmentos biográficos de una obesa en la ciudad del Salvador, Bahia, una construcción sociocultural panóptica que juzga despiadadamente la obesidad, inscribiéndola como una experiencia de sufrimiento, aprendizaje y soporte terapéutico para el cuidado de sí. "Obesidad y mundo" es como se define ese conjunto humano sin dualidad sujeto / objeto. Esta ruptura dual se realiza en la construcción de pertenencia entre uno y otro, recíprocamente. El mundo circunda la obesidad y ésta se constituye como ser-obeso-siendo en un proceso de pertenencia en la cotidianidad. Se trata, pues, de un acontecimiento temporal en que la obesa se mantiene en su origen constitutivo de sujeto engordante, en una sociedad engordante. Aparentemente no espera nada del otro que la observa, pero resiente. Normal y patológico se confunden para velar o desvelar obesidad como síntoma social. Ella, la obesa, se percibe en una reducción del espacio público provocada por el estigma del otro. La obesidad percibida por la mirada del otro invita a la obesa a romper la impersonalidad ya volverse hacia sí. Al
especular no hay un reflejo nítido, sino una imagen conflictiva en la que se mezclan sentidos como rechazo y valor de sí. La mirada que la rechaza es lo mismo que se aleja y juzga la obesidad. Así, la obesa al volverse contra su imagen, obesidad, experimenta un aprendizaje único de lo que puede observar y encuentra apertura con terapias corporales para vivir el cuerpo en la sociedad

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Kênya Lima de Araújo, Universidade Federal da Bahia, Brasil

Nutricionista, doutoranda em Alimentação, Nutrição e Saúde pela ENUFBA, mestre em Saúde Ambiente e Trabalho pelo PPGSAT/UFBA. E-mail: kenyanut@yahoo.com.br

Maria do Carmo Soares de Freitas, Universidade Federal da Bahia, Brasil

Nutricionista, Doutora em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, Pós-Doutorado em Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz; Professora Associada do Departamento de Nutrição da Universidade Federal da Bahia atuando no Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho; e no PPG de Nutrição. E-mail: carmofreitas@uol.com.br

Paulo Gilvane Lopes Pena, Universidade Federal da Bahia, Brasil

Médico, Doutor em Ciências Sociais pela École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHSS/Paris); Pós-Doutorado em Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz; Professor Associado do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia atuando no Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho. E-mail: plpena@uol.com.br

Citas

Bertaux, D. (2010). Narrativas de vida: a pesquisa e seus métodos. Tradução de Zuleide Alves Cardoso Cavalcante e Denise Maria Gurgel Lavallée. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus.

CNDSS. Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (2006). 1a. Reunião da CNDSS. Brasília, Disponível em: http://www.who.int/social_determinants/resources/ppt_cndss_bz.pdf

Dejour, C. (1993) Travail usure mentale: De la psychopathologie à la psychodynamique du travail. Paris, Bayard Éditions,

Elias, N. (1994). O processo civilizador. Tradução de Ruy Jugmann. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Ferreira, V. A; Magalhães, R. (2005). Obesidade e pobreza: o aparente paradoxo. Um estudo com mulheres da Favela da Rocinha, Rio de Janeiro, Cad. Saúde Pública, 21(6), pp.1792-1800.

Ferreira. V. A.; Magalhães, R., (2011). Obesidade entre os pobres no Brasil: a vulnerabilidade feminina. Ciência & Saúde Coletiva [en linea]. [Fecha de consulta: 15 de enero de 2018] Disponible en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63018472027

Ferreira, V. A., Silva, A. E., Rodrigues, C. A.A., Nunes, N. L.A., Vigato, T.C., Magalhães, R. (2010). Desigualdade, pobreza e obesidade. Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl.1):1423-1432.

Foucault, M. (1999). Vigiar e Punir. O nascimento da prisão. Tradução de Raque Ramalhete. 20 ed. Editora Vozes. Petrópolis.

Gadamer, H-G, (1997). Verdade e Método / Hans-Georg Gadamer; tradução de Flávio Paulo Meurer; Petrópolis, RJ: Vozes.

Goffman, E. (1988). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC.

Goulart, A. C. (2005). Obesidade e fatores associados numa amostra de mulheres em área de exclusão social, na cidade de São Paulo: correlação com índices antropométricos. 2005. (Tese de Doutorado em Emergências Clínicas) - Faculdade de Medicina, University of São Paulo, São Paulo. https://doi.org/10.11606/T.5.2005.tde-27042005-160127

Heidegger, M. (2006) Ser e Tempo. Tradução de Márcia Sá Cavalcante Schuback; Petrópolis: Vozes, 2006.

Maciel, E.S., Sonati, J.G., Moderneze, D.M., Vasconcelos, J.S., Vilarta, R. (2012). Consumo alimentar, estado nutricional e nível de atividade física em comunidade universitária brasileira. Revista de Nutrição, Campinas, 25(6), pp. 707-718.

Marinho, S.P.; Martins, I.S., Perestrelo, J.P.P., Oliveira, D. C. (2003), abril -junho) Obesidade em adultos de segmentos pauperizados da sociedade. Rev. Nutr., Campinas, 16(21) pp. 95-201.

Sant’Anna, D. B. (2016). Gordos, magros e obesos. Uma história do peso no Brasil. São Paulo, Estação Liberdade,184 pp.

Santos, M.A., Diez-Garcia, R.W., Santos, M.L. (2015) A sujeição aos padrões corporais culturalmente construídos em mulheres de baixa renda. DEMETRA: Alimentação, Nutrição e Saúde. (10)4, pp. 761-774.

Souza, E.C. (2006). Pesquisa narrativa e escrita (auto) biográfica: interfaces metodológicas e formativas. In.: Souza, E.C.; Abrahão; M.H.B. (Orgs); Tempos, narrativas e ficções: A invenção de si (135-148). Porto Alegre, EDIPUCRS.

Pinto, S., Bosi, M. L. (2010) Muito mais do que pe(n)sam: percepções e experiências acerca da obesidade entre usuárias da rede pública de saúde de um município do Nordeste do Brasil. Physis [online]., (20)2, pp.443-457.

BRASIL, Ministério da Saúde. (2014). Vigilância de Fatores de Risco e proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL): http://www.brasil.gov.br/saude/2013/08/obesidade-atinge-mais-da-metade-da-populacao-brasileira-aponta-estudo

World Health Organization (WHO) (2017). Global Health Observatory (GHO) data. Disponível em: http://www.who.int/topics/obesity/en/

World Health Organization (WHO). (2003) Diet, nutrition and the prevention of chronic disease. WHO Technical Report Series 916.

World Health Organization (WHO). (2012, May) Obesity and overweight. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/

World Health Organization (WHO) (1997). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva.

Publicado

2018-11-15

Cómo citar

Lima de Araújo, K., Soares de Freitas, M. do C., & Lopes Pena, P. G. (2018). La mirada del otro sobre la obesidad: un aprendizaje sobre la rejeición. Linhas Críticas, 24, e18958. https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.18958

Número

Sección

Dossiê: Narrativas, educação e saúde: o sujeito na cidade

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.