Dimensões coletivas do trabalho biográfico como pesquisa-formação: oficinas biográficas em foco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc29202347346

Palavras-chave:

Métodos biográficos, Narrativas coletivas, Pesquisa-Formação, Pesquisa-Ação

Resumo

O texto debruça-se sobre as oficinas biográficas como espaços e momentos de formação experiencial com relevância coletiva. Baseamo-nos na experiência de dinamização de oficinas com grupos muito diversos em contextos de pesquisa e de formação, nas quais os participantes produzem textos autobiográficos temáticos a serem partilhados em grupo. Apresentamos o protocolo destas oficinas, seus pressupostos teóricos, processo metodológico e resultados, em linha com a corrente das histórias de vida em formação, e no horizonte de uma análise social crítica consciente da relevância cívica e política das experiências privadas de pessoas comuns em grupos de trabalho colaborativo e individualmente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elsa Lechner, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal

Doutora em Antropologia Social pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris (2003). Investigadora associada do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. E-mail: elsalechner@ces.uc.pt

Referências

Al Anazy, D. (2016). De Mosul a Alfeizerão em 6000 palavras. Relgráfica.

Alheit, P., & Dausien, B. (1990). Biographie. Em H. J. Sandkuhler. Europaische Enzyklopadie zu Philosophie und wissenschaften (pp. 405-418). Meiner.

Bonvalot, G., & Courtois, B. (1984). L'autobiographie projet. Education Permanente, 72/73, 151-160.

Boochani, B. (2018). No Friend but the Mountains. Picador.

Chakrabarty, D. (2000). Provincializing Europe: postcolonial thought and historical difference. Pinceton University Press.

Chaput, M., Giguère,P., & Vidricaire, A. (Eds.). (1995). Le pouvoir transformateur du récit de vie: acteur, auteur et lecteur de sa vie: actes du 2e symposium du Réseau québécois pour la pratique des histoires de vie. Magog.

Courtois B., & G. Pineau. (Eds.). (1991). La formation expérientielle des adultes. La documentation française.

Courtois B., & H. Prévost (Eds.). (1998). Autonomie et formation au cours de la vie. Chronique Sociale.

Das, V. (2000). The act of witnessing: violence, poisonous knowledge, and subjectivity. Em V. Das, A. Kleinman, M. Ramphele, & P. Reynolds (Orgs.). Violence and Subjectivity. University of California Press.

Denzin, N. (2009). Qualitative inquiry under fire: toward a new paradigm dialogue. Left Coast Press.

Dominicé, P. (1982). La biographie éducative, instrument de recherche pour l’éducation d’adultes. Education et recherche, 4. Heft.

Fabre, D., & J. Jamin, & M. Massenzio. (2010). Jeu et enjeu ethnographiques de la biographie. L’Homme, 195-196 (pp. 7-20). https://doi.org/10.4000/lhomme.22431

Foucault, M. (1988). Les techniques de soi. Em M. Foucault. Dits et écrits II. 1976-1988, (pp. 1602-1632). Gallimard.

Honoré, B. (2016). Autobiographie institutionnelle et expérientielle d’une pensée de la formation. L’Harmattan.

Josso, M. C. (1991). Cheminer vers soi. L’Âge d’Homme.

Kohli, M. (Ed.). (1978). Soziologie des Lebenslaufs. Neuwied.

Lechner, E. (2012). Oficinas de trabalho biográfico: pesquisa, pedagogia e ecologia de saberes. Educação & Realidade, 37(1). https://doi.org/10.1590/2175-623621807

Lechner, E. (Ed.). (2015). Rostos, Vozes e Silêncios: uma pesquisa biográfica colaborativa com imigrantes em Portugal. Almedina.

Lechner, E., Capinha, G., Keating, M. C. (2020). Em Migração|Em Português: exílios, retornos e colonizações. Almedina.

Leray, C., & F. Hamey-Warou, F. (Eds.). (2014). L’Arbre à Palabres et à Récits – de l’Afrique au Brésil en passant par la Bretagne. L’Harmattan.

Martucelli, D. (2002). Grammaires de l’individu. Gallimard.

Michel, J. (2016). Sociologia do Si, Ensaio de Hermenêutica Aplicada. Lema d’Origem.

Nussbaum, M. (2012). Capabilités. Comment créer les conditions d’un monde plus juste. Flammarion.

Passeggi, M. C. (2011). A experiência em formação. Educação, 2(34), 147-156.

Pineau, G. (1996). Les histoires de vie comme art formateur de l’existence. Pratiques de formation/Analyses, 31, 65-80.

Pineau, G., & Michelle, M. (Eds.). (1983). Produire sa vie. Autoformation et autobiographie. Téraèdre.

Porter, R. (2000). The Creation of the Modern World: The Untold Story of the British Enlightenment. W.W. Norton.

Ricoeur, P. (1988). L’identité narrative. Revue Esprit, 295-306.

Roberts, B. (2002). Biographical Research. Open University Press.

Rugira, J. M. (No prelo). Créer une communauté accueillante, apprenante et dialoguante: quelques considérations pédagogiques et paradigmatiques au cœur de la maitrise en étude des pratiques psychosociales. Em P. Galvani (Ed.). Démarches de recherche réflexive en étude des pratiques psychosociales. UQAR.

Scott-Bauman, A. (2010). A Community of Inquiry: talking to Muslims. Em M. Ferrar. The study of Islam within social science curricula in UK universities: Case Studies, 1 Project Report. Centre for Sociology, Anthropology and Politics (C-SAP) to the Higher Education Academy’s (HEA). https://www.academia.edu/1746750/The_study_of_Islam_within_social_science_curricula

Shields, P. M. (2003). The Community of Inquiry: Classical Pragmatism and Public Administration. Administration & Society, 35(5), 510–538. https://doi.org/10.1177/0095399703256160

Publicado

03.07.2023

Como Citar

Lechner, E. (2023). Dimensões coletivas do trabalho biográfico como pesquisa-formação: oficinas biográficas em foco. Linhas Crí­ticas, 29, e47346. https://doi.org/10.26512/lc29202347346

Edição

Seção

Dossiê | Pesquisa narrativa no fazer ordinário da docência: múltiplas perspectivas

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.